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sandes

francesinha | n. f.

Sandes feita de carnes variadas (fiambre, linguiça, salsicha fresca, etc.) entre fatias de pão de forma, queijo no topo e molho especial, gratinada no forno....


marchar | v. intr.

Ser bem vindo; calhar bem (ex.: uma sandes já marchava)....


misto | adj. | n. m.

Que tem recheio de queijo e fiambre ou presunto (ex.: sandes mista; tosta mista)....


sandocha | n. f.

Conjunto de duas fatias de pão intercaladas por um ou vários alimentos, geralmente fatiados (ex.: o jantar é sopa, uma sandocha e fruta; sandocha de atum com ovo cozido)....


sande | n. f.

Conjunto de duas fatias de pão intercaladas por um ou vários alimentos, geralmente fatiados....


sanduíche | n. f. (PT) / n. m. (BR)

Conjunto de duas fatias de pão intercaladas por um ou vários alimentos, geralmente fatiados (ex.: sanduíche de mortadela; sanduíche de queijo)....


sandes | n. f. 2 núm.

Conjunto de duas fatias de pão intercaladas por um ou vários alimentos, geralmente fatiados (ex.: almocei uma sandes mista e uma salada; o espaço é pequeno, mas tem uma grande variedade de sandes)....



Dúvidas linguísticas



Em https://www.flip.pt/Duvidas.../Duvida-Linguistica/DID/777 vocês concluem dizendo "pois trata-se de uma oração subordinada condicional, introduzida pela conjunção se". Nesse caso, pelas mesmas regras ali expostas, não teria de ser "pois se trata"? O "pois" não atrai nunca próclise?
No português europeu, a conjunção pois não é geralmente um elemento desencadeador de próclise (posição pré-verbal do pronome pessoal átono, ou clítico), a qual, como se referiu na resposta à dúvida posição dos clíticos, está associada a fenómenos gramaticais de negação, quantificação, focalização ou ênfase (vd. Eduardo RAPOSO et al. (orgs.), Gramática do Português, 1.ª ed., vol. II, Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian, 2013, pp. 2241-2242).


Pesquisas em corpora revelam que, na norma europeia, existem casos da conjunção pois com próclise (ex.: As despesas não aumentaram tanto como as receitas, pois se arredondaram em 26 811 contos) mas comprovam também que, estatisticamente, essa conjunção é mais usada com ênclise (posição pós-verbal do pronome pessoal átono), como na frase Em conclusão, as frases que nos enviou enquadram-se no contexto referido na alínea f), pois trata-se de uma oração subordinada condicional, introduzida pela conjunção se. Essa tendência é também corroborada pela seguinte afirmação de Ana Maria Martins, que se debruça sobre o tema na obra acima citada: «As orações explicativas introduzidas por pois (cf. Caps. 34, 35 e 38) apresentam sempre colocação enclítica dos pronomes átonos (desde que a próclise não seja independentemente motivada) [...].» (vd. Eduardo RAPOSO et al. (orgs.), Gramática do Português, 1.ª ed., vol. II, Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian, 2013, p. 2299).


Na norma brasileira, dado que a tendência natural é para a colocação do pronome antes do verbo, tal como se afirma na resposta à dúvida amanhã: ênclise ou próclise?, o habitual é a conjunção pois ser mais usada com próclise (ex.: O resultado foi satisfatório, pois se conseguiu atingir o objetivo).




Como deverá ser: vice-diretores ou vices-diretores?
Vice- é um elemento de formação que indica "que substitui" ou "que está abaixo" (ex.: vice-presidente, vice-campeão) e não admite flexão (ex.: vice-presidentes, vice-campeões). Este elemento, segundos os textos que regulam a ortografia (tanto no português europeu como no português do Brasil, e tanto antes como depois da aplicação do Acordo Ortográfico de 1990), deverá sempre estar ligado por hífen à palavra seguinte. Por vezes, a palavra vice é usada como redução de palavras que contêm o elemento vice- (ex.: o director estava ausente e foi representado pelo vice[-director]), correspondendo nesse caso a um substantivo que admite flexão (ex.: o director estava ausente e foi representado por um dos vices).

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