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reumatismo

embriado | adj.

Aleijado, paralítico, com reumatismo....


poliarticular | adj. 2 g.

Diz-se do reumatismo, quando ataca muitas articulações....


reumato- | elem. de comp.

Exprime a noção de reumatismo ou reumático (ex.: reumatalgia)....


reumatóide | adj. 2 g.

Que tem reumatismo ou características dessa doença (ex.: artrite reumatóide)....


miodinia | n. f.

Dor ou reumatismo muscular....


raquissagra | n. f.

Reumatismo gotoso da coluna vertebral....


ulmarena | n. f.

Medicamento contra o reumatismo articular....


uval | adj. 2 g. | n. m.

Relativo à uva ou que contém uva (ex.: a prática da cura uval é usada contra o reumatismo)....


bicuíba | n. f.

Óleo que se extrai do fruto, e que se aplica contra o reumatismo....


reumático | adj. | n. m.

Que sofre de reumatismo....


reumatismo | n. m.

Doença caracterizada por uma fluxão dolorosa das articulações, dos músculos, das vísceras, etc....


guaco | n. m.

Planta asterácea da América tropical, com flores de cheiro nauseabundo e folhas cujo cozimento se usa contra o reumatismo e as picadas de animais venenosos....


reumatologia | n. f.

Parte da medicina que trata do estudo dos reumatismos, principalmente dos reumatismos crónicos....


abarticular | adj. 2 g.

Que está afastado das articulações (ex.: patologia abarticular; reumatismo abarticular)....


encarangar | v. intr. | v. pron. | v. tr.

Perder o movimento, ficar tolhido e encolhido pela acção do frio ou do reumatismo....



Dúvidas linguísticas



Em uma determinada frase foi usado: "Em acontecendo que o caso seja revisto..... "
Esta construção da frase acima está correta?
No português contemporâneo, a construção com o gerúndio antecedido da preposição em é possível, apesar de relativamente rara.

Esta construção é enfática, não acrescenta nenhuma informação ao uso do gerúndio simples. É possível encontrá-la com uma função adverbial, geralmente para indicar simultaneidade ou anterioridade imediata (ex.: em chegando o tempo quente, vamos à praia), ou ainda para indicar um valor condicional (ex.: em querendo [= se ele quiser], ele consegue; em sendo necessário [= se for necessário], eu venho cá ajudar).




Pretendo saber como se lê a palavra ridículo. Há quem diga que se lê da forma que se escreve e há quem diga que se lê redículo. Assim como as palavras ministro e vizinho, onde também tenho a mesma dúvida.
A dissimilação, fenómeno fonético que torna diferentes dois ou mais segmentos fonéticos iguais ou semelhantes, é muito frequente em português europeu.

O caso da pronúncia do primeiro i não como o habitual [i] mas como [i] (idêntico à pronúncia de se ou de) na palavra ridículo é apenas um exemplo de dissimilação entre dois sons [i].

O mesmo fenómeno pode acontecer nos casos de civil, esquisito, feminino, Filipe, imbecilidade, medicina, militar, milímetro, ministro, príncipe, sacrifício, santificado, Virgílio, visita, vizinho (o segmento destacado é o que pode sofrer dissimilação), onde se pode verificar que a modificação nunca ocorre na vogal da sílaba tónica ou com acento secundário, mas nas vogais de sílabas átonas que sofrem enfraquecimento.

A este respeito, convém referir que alguns dicionários de língua portuguesa, como o Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea, da Academia das Ciências de Lisboa (Verbo, 2001) ou o Grande Dicionário Língua Portuguesa (Porto Editora, 2004), apresentam transcrição fonética das palavras. Podemos verificar que nestas obras de referência, a transcrição não é uniforme. No dicionário da Academia das Ciências, estas palavras são transcritas de forma quase sistemática sem dissimilação, mas a palavra príncipe é transcrita como prínc[i]pe. No dicionário da Porto editora, algumas destas palavras são transcritas com e sem dissimilação, por esta ordem, como em feminino, medicina, militar, ministro ou vizinho, mas a palavra esquisito é transcrita com a forma sem dissimilação em primeiro lugar, enquanto as palavras civil, príncipe, sacrifício e visita são transcritas apenas sem dissimilação.

Em conclusão, nestes contextos, é possível encontrar no português europeu as duas pronúncias, com e sem dissimilação, sendo que em alguns casos parece mais rara e noutros não. A pronúncia destas e de outras palavras não obedece a critérios de correcção, pois não se trata de uma pronúncia correcta ou incorrecta, mas de variações de pronúncia relacionadas com o dialecto ou o sociolecto do falante. Assim, nos exemplos acima apresentados é igualmente correcta a pronúncia dos segmentos assinalados como [i] ou [i].


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