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recortáreis

crenado | adj.

Que tem crenas; recortado....


ferronha | adj. f.

Diz-se da noz cujo miolo está muito agarrado à casca ou que tem os septos muito recortados, dificultando a extracção da amêndoa....


franjado | adj.

Guarnecido de franja....


laciniado | adj.

Recortado em tiras estreitas e irregulares....


Folha palminervada e com recortes que não chegam a metade do limbo....


sinuado | adj.

De bordas recortadas; chanfrado....


traqueo- | elem. de comp.

Exprime a noção de traqueia (ex.: traqueoscopia)....


Diz-se da folha peninérvea cujos recortes não atingem a metade do limbo de cada lado da nervura central....


almeirão | n. f.

Planta herbácea (Cichorium intybus) da família das compostas, de raiz cónica grossa e profunda, flores azuladas e folhas lanceoladas e recortadas, usadas na alimentação....


dentelete | n. m.

Quadrado sobre o qual se recortam os dentículos....


miriofilo | n. m. | adj.

Planta halorragidácea das águas estagnadas....


festão | n. m.

Ornamento composto de elementos diversos (flores naturais ou artificiais, folhagem, figuras em papel recortado, etc.) ligados por um fio que se suspende para decorar ruas, praças, salas, etc....


fêtão | n. m.

Designação vulgar de várias plantas pteridófitas com folhas muito recortadas....


heterodonte | n. m. | adj. 2 g.

Género de répteis ofídios, não venenosos, das regiões quentes....


pica-ponto | n. m.

Instrumento de sapateiro para imprimir uma espécie de recortes na borda da sola do calçado....


roda | n. f. | interj.

Nome genérico dado, em aparelhos ou máquinas, à parte circular que se move em volta de um eixo, e que, mais ou menos directamente, serve para imprimir movimento....



Dúvidas linguísticas



Devemos colocar um hífen a seguir a "não" em palavras como "não-governamental"? "Não governamental" é igual a "não-governamental"? O novo Acordo Ortográfico de 1990 muda alguma coisa?
A utilização e o comportamento de não- como elemento prefixal seguido de hífen em casos semelhantes aos apresentados é possível e até muito usual e tem sido justificada por vários estudos sobre este assunto.

Este uso prefixal tem sido registado na tradição lexicográfica portuguesa e brasileira em dicionários e vocabulários em entradas com o elemento não- seguido de adjectivos, substantivos e verbos, mas como virtualmente qualquer palavra de uma destas classes poderia ser modificada pelo advérbio não, o registo de todas as formas possíveis seria impraticável e de muito pouca utilidade para o consulente.

O Acordo Ortográfico de 1990 não se pronuncia em nenhum momento sobre este elemento.

Em 2009, o Vocabulário Ortográfico da Língua Portuguesa (VOLP) da Academia Brasileira de Letras (ABL), sem qualquer explicação ou argumentação, decidiu excluir totalmente o uso do hífen neste caso, pelo que as ferramentas da Priberam para o português do Brasil reconhecerão apenas estas formas sem hífen. Sublinhe-se que esta é uma opção que decorre da publicação do VOLP e não da aplicação do Acordo Ortográfico.

Também sem qualquer explicação ou argumentação, os "Critérios de aplicação das normas ortográficas ao Vocabulário Ortográfico do Português"  [versão sem data ou número, consultada em 01-02-2011] do Vocabulário Ortográfico do Português (VOP), desenvolvido pelo Instituto de Linguística Teórica e Computacional (ILTEC), e adoptado pela Resolução do Conselho de Ministros n.º 8/2011 do governo português, aprovada em 9 de Dezembro de 2010 e publicada no Diário da República n.º 17, I Série, pág. 488, em tudo à semelhança do VOLP da ABL, afirmam excluir o uso do hífen nestes casos. A aplicar-se este critério, deve sublinhar-se que esta é uma opção que decorre da publicação do VOP e não da aplicação do Acordo Ortográfico. No entanto, a consulta das entradas do VOP [em 01-02-2011] permite encontrar formas como não-apoiado, não-eu, não-filho, o que implica o efectivo reconhecimento da produtividade deste elemento. Por este motivo, os correctores e o dicionário da Priberam para o português europeu reconhecerão formas com o elemento não- seguido de hífen (ex.: não-agressão, não-governamental). A este respeito, ver também os Critérios da Priberam relativamente ao Acordo Ortográfico de 1990.




Se a palavra maldade se refere à qualidade do que é mau, porque se escreve com l e não com u?
Maldade escreve-se com l porque tem origem na palavra latina malitas, -atis. Mau provém do latim malus através de um processo de síncope (no caso, queda do l intervocálico).

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