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sintética

prolixo | adj.

Que usa demasiadas palavras (ex.: autora prolixa)....


resumido | adj.

Que se resumiu; abreviado; sintético....


sintético | adj.

Que exprime relações gramaticais através de afixos ou alterações na estrutura das palavras, por oposição a analítico (ex.: língua sintética, superlativo absoluto sintético)....


sucinto | adj.

Dito com poucas palavras....


maleico | adj.

Diz-se de um ácido ( C4H4O4), isómero do ácido fumárico, usado na produção de resinas sintéticas....


-érrimo | suf.

Sufixo que indica valor superlativo, na formação de adjectivos superlativos sintéticos irregulares (ex.: chiquérrimo; glabérrimo)....


-imo | suf.

Sufixo átono que indica valor superlativo, na formação de adjectivos superlativos sintéticos irregulares (ex.: fragílimo; indocílimo)....


-íssimo | suf.

Sufixo que indica valor superlativo, na formação de adjectivos e advérbios superlativos sintéticos regulares (ex.: muitíssimo; obrigadíssimo; pertíssimo; suspicacíssimo)....


bandoleira | n. f.

Correia, geralmente de couro, tecido ou material sintético, presa longitudinalmente a um utensílio, que serve para o suspender ou transportar ao ombro ou a tiracolo (ex.: bandoleira regulável de carabina)....


banjo | n. m.

Instrumento de cordas, oriundo da América do Norte, composto por um aro de madeira ou metal, coberto por pele ou película sintética, e dotado de braço longo e fino....


enchido | adj. | n. m.

Alimento feito geralmente à base de carne cortada ou picada que é temperada e ensacada em tripa natural ou sintética. (Equivalente no português do Brasil: embutido.)...


pelúcia | n. f.

Tecido natural ou sintético de lã, seda ou algodão, felpudo de um dos lados....


polímero | adj. | n. m.

Macromolécula resultante da união de moléculas mais pequenas. (Os polímeros naturais incluem materiais como o âmbar ou a celulose; os polímeros sintéticos são usados na produção de plástico, silicone, borracha sintética, etc.)...


poliuretano | n. m.

Polímero que contém uretano (O poliuretano apresenta diferentes tipos de dureza e densidade, sendo usado no fabrico de espumas, estofos, adesivos, plásticos, borrachas sintéticas, tintas, vernizes, etc.)....


jérsei | n. m.

Tecido de malha, fino, macio e elástico, feito de lã, algodão e fibras sintéticas [Foi fabricado pela primeira vez na ilha de Jersey, dependência da coroa britânica, onde era usado por pescadores]....


edredão | n. m.

Cobertura acolchoada para cama, com enchimento de penas, algodão ou fibras sintéticas (ex.: edredão de penas)....


esqui | n. m.

Espécie de patim comprido, de madeira, metal ou material sintético, para andar ou deslizar na neve....



Dúvidas linguísticas



Como se designa algo que escraviza? Os termos escravizante e escravizador não aparecem no dicionário.
Nenhum dicionário regista de modo exaustivo o léxico de uma língua e o Dicionário Priberam da Língua Portuguesa (DPLP) não é excepção. Apesar de não se encontrarem registadas no DPLP, as palavras escravizador e escravizante podem ser encontradas noutros dicionários de língua portuguesa com o significado “que escraviza”.

Estas duas palavras são formadas com dois dos sufixos mais produtivos do português (-ante e -dor), pelo que é sempre possível formar correctamente novas palavras com estes sufixos (normalmente a partir de verbos) que não se encontram registadas em nenhum dicionário.




Se entre vogais s vale z, o porquê de cozinha e certeza se escreverem com z e não s e o porquê de casa se escrever com s e não com z? Porquê, por exemplo, vaso, casinha, casita, vasito com s entre duas vogais e porquê, por exemplo, leãozinho, leãozito, cãozinho?
A ortografia do português, como a ortografia de qualquer língua, é um conjunto de regras convencionadas e artificiais que procuram reflectir o sistema fonológico e morfológico da língua, em muitos casos com invocação de motivos etimológicos, desconhecidos da maioria dos utilizadores da língua. Por este motivo, são normalmente os utilizadores da língua que mais lêem e escrevem quem melhor domina a ortografia, por desenvolverem uma memória e uma prática ortográfica.

A ortografia portuguesa só começou a ter alguma estabilidade a partir do final do séc. XIX, com o início das reformas ortográficas. A instabilidade anterior a esta altura poderá facilmente ser verificada em textos antigos, em dicionários etimológicos ou em dicionários com formas históricas, como o Dicionário Houaiss (edição brasileira da Editora Objetiva, 2001; edição portuguesa do Círculo de Leitores, 2002). Poderá verificar, por exemplo, que a grafia de casa se encontra atestada como casa em 1221, como quasa, em 1278, como caza, em 1352 ou como cassa, no séc. XIV. Este é apenas um exemplo, mas é possível encontrar casos afins, até no séc. XX, de grafias que nos parecerão muito estranhas, atendendo à ortografia actual, fixada sobretudo a partir da década de 40 do séc. XX, com o Acordo Ortográfico de 1945, para o português europeu e com o Formulário Ortográfico de 1943, para o português do Brasil.

A juntar a estes factores, e também decorrente deles, há o facto de a relação entre os sinais gráficos (as letras) e os sons por eles representados não serem unívocos. Para uma letra (ex.: s) pode então haver várias pronúncias (ex.: [s] em sal, [z] em casa, [S] em cais, [Z] em mesmo) e para um som (ex.: [s]) pode haver várias grafias (ex. sal, massa, macio, coçar, trouxe). Apesar do que foi dito anteriormente, há ortografias que decorrem de processos regulares de derivação etimológica, em muitos casos a partir do latim. Desta forma, o facto de a letra -s- se pronunciar [z] em contextos intervocálicos não invalida que a letra -z- possa ocorrer nesses mesmos contextos, por motivos etimológicos, sobretudo ligados à transformação, na passagem do latim ao português, de consoantes oclusivas latinas (o -c- latino tinha valor de [k]) em consoantes sibilantes antes das letras -e- e -i- (ex.: gallicia > galiza; judiciu(m) > juízo; luce(m) > luz; minacia > ameaça). Este fenómeno, designado assibilação, é comum a várias línguas neolatinas (ex.: judiciu(m) > judicieux [francês], juicio [espanhol]; minacia > menace [francês], amenaza [espanhol]).

Os últimos exemplos apresentados na dúvida colocada são diminutivos e apresentam dois sufixos distintos apostos à palavra ou ao radical. Nos casos de cão > cãozinho e de leão > leãozinho, leãozito, são utilizados os sufixos -zinho ou -zito. Nos casos de casa > casinha, casita e de vaso > vasito, aos radicais de cada uma das palavras foram acrescentados os sufixos -inho ou -ito e o -s- que aparece nestas palavras pertence ao radical e não ao sufixo diminutivo. Sobre os sufixos diminutivos, consulte ainda a resposta diminutivos (I).



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