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reivindicássemos

Que reivindica (ex.: acção reivindicativa)....


Locução tendente a exprimir que, para reivindicar um direito à propriedade de uma coisa, o melhor é começar por lançar mão dela....


bolchevismo | n. m.

Organização social que assenta numa revolução completa da vida económica e social e se caracteriza por pretender realizar o máximo das reivindicações socialistas e comunistas....


evicção | n. f.

Acto de desapossar do que foi ilegitimamente adquirido....


greve | n. f.

Interrupção temporária, voluntária e colectiva de actividades ou funções, por parte de trabalhadores ou estudantes, como forma de protesto ou de reivindicação (ex.: o sindicato convocou uma greve de três dias)....


vindícia | n. f.

Acto ou efeito de reivindicar....


Carácter ou qualidade do que defende a independência de um povo ou região, do que é independentista....


carreata | n. f.

Passeio organizado, realizado por vários carros, geralmente como forma de protesto, reivindicação ou solidariedade....


reclamação | n. f.

Acto de reclamar; protesto; reivindicação....


verismo | n. m.

Escola literária, artística e musical italiana que, como a escola realista, reivindica o direito de representar a realidade integral....


asserir | v. tr. e intr.

Dizer de forma assertiva....


pedir | v. tr. | v. intr.

Fazer pedido....


perseguir | v. tr.

Ir no encalço de (ex.: perseguir a presa)....


reivindicar | v. tr.

Exigir algo a que se considera ter direito (ex.: reivindicar um aumento salarial)....


vindicar | v. tr.

Reclamar uma coisa que nos pertence e que está entre as mãos de outrem....



Dúvidas linguísticas



Seríssimo ou seriíssimo?
Ambas as formas seríssimo e seriíssimo podem ser consideradas correctas como superlativo absoluto sintético do adjectivo sério.

O superlativo absoluto sintético simples, isto é, o grau do adjectivo que exprime, através de uma só palavra, o elevado grau de determinado atributo, forma-se pela junção do sufixo -íssimo ao adjectivo (ex.: altíssimo).

No caso de grande número de adjectivos terminados em -eio e em -io, a forma gerada apresenta geralmente dois ii, um pertencente ao adjectivo, o outro ao sufixo (ex.: cheiíssimo, feiíssimo, maciíssimo, vadiíssimo).

Há alguns adjectivos, porém, como sério, que podem gerar duas formas de superlativo absoluto sintético: seriíssimo ou seríssimo. No entanto, como é referido por Celso Cunha e Lindley Cintra na sua Nova Gramática do Português Contemporâneo (Lisboa: Edições Sá da Costa, 1998, p. 260), parece haver uma maior aceitação das formas com apenas um i: “Em lugar das formas superlativas seriíssimo, necessariíssimo e outras semelhantes, a língua actual prefere seríssimo, necessaríssimo, com um só i”. O mesmo sucede com necessário, ordinário, precário ou sumário, por exemplo.




Gostaria de saber se é correcto dizer a gente em vez de nós.
A expressão a gente é uma locução pronominal equivalente, do ponto de vista semântico, ao pronome pessoal nós. Não é uma expressão incorrecta, apenas corresponde a um registo de língua mais informal. Por outro lado, apesar de ser equivalente a nós quanto ao sentido, implica uma diferença gramatical, pois a locução a gente corresponde gramaticalmente ao pronome pessoal ela, logo à terceira pessoa do singular (ex.: a gente trabalha muito; a gente ficou convencida) e não à primeira pessoa do plural, como o pronome nós (ex.: nós trabalhamos muito; nós ficámos convencidos).

Esta equivalência semântica, mas não gramatical, em relação ao pronome nós origina frequentemente produções dos falantes em que há erro de concordância (ex.: *a gente trabalhamos muito; *a gente ficámos convencidos; o asterisco indica agramaticalidade) e são claramente incorrectas.

A par da locução a gente, existem outras, também pertencentes a um registo de língua informal, como a malta ou o pessoal, cuja utilização é análoga, apesar de terem menor curso.


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