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rito

Denominação de uma das igrejas protestantes, as quais, unidas pela fé, divergem quanto ao rito....


Palavras que o padre pronuncia na missa, no rito latino, no princípio do prefácio; empregam-se para reanimar os espíritos, para levantar os ânimos, em qualquer circunstância grave....


xamanismo | n. m.

Prática ou rito em que intervém um xamã....


culto | n. m.

Forma pela qual se presta homenagem a uma divindade ou a uma entidade muito respeitada (ex.: culto mariano)....


ícone | n. m.

Imagem que representa uma personagem ou cena sagrada, geralmente de Cristo, da Virgem, dos Santos, na Igreja de rito cristão oriental....


jerarca | n. m.

Autoridade superior em matéria eclesiástica....


ricto | n. m.

Contracção dos músculos da face que descobre os dentes, dando à boca a aparência de riso....


rito | n. m.

Ordem prescrita das cerimónias que se praticam numa religião....


ritualismo | n. m.

Sistema ou conjunto dos ritos de uma igreja....


ritualista | n. 2 g. | adj. 2 g.

O que trata ou escreve acerca de ritos....


hierarca | n. m.

Título de alguns dignitários da igreja ortodoxa....


tafónomo | n. m.

Pessoa que estuda tafonomia ou os processos de fossilização....


tropário | n. m.

Canto litúrgico usado sobretudo no rito oriental da igreja católica....


antemesa | n. f.

Pano bento sobre o qual o sacerdote do rito grego pode celebrar missa, à falta de altar....


coribante | n. m.

Cada um dos sacerdotes de Cíbele que dançavam e cantavam desordenadamente na celebração dos seus ritos....


tantra | n. m.

Conjunto de textos anónimos que contêm fórmulas e ritos observados em algumas correntes budistas e hinduístas. (Mais usado no plural.)...


tantrismo | n. m.

Conjunto de crenças e de ritos que relevam o hinduísmo e o budismo tardio....


apotropismo | n. m.

Rito ou fórmula que pretende afastar o mal....



Dúvidas linguísticas



Desde sempre usei a expressão quando muito para exprimir uma dúvida razoável ou uma cedência como em: Quando muito, espero por ti até às 4 e 15. De há uns tempos para cá, tenho ouvido E LIDO quanto muito usado para exprimir o mesmo. Qual deles está certo?
No que diz respeito ao registo lexicográfico de quando muito ou de quanto muito, dos dicionários de língua que habitualmente registam locuções, todos eles registam apenas quando muito, com o significado de “no máximo” ou “se tanto”, nomeadamente o Grande Dicionário da Língua Portuguesa (coordenado por José Pedro Machado, Lisboa: Amigos do Livro Editores, 1981), o Dicionário Houaiss (Lisboa: Círculo de Leitores, 2002) e o Dicionário Aurélio (Curitiba: Positivo, 2004). A única excepção é o Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea da Academia das Ciências (Lisboa: Verbo, 2001), que regista como equivalentes as locuções adverbiais quando muito e quanto muito. Do ponto de vista lógico e semântico, e atendendo às definições e distribuições de quando e quanto, a locução quando muito é a que parece mais justificável, pois uma frase como quando muito, espero por ti até às 4 e 15 seria parafraseável por espero por ti até às 4 e 15, quando isso já for muito ou demasiado. Do ponto de vista estatístico, as pesquisas em corpora e em motores de busca evidenciam que, apesar de a locução quanto muito ser bastante usada, a sua frequência é muito inferior à da locução quando muito. Pelos motivos acima referidos, será aconselhável utilizar quando muito em detrimento de quanto muito.



Fui eu quem atirou nele ou fui eu quem atirei nele: qual é o correto e por que motivo?
Na frase em questão há duas orações, uma oração principal (fui eu) e uma oração subordinada relativa (quem atirou nele), que desempenha a função de predicativo do sujeito. O sujeito da primeira oração é o pronome eu e o sujeito da segunda é o pronome relativo quem. Este pronome relativo equivale a ‘a pessoa que’ e não concorda com o seu antecedente, pelo que, na oração subordinada, o verbo deverá concordar com este pronome de terceira pessoa (quem atirou nele) e não com o sujeito da oração principal (*fui eu quem atirei nele). Esta última construção é incorrecta, como se indica através de asterisco (*), pois apresenta uma concordância errada.

Relativamente à frase correcta (Fui eu quem atirou nele) pode colocar-se uma outra opção: Fui eu que atirei nele. Esta última frase seria também uma opção correcta, mas trata-se de uma construção diferente: contém igualmente duas orações, e da primeira oração (fui eu) depende também uma oração subordinada relativa (que atirei nele), mas esta é introduzida pelo pronome relativo que. Este pronome relativo, ao contrário do pronome quem, concorda obrigatoriamente com o antecedente nominal ou pronominal existente na oração anterior, no caso, o pronome eu, pelo que o verbo terá de estar na primeira pessoa (eu que atirei).

Do ponto de vista semântico, as frases Fui eu quem atirou nele e Fui eu que atirei nele equivalem a Eu atirei nele (que contém apenas uma oração), mas correspondem a uma construção sintáctica com duas orações, para focalizar ou dar maior destaque ao sujeito eu.


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