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resultante

aferético | adj.

Resultante de supressão de fonemas ou letras no princípio de uma palavra (ex.: forma aferética)....


brómico | adj.

Diz-se do ácido resultante do brómio combinado com oxigénio....


Ácido resultante de cianogénio e hidrogénio combinados em partes iguais....


dimanante | adj. 2 g.

Procedente, resultante....


pícrico | adj.

Diz-se de um ácido resultante da reacção do ácido nítrico sobre o fenol....


Relativo às propriedades magnéticas resultantes de partículas ou corpos que rodam sobre si mesmos....


-ato | suf.

Indica composto, geralmente um sal, resultante de um ácido de nome terminado em -ico (ex.: nitrato; tungstato)....


-ito | suf.

Indica sal resultante de um ácido (ex.: azotito; sulfito)....


Diz-se de um ácido (C2H4O3) resultante da mistura de peróxido de hidrogénio e ácido acético, usado sobretudo como desinfectante....


acampsia | n. f.

Impossibilidade de flexão (resultante de ancilose)....


arruaça | n. f.

Grande barulho ou confusão resultante de agitação de muitas pessoas....


barbote | n. m.

Nó ou cabeça resultante da emenda do fio do tear....


lisogenia | n. f.

Lise das bactérias resultante de vírus parasitas....


compressão | n. f.

Redução de volume resultante dessa pressão....


dano | n. m.

O que se perdeu e os prejuízos resultantes da falta do perdido....


delta | n. m.

Terreno junto a uma massa de água, geralmente o mar, resultante de uma escoada lávica....


disforia | n. f.

Transtorno resultante da discordância entre a identidade de género de uma pessoa e o género que lhe foi atribuído à nascença....


excussão | n. f.

Abalo resultante de queda violenta....



Dúvidas linguísticas



Gostaria de saber se é correcto dizer a gente em vez de nós.
A expressão a gente é uma locução pronominal equivalente, do ponto de vista semântico, ao pronome pessoal nós. Não é uma expressão incorrecta, apenas corresponde a um registo de língua mais informal. Por outro lado, apesar de ser equivalente a nós quanto ao sentido, implica uma diferença gramatical, pois a locução a gente corresponde gramaticalmente ao pronome pessoal ela, logo à terceira pessoa do singular (ex.: a gente trabalha muito; a gente ficou convencida) e não à primeira pessoa do plural, como o pronome nós (ex.: nós trabalhamos muito; nós ficámos convencidos).

Esta equivalência semântica, mas não gramatical, em relação ao pronome nós origina frequentemente produções dos falantes em que há erro de concordância (ex.: *a gente trabalhamos muito; *a gente ficámos convencidos; o asterisco indica agramaticalidade) e são claramente incorrectas.

A par da locução a gente, existem outras, também pertencentes a um registo de língua informal, como a malta ou o pessoal, cuja utilização é análoga, apesar de terem menor curso.




Deparei-me com um problema linguístico ao qual não sei dar resposta. Como se deve escrever: semi sombra, semisombra, semi-sombra ou semissombra?
A grafia correcta é semi-sombra, se estiver a utilizar a ortografia segundo o Acordo Ortográfico de 1945, isto é, anterior ao Acordo Ortográfico de 1990. Segundo o Acordo de 1945, na base XXIX, e segundo o Vocabulário da Língua Portuguesa, de Rebelo Gonçalves, o prefixo semi- só se escreve com hífen quando a palavra que se lhe segue começa por h (ex.: semi-homem), i (ex.: semi-inconsciente), r (ex.: semi-racional) ou s (ex.: semi-selvagem). Já o Vocabulário Ortográfico da Língua Portuguesa, da Academia Brasileira de Letras, acrescenta que este prefixo é grafado com hífen sempre que a palavra que se lhe segue começa por qualquer vogal. Daí a divergência na escrita entre a norma portuguesa (ex.: semiaberto, semiesfera, semioficial, semiuncial) e a norma brasileira (ex.: semi-aberto, semi-esfera, semi-oficial, semi-uncial).

Se, porém, estiver a utilizar a grafia segundo o Acordo Ortográfico de 1990, a grafia correcta é semissombra. Segundo este acordo, na sua Base XVI, não se emprega o hífen "nas formações em que o prefixo ou falso prefixo termina em vogal e o segundo elemento começa por r ou s, devendo estas consoantes duplicar-se" (ex.: semirracional, semissegredo). Ainda segundo esta mesma base, deixa de haver divergência entre a norma portuguesa e a brasileira, pois apenas deverá ser usado o hífen quando a palavra seguinte começa por h (ex.: semi-histórico) ou pela mesma vogal em que termina o prefixo (ex.: semi-internato) e não quando se trata de vogal diferente (ex.: semiautomático).


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