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sintoma

espúrio | adj.

A que faltam os sintomas característicos ou habituais (ex.: anemia espúria)....


incipiente | adj. 2 g.

Que começa; que está no princípio (ex.: os sintomas ainda são incipientes)....


larvado | adj.

Diz-se da febre intermitente que se manifesta por sintomas periódicos diferentes dos que vulgarmente aparecem....


latente | adj. 2 g.

Diz-se das doenças que não apresentam sintomas aparentes....


Diz-se dos sinais ou sintomas próprios de cada doença....


anético | adj.

Que diminui a intensidade de doença ou de sintomas....


atípico | adj.

Que não tem as características consideradas normais ou mais comuns (ex.: comportamento atípico; sintomas atípicos)....


meníngeo | adj.

Relativo a meninge (ex.: exsudato meníngeo; hemorragia meníngea; sintomas meníngeos)....


Que ainda não apresenta sintomas (ex.: paciente pré-sintomático)....


Que é relativo a muitos sintomas (ex.: medicamento multissintomático; quadro multissintomático)....


Que não apresenta sintomas (ex.: paciente assintomático)....


expectação | n. f.

Método que consiste em deixar actuar as defesas do organismo e cumprir apenas as medidas de higiene e de dietética, quando os sintomas de uma doença não são suficientemente claros para determinar um tratamento....


furor | n. m.

Sintoma de certos delírios....


psiconeurose | n. f.

Conjunto das afecções psíquicas cujos sintomas são a expressão simbólica de conflitos entre o Ego e o Id, tendo as suas origens na infância....


repertório | n. m.

Conjunto de sintomas de certas doenças, especialmente reumáticas....


sintoma | n. m.

Sinal que indica uma doença ou mudança no curso de uma doença....


trilogia | n. f.

Conjunto de três sintomas ou anomalias característico de uma doença ou condição patológica....



Dúvidas linguísticas



Seríssimo ou seriíssimo?
Ambas as formas seríssimo e seriíssimo podem ser consideradas correctas como superlativo absoluto sintético do adjectivo sério.

O superlativo absoluto sintético simples, isto é, o grau do adjectivo que exprime, através de uma só palavra, o elevado grau de determinado atributo, forma-se pela junção do sufixo -íssimo ao adjectivo (ex.: altíssimo).

No caso de grande número de adjectivos terminados em -eio e em -io, a forma gerada apresenta geralmente dois ii, um pertencente ao adjectivo, o outro ao sufixo (ex.: cheiíssimo, feiíssimo, maciíssimo, vadiíssimo).

Há alguns adjectivos, porém, como sério, que podem gerar duas formas de superlativo absoluto sintético: seriíssimo ou seríssimo. No entanto, como é referido por Celso Cunha e Lindley Cintra na sua Nova Gramática do Português Contemporâneo (Lisboa: Edições Sá da Costa, 1998, p. 260), parece haver uma maior aceitação das formas com apenas um i: “Em lugar das formas superlativas seriíssimo, necessariíssimo e outras semelhantes, a língua actual prefere seríssimo, necessaríssimo, com um só i”. O mesmo sucede com necessário, ordinário, precário ou sumário, por exemplo.




Meia voz ou meia-voz? Nas buscas que fiz encontrei meia voz usado comummente em Portugal e meia-voz usado no Brasil.
O registo lexicográfico não é unânime no registo de palavras hifenizadas (ex.: meia-voz) versus locuções (ex.: meia voz), como se poderá verificar pela consulta de algumas obras de referência para o português. Assim, podemos observar que é registada a locução a meia voz, por exemplo, no Vocabulário da Língua Portuguesa, de Rebelo GONÇALVES (Coimbra: Coimbra Editora, 1966), no Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea da Academia das Ciências de Lisboa (Lisboa: Editorial Verbo, 2001), no Novo Dicionário Aurélio (Curitiba: Editora Positivo, 2004); esta é também a opção do Dicionário Priberam da Língua Portuguesa, na entrada voz. Por outro lado, a palavra hifenizada meia-voz surge registada no Dicionário Houaiss (Lisboa: Círculo de Leitores, 2002).

Esta falta de consenso nas obras lexicográficas é consequência da dificuldade de uso coerente do hífen em português (veja-se a este respeito a Base XV do Acordo Ortográfico de 1990 ou o texto vago e pouco esclarecedor da Base XXVIII do Acordo Ortográfico de 1945 para a ortografia portuguesa). Um claro exemplo da dificuldade de registo lexicográfico é o registo, pelo Grande Dicionário da Língua Portuguesa (Porto: Porto Editora, 2004), da locução a meia voz no artigo voz a par do registo da locução a meia-voz no artigo meia-voz.


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