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surfares

baza | interj.

Expressão usada para incitar a retirada ou saída (ex.: baza jantar fora; baza lá, que o tempo está fixe para surfar)....


set | n. m.

Conjunto de objectos usados numa função ou actividade (ex.: set de barbear; set de pneus; set de talheres)....


quebra-coco | n. m.

Onda que se forma após a onda principal e que rebenta rapidamente em cima da areia (ex.: os quebra-cocos podem dificultar a prática de surfe)....


flat | n. m. | adj. 2 g.

Apartamento....


entubar | v. tr. e pron. | v. tr. | v. tr. e intr.

Dar ou tomar a forma de tubo (ex.: entubou a chapa metálica; a folha entubou-se)....


surfar | v. tr.

Praticar surfe....


surfista | n. 2 g.

Pessoa que pratica o surfe....


rabeta | n. f. | n. m. | adj. 2 g.

Pequena Ave passeriforme (Motacilla alba) da família dos motacilídeos, insectívora, de dorso cinzento, topo da cabeça e pescoço pretos, cara e ventre brancos, cauda comprida e baloiçante, com plumagem branca, preta e cinzenta....


offshore | n. m. | adj. 2 g. 2 núm.

Zona ou estabelecimento financeiros estabelecidos não submetidos à legislação do país em que se encontram (ex.: aumenta o investimento estrangeiro proveniente de offshores)....


bodysurf | n. m.

Actividade ou desporto aquático em que se procura deslizar numa vaga de rebentação sem qualquer prancha ou suporte, apenas com o corpo e, eventualmente, barbatanas....


kitesurf | n. m.

Actividade ou desporto aquático que consiste em se deslocar sobre uma prancha, com tracção do vento através de uma estrutura que se assemelha a um papagaio gigante ou a um parapente, a que o praticante está preso pela cintura....


windsurf | n. m.

Actividade ou desporto aquático que consiste em se deslocar sobre uma prancha com vela....


surf | n. m.

Actividade ou desporto aquático que consiste em manter-se em equilíbrio numa prancha conduzida por uma vaga de rebentação....


surfe | n. m.

Actividade ou desporto aquático que consiste em manter-se em equilíbrio numa prancha conduzida por uma vaga de rebentação....


surfável | adj. 2 g.

Que se pode surfar....


fibragem | n. f.

Acção de revestir de fibra de vidro (ex.: fibragem da prancha de surfe)....



Dúvidas linguísticas



Com a nova terminologia como é classificada a palavra "inverno"? Nome próprio ou comum? Esta dúvida prende-se ao facto de este vocábulo passar a ser escrito com letra minúscula por força do novo acordo ortográfico.
A classificação da palavra "inverno" não muda com a aplicação do Acordo Ortográfico de 1990, pois este acordo visa alterar apenas a ortografia e não a classificação das classes de palavras.

Para além da convenção de usar maiúsculas em início de frase e das opções estilísticas de cada utilizador da língua, o uso de maiúsculas está previsto pelos documentos legais que regulam a ortografia do português (o Acordo Ortográfico de 1990, ou, anteriormente, o Acordo Ortográfico de 1945, para o português europeu, e o Formulário Ortográfico de 1943, para o português do Brasil).

O Acordo Ortográfico de 1990 deixou de obrigar as maiúsculas, por exemplo, nas estações do ano, mas deve referir-se que o Acordo Ortográfico de 1945 também não obrigava a maiúscula inicial nas palavras "inverno", "primavera", "verão" e "outono" nos significados que não correspondem a estações do ano (ex.: o menino já tem 12 primaveras [=anos]; este ano não tivemos verão [=tempo quente]; o outono da vida).

Um nome próprio designa um indivíduo ou uma entidade única, específica e definida. Antes ou depois da aplicação do Acordo Ortográfico de 1990, a palavra "inverno" tem um comportamento que a aproxima de um nome comum, pois admite restrições (ex.: tivemos um inverno seco ) e pode variar em número (ex.: já passámos vários invernos no Porto), havendo inclusivamente uma acepção da palavra em que é sinónima de "ano" (ex.: era um homem já com muitos invernos).

A reflexão acima aplica-se a outras divisões do calendário (nomeadamente nomes de meses e outras estações do ano).




Como se lê/escreve a palavra x-acto com o novo acordo ortográfico?

A palavra X-Acto corresponde originalmente a uma marca comercial e é pronunciada correntemente em português como (chizáto), sem articulação do som da consoante -c-. Por se tratar de um nome comercial, e segundo a Base XXI do Acordo Ortográfico de 1990, as regras ortográficas não se aplicam.

Outra grafia para designar o mesmo objecto é xis-acto, que corresponde a uma adaptação aos padrões do português, fenómeno muito comum em aportuguesamentos. Esta forma, que já não corresponde à marca registada, já torna possível a aplicação das novas regras ortográficas (cf. Base IV do Acordo Ortográfico de 1990), o que justifica passar a escrever-se xis-ato com aplicação da nova ortografia.

Tratando-se uma palavra de origem estrangeira, derivada de uma marca comercial, com uma grafia pouco comum no sistema ortográfico do português, não deixa de ser interessante que pesquisas em corpora e em motores de busca revelem ocorrências das formas xizato (em maior número até do que xizacto), o que demonstra a tendência que os falantes sentem de aproximar termos estrangeiros aos padrões da língua portuguesa.

Outros casos de palavras que sofreram o mesmo processo incluem, por exemplo, chiclete, fórmica, gilete, jipe, lambreta, licra, óscar, pírex, polaróide, rímel, tartã ou vitrola. Estas e outras palavras tornaram-se nomes comuns, ainda que originalmente derivadas de marcas comerciais, e integraram-se no sistema da língua com maiores ou menores alterações.



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