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sépalas

Que tem as sépalas livres entre si (ex.: cálice dialiossépalo, flor dialiossépala)....


Formado de sépalas unidas entre si....


Diz-se de um cálice composto de várias sépalas distintas....


sepalóide | adj. 2 g.

Que tem a forma de sépala....


Que tem três sépalas (ex.: cálice trissépalo, flor trissépala)....


Que tem as sépalas livres entre si (ex.: cálice dialissépalo, flor dialissépala)....


-sépalo | elem. de comp.

Exprime a noção de sépala (ex.: trissépalo)....


tepalóide | adj. 2 g.

Em que não há distinção entre cálice (sépalas) e corola (pétalas); que tem tépalas (ex.: perianto tepalóide)....


perigónio | n. m.

Verticilo floral com um ou mais círculos de tépalas, que forma o perianto de plantas em que não se pode distinguir cálice (sépalas) e corola (pétalas)....


folíolo | n. m. | n. m. pl.

Conjunto das sépalas do cálice....


tépala | n. f.

Cada uma das peças florais indiferenciadas do perianto, que não são distinguidas em sépala e pétala e formam o perigónio....


folha | n. f.

Cada uma das partes que constituem a verdura dos vegetais....



Dúvidas linguísticas



Sou de Recife e recentemente tive uma dúvida muito forte ao pensar sobre uma palavra: xexeiro, checheiro ou seixeiro (não sei na verdade como se escreve e se tem, realmente, uma forma correta). Essa palavra é usada para dizer quando uma pessoa é "caloteiro", mau pagador. Em Recife é comum ouvir isso das pessoas: fulano é um "xexeiro". Gostaria de saber de onde surgiu esse termo. Fiquei pensando o seguinte: seixo é uma pedra dura e lisa e quando uma pessoa está com pouco dinheiro dizem que ela está "lisa" ou "dura". Então na verdade o certo seria seixeiro. Essa é a minha dúvida.
A forma correcta é seixeiro, que, segundo o Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa, deriva mesmo de seixo, “calote”, acepção que o referido dicionário também regista como regionalismo nordestino.



Podem informar-me se o verbo queixar-se pode ser utilizado sem o pronome reflexivo e em que situação isso ocorre.
O verbo queixar-se é um verbo pronominal; no entanto, o pronome se não é um pronome reflexo, mas o que é designado por “se inerente”. Esta construção é diferente da construção reflexa lavar-se, em que o sujeito é ao mesmo tempo agente e paciente da sua acção (eu lavo-me = eu sou lavado por mim), ou da construção reflexa recíproca beijar-se, em que um sujeito complexo ou colectivo é ao mesmo tempo agente e paciente da mesma acção (o casal beija-se = cada um dos elementos do casal beija e é beijado); em ambas estas construções, o pronome reflexo desempenha uma função de complemento directo. Na construção queixar-se, porém, não há uma acção do sujeito sobre si próprio (eu queixo-me = *eu sou queixado por mim; o asterisco indica agramaticalidade), e o pronome pessoal não tem valor reflexo, nem reflexo recíproco, nem impessoal, nem apassivante, mas parece fazer parte do verbo e das suas propriedades lexicais. No caso de queixar-se, nenhuma das acepções do verbo permite outra forma que não a pronominal (ex.: *ele queixou à irmã; *o doente queixava de dores de cabeça). Há ainda o caso de outros verbos que admitem quer uma construção não pronominal (ex.: esqueci o livro em casa) quer uma construção pronominal com um se inerente (ex.: esqueci-me do livro em casa).

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