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sutiãs

estrofião | n. m.

Faixa usada na Antiguidade para apoiar ou acondicionar os seios....


porta-seios | n. m. 2 núm.

Peça de vestuário feminino destinado a acomodar os seios....


caicai | adj. 2 g. n. m. | n. m.

Diz-se de ou peça de roupa feminina, justa ao tronco, que cobre sobretudo o peito, sem alças nem mangas (ex.: caicai estampado; biquíni caicai) [Equivalente no português do Brasil: tomara-que-caia.]...


alça | n. f.

Tira de tecido ou de outro material que passa pelos ombros, usada para segurar certas peças de roupa (ex.: vestido de alças cruzadas; sutiã com alças de silicone)....


sutiã | n. m.

Peça de roupa interior destinada a apoiar ou acondicionar os seios....


califom | n. m.

Peça de roupa interior destinada a apoiar ou acondicionar os seios....


copa | n. f. | n. f. pl.

Vaso para beber, com pouco fundo e boca larga....


tomara-que-caia | adj. 2 g. 2 núm. n. m. 2 núm. | n. m. 2 núm.

Diz-se de ou peça de roupa feminina, justa ao tronco, que cobre sobretudo o peito, sem alças nem mangas (ex.: vestido tomara-que-caia). [Equivalente no português de Portugal: caicai.]...



Dúvidas linguísticas



As palavras Malanje, Uíje, Cassanje, etc., levam a letra g ou j ?
Os topónimos angolanos referidos deverão ortografar-se correctamente nas formas Malanje, je e Caçanje (esta última grafia corresponde também ao nome comum caçanje).

É esta a grafia registada nas principais obras de referência para o português europeu, nomeadamente no Tratado de Ortografia da Língua Portuguesa (Coimbra: Atlântida Editora, 1947) e no Vocabulário da Língua Portuguesa (Coimbra: Coimbra Editora, 1966), de Rebelo Gonçalves, ou no Grande Vocabulário da Língua Portuguesa, de José Pedro Machado (Lisboa: Âncora Editora, 2001). Apesar disso, é esmagadora a ocorrência de grafias alternativas como *Malange, *Uíge, *Cassange ou *Cassanje (o asterisco indica incorrecção, de acordo com as obras de referência para a ortografia e com a tradição lexicográfica).

É de referir que com o Acordo Ortográfico de 1990 (nomeadamente na Base III) não há qualquer alteração a este respeito.




Em palavras como emagrecer e engordar as terminações -er e -ar são sufixos ou desinências verbais de infinitivo? Se são o último caso, essas palavras não podem ser consideradas derivações parassintéticas...ou podem?
As terminações verbais -er e -ar são compostas pela junção de -e- (vogal temática da 2.ª conjugação) ou -a- (vogal temática da 1.ª conjugação), respectivamente, à desinência de infinitivo -r. Destas duas terminações, apenas -ar corresponde a um sufixo, pois no português actual usa-se -ar para formar novos verbos a partir de outras palavras, normalmente de adjectivos ou de substantivos, mas não se usa -er. Apesar de os sufixos de verbalização serem sobretudo da primeira conjugação (ex.: -ear em sortear, -ejar em relampaguejar, -izar em modernizar, -icar em adocicar, -entar em aviventar), há alguns sufixos verbais da segunda conjugação, como -ecer. Este sufixo não entra na formação do verbo emagrecer, mas entra na etimologia de outros verbos formados por sufixação (ex.: escurecer, favorecer, fortalecer, obscurecer, robustecer, vermelhecer) ou por prefixação e sufixação simultâneas (ex.: abastecer, abolorecer, amadurecer, empobrecer, engrandecer, esclarecer).

Dos verbos que menciona, apenas engordar pode ser claramente considerado derivação parassintética, uma vez que resulta de prefixação e sufixação simultâneas: en- + gord(o) + -ar. O verbo emagrecer deriva do latim emacrescere e não da aposição de prefixo e sufixo ao adjectivo magro.


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