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suplantardes

xógum | n. m.

Líder militar supremo, no Japão, que chegou a suplantar o poder do imperador....


antigo | adj. | n. m. | n. m. pl.

Que existiu outrora....


xogum | n. m.

Líder militar supremo, no Japão, que chegou a suplantar o poder do imperador....


suplantador | adj. n. m.

Que ou aquele que suplanta....


competência | n. f.

Direito, faculdade legal que um funcionário ou um tribunal têm de apreciar e julgar um pleito ou questão....


competir | v. tr. e intr. | v. tr.

Lutar por algo ou alguém contra um adversário; entrar em competição....


desbancar | v. tr.

Ganhar ao jogo o dinheiro da banca....


meter | v. tr. | v. intr. | v. pron.

Pôr dentro....


sobrelevar | v. tr. e pron. | v. tr. e intr. | v. tr. | v. tr., intr. e pron.

Exceder em altura; ser mais alto (ex.: a ermida sobreleva a aldeia; o castelo sobreleva-se à cidade)....


suplantar | v. tr. | v. tr. e pron.

Deitar abaixo....


enterrar | v. tr.

Meter debaixo da terra....


chinelo | n. m.

Sapato caseiro sem salto nem tacão....


sobreelevar | v. tr. e intr. | v. tr. | v. tr., intr. e pron.

Exceder em altura; ser mais alto (ex.: a ermida sobreleva a aldeia; o castelo sobreleva-se à cidade)....


superar | v. tr. e pron. | v. tr.

Ser superior a ou ser melhor do que (ex.: superar o medo; ela supera-se e consegue melhores marcas)....


ofuscar | v. tr. | v. pron.

Tornar fusco; escurecer....


obscurecer | v. tr. | v. intr. e pron.

Tornar obscuro....


escurecer | v. tr. | v. intr. | v. intr. e pron.

Tornar escuro ou ais escuro....



Dúvidas linguísticas



Negocia ou negoceia? Em português de Portugal, a 3ª pessoa do singular do Presente do Indicativo é negocia ou negoceia? Aprendi na escola (portuguesa) e sempre disse negoceia e qual o meu espanto que aqui, na Priberam, aparece o vocábulo negocia na conjugação do verbo. Como no corrector de português de Portugal a expressão Ele negocia não apresenta erro, deduzo que as duas formas estarão correctas. Se por aqui, no Brasil, o termo usado é negocia, pergunto qual o termo que um português deve aplicar.
No português de Portugal é aceite a dupla conjugação do verbo negociar nas formas do presente do indicativo (negocio/negoceio, negocias/negoceias, negocia/negoceia, negociam/negoceiam), do presente do conjuntivo (negocie/negoceie, negocies/negoceies, negocie/negoceie, negociem/negoceiem) e do imperativo (negocia/negoceia, negocie/negoceie, negociem/negoceiem), ao contrário do português do Brasil, que apenas permite a conjugação com a vogal temática -i- e não com o ditongo -ei- (negocio, negocias, etc.).

A mesma diferença de conjugação entre as duas normas do português (europeia e brasileira) apresentam os verbos derivados de negociar (desnegociar, renegociar), bem como os verbos agenciar, cadenciar, comerciar, diligenciar, licenciar, obsequiar e premiar.




Das seguintes, que forma está correcta? a) Noventa por cento dos professores manifestaram-se. b) Noventa por cento dos professores manifestou-se.
A questão que nos coloca não tem uma resposta peremptória, originando muitas vezes dúvidas quer nos falantes quer nos gramáticos que analisam este tipo de estruturas.

João Andrade Peres e Telmo Móia, na sua obra Áreas Críticas da Língua Portuguesa (Lisboa, Editorial Caminho, 1995, pp. 484-488), dedicam-se, no capítulo que diz respeito aos problemas de concordância com sujeitos de estrutura de quantificação complexa, à análise destes casos com a expressão n por cento seguida de um nome plural. Segundo eles, nestes casos em que se trata de um numeral plural (ex.: noventa) e um nome encaixado também plural (professores), a concordância deverá ser feita no plural (ex.: noventa por cento dos professores manifestaram-se), apesar de referirem que há a tendência de alguns falantes para a concordância no singular (ex.: noventa por cento dos professores manifestou-se). Nos casos em que a expressão numeral se encontra no singular, a concordância poderá ser realizada no singular (ex.: um por cento dos professores manifestou-se) ou no plural, com o núcleo nominal encaixado (ex.: um por cento dos professores manifestaram-se). Há, no entanto, casos, como indicam os mesmos autores, em que a alternância desta concordância não é de todo possível, sendo apenas correcta a concordância com o núcleo nominal que segue a expressão percentual (ex.: dez por cento do parque ardeu, mas não *dez por cento do parque arderam).

Face a esta problemática, o mais aconselhável será talvez realizar a concordância com o nome que se segue à expressão "por cento", visto que deste modo nunca incorrerá em erro (ex.: noventa por cento dos professores manifestaram-se, um por cento dos professores manifestaram-se, dez por cento da turma reprovou no exame, vinte por cento da floresta ardeu). De acordo com Evanildo Bechara, na sua Moderna Gramática Portuguesa (Rio de Janeiro: Editora Lucerna, 2002, p. 566), esta será também a tendência mais comum dos falantes de língua portuguesa.


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