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superlativado

benévolo | adj.

Que deseja bem aos outros....


célebre | adj. 2 g.

Que tem grande fama....


credível | adj. 2 g.

Em que se pode crer....


crível | adj. 2 g.

Em que se pode crer....


dúctil | adj. 2 g.

Que pode ser estendido na fieira ou a martelo sem se quebrar....


Brilhante, deslumbrante, esplendoroso....


fácil | adj. 2 g. | adv.

Que não custa a fazer; que se obtém ou se consegue sem grande trabalho (ex.: é fácil montar esse móvel; há instrumentos musicais mais fáceis de tocar)....


frágil | adj. 2 g.

Quebradiço....


Que tem um estilo rebuscado no discurso ou no uso das palavras....


impróvido | adj.

Que não mostra providência ou prudência....


glabro | adj.

Desprovido de pêlos ou barba....


incredível | adj. 2 g.

Que não pode ser acreditado; em que não se pode acreditar....


indócil | adj. 2 g.

Não dócil; falto de docilidade....


indúctil | adj. 2 g.

Que não é dúctil....


insalubre | adj. 2 g.

Que não é bom para a saúde (ex.: ambiente insalubre; condições de trabalho precárias e insalubres)....


magnífico | adj.

Que causa imensa admiração pelas suas qualidades ou atributos....


manso | adj. | adv.

Que não é bravo....



Dúvidas linguísticas



O particípio passado de imprimir é imprimido?! Que aconteceu ao impresso?!
De facto, impresso também é particípio passado de imprimir, pois este é um verbo que admite mais de um particípio passado, empregando-se geralmente esta forma com os auxiliares ser ou estar e a forma imprimido com os auxiliares ter ou haver.

Cunha e Cintra, na Nova Gramática do Português Contemporâneo [Lisboa: Ed. João Sá da Costa, 1998, p. 442], sugerem que o verbo imprimir só tem duplo particípio quando significa ‘estampar, gravar’, com o exemplo Este livro foi impresso em Portugal, e não quando significa ‘imprimir movimento’, com o exemplo Foi imprimida enorme velocidade ao carro).




Fui eu quem atirou nele ou fui eu quem atirei nele: qual é o correto e por que motivo?
Na frase em questão há duas orações, uma oração principal (fui eu) e uma oração subordinada relativa (quem atirou nele), que desempenha a função de predicativo do sujeito. O sujeito da primeira oração é o pronome eu e o sujeito da segunda é o pronome relativo quem. Este pronome relativo equivale a ‘a pessoa que’ e não concorda com o seu antecedente, pelo que, na oração subordinada, o verbo deverá concordar com este pronome de terceira pessoa (quem atirou nele) e não com o sujeito da oração principal (*fui eu quem atirei nele). Esta última construção é incorrecta, como se indica através de asterisco (*), pois apresenta uma concordância errada.

Relativamente à frase correcta (Fui eu quem atirou nele) pode colocar-se uma outra opção: Fui eu que atirei nele. Esta última frase seria também uma opção correcta, mas trata-se de uma construção diferente: contém igualmente duas orações, e da primeira oração (fui eu) depende também uma oração subordinada relativa (que atirei nele), mas esta é introduzida pelo pronome relativo que. Este pronome relativo, ao contrário do pronome quem, concorda obrigatoriamente com o antecedente nominal ou pronominal existente na oração anterior, no caso, o pronome eu, pelo que o verbo terá de estar na primeira pessoa (eu que atirei).

Do ponto de vista semântico, as frases Fui eu quem atirou nele e Fui eu que atirei nele equivalem a Eu atirei nele (que contém apenas uma oração), mas correspondem a uma construção sintáctica com duas orações, para focalizar ou dar maior destaque ao sujeito eu.


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