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recém-nascido

frutifloro | adj.

Que floresce sobre o fruto recém-nascido....


bebé | n. 2 g.

Criança recém-nascida ou com poucos meses de vida....


esclerema | n. m.

Endurecimento do tecido celular subcutâneo, geralmente em recém-nascidos (ex.: esclerema neonatal)....


mecónio | n. m.

Fezes escuras do recém-nascido....


moleirinha | n. f.

Cada uma das partes membranosas do crânio do recém-nascido, destinadas a ossificarem-se com o tempo, em especial a que correspondente à sutura coronal....


puerpério | n. m.

Período de várias semanas, posterior ao parto, durante o qual os órgãos genitais femininos regressam à normalidade (ex.: a assistência decorre durante a gravidez, o parto e o puerpério)....


moisés | n. m. 2 núm.

Cesta acolchoada ou berço portátil para transportar uma criança recém-nascida. (Equivalente no português de Portugal: alcofa.)...


neném | n. m.

Criança recém-nascida ou com poucos meses de vida....


lancetagem | n. m.

Acto ou efeito de lancetar ou de abrir ou fazer punção com lanceta (ex.: lancetagem do calcanhar de recém-nascidos)....


bregma | n. f.

Cada uma das partes membranosas do crânio do recém-nascido, destinadas a ossificarem-se com o tempo, em especial a que correspondente à sutura coronal....


jenipapo | n. m.

Mancha escura no final das costas dos recém-nascidos, considerada sinal de mestiçagem....


testeira | n. f.

Coifa que se põe na cabeça dos recém-nascidos....


umbigueira | n. f.

Bicheira que se forma no umbigo dos bezerros recém-nascidos....


vagido | n. m.

Grito ou choro de criança recém-nascida....


alcofa | n. f.

Cesto de material flexível com duas asas....


blenorragia | n. f.

Doença sexualmente transmissível causada por gonococos, caracterizada por inflamação purulenta da uretra e prepúcio no homem, da uretra e vagina na mulher e infecção nos olhos em recém-nascidos....


chumela | n. f.

Faixa de recém-nascido....


envide | n. f.

Parte do cordão umbilical que fica presa à placenta do recém-nascido....


envolvedouro | n. m.

Faixa com que se cingem as crianças recém-nascidas....



Dúvidas linguísticas



Devo usar o termo implementador, ou aconselham algum outro?
O vocábulo implementador parece ser de formação recente (a partir de implementar + sufixo -dor) e não se encontra averbado pelos principais dicionários de língua. Ainda assim, implementador obedece às regras de boa formação morfológica, tal como outros casos formados a partir do sufixo -dor (exprimindo a noção de "agente") e que se encontram atestados lexicograficamente: alimentador, desfragmentador, instrumentador, etc.

Pesquisas em corpora e em motores de busca da Internet revelam que o termo implementador vem sendo usado, sobretudo na área da informática, como adjectivo (ex.: entidade implementadora, parceiros implementadores) e como substantivo, designando a pessoa ou a entidade que implementa (ex.: implementadores de páginas HTML, a empresa surgiu no mercado das tecnologias de informação como implementadora).




1. Como deve ser a concordância sujeito-predicado para nomes como os Camarões, as ilhas Maurícias, etc.? Deve o verbo estar no singular ou no plural?
2. No caso de países cujo nome começa com a palavra ilha ou ilhas, a primeira letra destas duas palavras deve grafar-se com maiúscula ou com minúscula? Ou seja, deve escrever-se Ilhas Maurícias ou ilhas Maurícias, por exemplo?
1. O verbo deve sempre concordar em número e pessoa com o sujeito, caso ele exista. Como, neste caso, o sujeito é plural (os Camarões), o verbo deverá estar igualmente no plural (ex.: Os Camarões são um Estado africano). No entanto, caso decidisse pelo uso de um precedente que designasse a organização política desse Estado, o verbo teria de concordar com essa designação e não com o nome do topónimo propriamente dito (ex.: A república dos Camarões situa-se no continente africano).

2. O Acordo Ortográfico de 1990 não se pronuncia explicitamente sobre esta questão, o mesmo acontecendo com o Acordo Ortográfico de 1945 e o Formulário Ortográfico de 1943, os textos legais anteriormente em vigor, respectivamente, para a norma europeia e para a norma brasileira do português.

Sobre esta questão, Rebelo Gonçalves pronuncia-se no seu Tratado de Ortografia da Língua Portuguesa (Coimbra: Atlântida, 1947, pp. 337-339), dizendo que se emprega minúscula inicialNos substantivos que significam  acidentes geográficos, tais como arquipélago, baía, cabo, ilha, lago, mar, monte, península, rio, serra, vale e tantos outros, quando seguidos de designações que os especificam toponimicamente". O autor lista como exemplos arquipélago dos Açores, baía de Guanabara, ilha da Madeira, ilhas Berlengas, ilha Terceira, mar Mediterrâneo ou monte Branco, entre outrosNesta regra inserir-se-ia o topónimo ilhas Maurícias, uma vez que a palavra ilhas, neste caso, apenas indica as características geográficas das Maurícias (designação comum da República da Maurícia, em português de Portugal, ou República de Maurício, em português do Brasil). Rebelo Gonçalves especifica algumas excepções a esta regra, quando, por exemplo, se utilizam topónimos em nomes de vias públicas (Rua da Ilha do Faial e não Rua da ilha do Faial) ou em títulos de obras (Tragicomédia Pastoril da Serra da Estrela e não Tragicomédia Pastoril da serra da Estrela). Estabelece ainda outra excepção quando se trata de combinações vocabulares que formam  locuções ou compostos toponímicos, i. e., locuções de onde não se pode omitir o substantivo que designa o acidente geográfico (ex.: Península Ibérica, Costa do Ouro, Monte Redondo, Serra de El-Rei).

Como foi referido acima, o Acordo Ortográfico de 1990 não se debruça explicitamente sobre esta questão, mas, implicitamente, parece não contrariar as indicações de Rebelo Gonçalves, uma vez que, a propósito de outros assuntos, o texto apresenta exemplos comoilha de Santiago” (Base XVIII) ou o composto toponímicoBaía de Todos-os-Santos” (Base XV).


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