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simplório

aboleimado | adj.

Que é parvo, simplório, palerma....


Davo é na comédia latina o tipo de escravo dedicado, mas simplório e bonacheirão, enquanto Édipo é o tipo de espírito vivo e subtil capaz de adivinhar enigmas, como adivinhou o da esfinge....


coio | n. m. | adj.

Seixo, pedra miúda....


matarruano | n. m.

Pessoa rude ou pouco sofisticada....


louraça | n. 2 g.

Pessoa de cabelo louro....


pax-vóbis | n. m. 2 núm.

Pessoa condiderada simplória e pacífica....


chapetão | adj. n. m.

Que ou o que é inexperiente ou muito ingénuo....


lapantana | adj. 2 g. n. 2 g.

Que ou quem é muito crédulo....


pacóvio | adj. n. m.

Que ou quem é considerado ingénuo ou aparvalhado....


panaca | adj. 2 g. n. 2 g.

Que ou pessoa que se considera simplória ou ingénua....


crendeiro | adj. n. m.

Simplório, ingénuo, crédulo....


vacilão | adj. n. m.

Que ou quem é muito ingénuo, sendo facilmente enganado....


pobre | adj. 2 g. | adj. 2 g. n. 2 g. | n. 2 g.

Simplório, ingénuo, tolo....


tolo | adj. n. m. | adj.

Que ou o que se considera simplório ou ingénuo (ex.: foi tola por se ter deixado enganar; disse que ele era um tolo por ter acreditado na história)....


cafona | adj. 2 g. n. 2 g.

Que ou quem é simplório ou provinciano....



Dúvidas linguísticas



Seríssimo ou seriíssimo?
Ambas as formas seríssimo e seriíssimo podem ser consideradas correctas como superlativo absoluto sintético do adjectivo sério.

O superlativo absoluto sintético simples, isto é, o grau do adjectivo que exprime, através de uma só palavra, o elevado grau de determinado atributo, forma-se pela junção do sufixo -íssimo ao adjectivo (ex.: altíssimo).

No caso de grande número de adjectivos terminados em -eio e em -io, a forma gerada apresenta geralmente dois ii, um pertencente ao adjectivo, o outro ao sufixo (ex.: cheiíssimo, feiíssimo, maciíssimo, vadiíssimo).

Há alguns adjectivos, porém, como sério, que podem gerar duas formas de superlativo absoluto sintético: seriíssimo ou seríssimo. No entanto, como é referido por Celso Cunha e Lindley Cintra na sua Nova Gramática do Português Contemporâneo (Lisboa: Edições Sá da Costa, 1998, p. 260), parece haver uma maior aceitação das formas com apenas um i: “Em lugar das formas superlativas seriíssimo, necessariíssimo e outras semelhantes, a língua actual prefere seríssimo, necessaríssimo, com um só i”. O mesmo sucede com necessário, ordinário, precário ou sumário, por exemplo.




Qual a forma correcta de colocar a frase: informamos que o seu cheque nos foi devolvido ou informamos que o seu cheque foi-nos devolvido.
Das construções frásicas que refere, a mais correcta é a que usa a próclise, isto é, a que apresenta o clítico antes da flexão do verbo ser (informamos que o seu cheque nos foi devolvido), visto que existe nesta frase uma conjunção subordinativa completiva (a conjunção que), responsável pela atracção do clítico para antes da locução verbal.

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