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sobrevalorização

logicismo | n. m.

Tendência para utilizar os métodos de lógica ou de os sobrevalorizar em detrimento de outros....


economicismo | n. m.

Sobrevalorização dos aspectos económicos....


hipervalorizar | v. tr. e pron.

Valorizar ou valorizar-se em excesso....


sobrevalorizar | v. tr. | v. tr. e pron.

Atribuir valor ou preço mais alto do que o normal ou plausível....


sobrevalorar | v. tr. e pron.

O mesmo que sobrevalorizar....


Que se sobrevalorizou; a que se atribui valor excessivo (ex.: taxas de câmbio sobrevalorizadas; filme muito sobrevalorizado)....


Que se supervalorizou; a que se atribui valor excessivo (ex.: moeda supervalorizada; hotel supervalorizado)....


Que se subvalorizou ou a que não se dá o valor devido....


megalomania | n. f.

Transtorno psicológico de quem tem uma imagem exageradamente sobrevalorizada de si, do seu poder ou das suas capacidades ou qualidades....


Que sobrevaloriza (ex.: comportamentos sobrevalorizadores da sua pessoa)....



Dúvidas linguísticas



O particípio passado de imprimir é imprimido?! Que aconteceu ao impresso?!
De facto, impresso também é particípio passado de imprimir, pois este é um verbo que admite mais de um particípio passado, empregando-se geralmente esta forma com os auxiliares ser ou estar e a forma imprimido com os auxiliares ter ou haver.

Cunha e Cintra, na Nova Gramática do Português Contemporâneo [Lisboa: Ed. João Sá da Costa, 1998, p. 442], sugerem que o verbo imprimir só tem duplo particípio quando significa ‘estampar, gravar’, com o exemplo Este livro foi impresso em Portugal, e não quando significa ‘imprimir movimento’, com o exemplo Foi imprimida enorme velocidade ao carro).




Como se designam as palavras que derivam do mesmo étimo latino como mágoa, mancha e mácula?
As palavras mágoa, mancha e mácula (a este grupo poderia acrescentar-se as palavras malha e mangra) são exemplos de palavras divergentes, isto é, palavras com o mesmo étimo latino (macula, -ae) que evoluiu para várias formas diferentes. Neste caso específico, as palavras mágoa, mancha, malha ou mangra chegaram ao português por via popular, apresentando cada uma delas diferentes fenómenos regulares de evolução: mágoa sofreu a queda do -l- intervocálico e a sonorização do -c- intervocálico (macula > *macua > *magua > mágoa); mancha sofreu a nasalização do primeiro -a-, a queda do -u- intervocálico e a palatalização do grupo consonântico -cl- (macula > *mãcula > *mãcla > mancha); malha sofreu a queda do -u- intervocálico e a palatalização do grupo consonântico -cl- em -lh- (macula > *macla > malha); mangra sofreu a nasalização do primeiro -a-, a queda do -u- intervocálico, o rotacismo do -l- e a sonorização do -c- (macula > *mãcula > *mãcla > *mãcra > mangra). A palavra mácula chegou ao português por via erudita, apresentando uma forma quase idêntica ao étimo latino.

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