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sebáceo

sebáceo | adj.

Que produz ou contém sebo ou matéria gordurosa (ex.: glândula sebácea; quisto sebáceo)....


Relativo aos pêlos e às glândulas sebáceas (ex.: folículo pilossebáceo)....


Relativo à mistura de água e gordura, segregadas pelas glândulas sudoríparas e sebáceas, que normalmente cobre a pele (ex.: barreiras hidrolipídicas; camada hidrolipídica; manto hidrolipídico)....


tricoma | n. m.

Empastamento dos cabelos, pela acumulação de matéria sebácea, parasitas e pó....


acne | n. f. ou m.

Nome comum a várias doenças cutâneas, resultantes da inflamação das glândulas sebáceas ou dos folículos sebáceos (ex.: acne juvenil)....


éctima | n. m.

Inflamação pustulenta dos folículos sebáceos....


esteatoma | n. m.

Tumor sebáceo, menos duro que o cirro....


Mistura de água e gordura, segregadas pelas glândulas sudoríparas e sebáceas, que normalmente cobre a pele (ex.: restauração do hidrolipídio)....


hidrolípido | n. m.

Mistura de água e gordura, segregadas pelas glândulas sudoríparas e sebáceas, que normalmente cobre a pele (ex.: produção do hidrolípido)....


sebento | adj. | adj. n. m.

Que é da natureza do sebo....


matéria | n. f.

Tudo o que é tangível....


treçolho | n. m.

Pequena inflamação das glândulas sebáceas que surge no bordo das pálpebras....


comedão | n. m.

Pequeno cilindro de matéria gorda que se forma na abertura de algumas glândulas sebáceas....


ponto | n. m. | n. 2 g.

Porção de fio que fica entre duas pontadas de agulha ou em cada furo de sovela....


sebo | n. m. | interj.

Substância produzida pelas glândulas sebáceas que protegem a pele....


cravo | n. m.

Prego de ferradura....


calaza | n. f.

Ponto da semente por onde se alimenta o embrião....


hordéolo | n. m.

Pequena inflamação das glândulas sebáceas que surge no bordo das pálpebras....


terçol | n. m.

Pequena inflamação das glândulas sebáceas que surge no bordo das pálpebras....



Dúvidas linguísticas



o primeiro "e" de brejeiro é aberto ou fechado?
De acordo com os dicionários de língua portuguesa que registam a transcrição fonética das palavras, como o Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea da Academia das Ciências de Lisboa ou o Grande Dicionário Língua Portuguesa, da Porto Editora, o primeiro e de brejeiro lê-se [ɛ], como o e aberto de vela ou neto.

No português de Portugal é comum a elevação e centralização das vogais átonas, como por exemplo a alteração da qualidade da vogal [ɛ] para [i] em pesca > pescar ou vela > veleiro, mas há palavras que mantêm inalterada a qualidade da vogal, sendo este o caso de brejeiro, que mantém a qualidade do e da palavra brejo.




Relativamente às entradas e co- do dicionário, tenho duas dúvidas que gostaria me pudessem esclarecer:
1.ª Em que base do Acordo Ortográfico de 1990 se especifica que as contrações deixam de levar acento grave?
2.ª Se co- leva hífen antes de h, por que motivo é coabitação e não pode ser coerdeiro? Adicionalmente, creio que no Acordo Ortográfico de 1990 se estabelece que co é exceção, e não leva hífen antes de o.
Para maior clareza na nossa resposta às suas questões, mantivemos a sua numeração original:

1. Com o Acordo Ortográfico de 1990, o uso do acento grave em algumas contracções ficou mais restringido.
A Base XXIV do Acordo Ortográfico de 1945, que regia a ortografia portuguesa antes de o Acordo de 1990 entrar em vigor, admitia o acento grave na contracção da preposição a com o artigo definido ou pronome demonstrativo o (e suas flexões) e ainda “em contracções idênticas em que o primeiro elemento é uma palavra inflexiva acabada em a”. É neste contexto que se inseria o acento grave em contracções como prò (de pra, redução de para + o) ou (de ca, conjunção arcaica + o). Segundo o Acordo de 1990 (cf. Base XII), não estão previstos outros contextos para o acento grave para além da contracção da preposição a com as formas femininas do artigo ou pronome demonstrativo o (à, às) e com os demonstrativos aquele e aqueloutro e respectivas flexões (ex.: àquele, àqueloutra).

2. O prefixo co- deverá, como refere, ser seguido de hífen antes de palavra começada por h (cf. Base XVI, 1.º, a), como em co-herdeiro. A justificação para a ausência de hífen em coabitar, coabitação e derivados é o facto de estas palavras, segundo a informação etimológica à nossa disposição, derivarem directamente do latim e não se terem formado no português.

Relativamente à sua última afirmação, de facto, o prefixo co- constitui uma excepção à regra que preconiza o uso do hífen quando o segundo elemento começa pela mesma vogal em que termina o primeiro (cf. Base XVI, 1.º, b); Obs.); isto é, o prefixo co- não será seguido de hífen mesmo se o elemento seguintes começar por o (ex.: coobrigar, ao contrário de micro-ondas).


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