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reconstrução

ucronia | n. f.

Reconstrução da história ou de um evento tal como poderia ter acontecido e não como aconteceu realmente....


Operação que visa a reparação ou reconstrução de uma válvula cardíaca....


faloplastia | n. f.

Operação plástica que visa a construção ou a reconstrução de um pénis....


BIRD | n. m.

Sigla de Banco Internacional de Reconstrução e Desenvolvimento, uma das instituições que compõem o Banco Mundial....


Operação plástica que visa a construção ou a reconstrução de uma vagina....


Operação plástica de reconstrução do hímen....


anastilose | n. f.

Técnica de reconstrução ou reintegração de um monumento em ruínas, a partir do estudo das peças ou fragmentos que o compõem, eventualmente com novos materiais a complementarem as peças originais....


Operação plástica que visa a construção ou a reconstrução de uma aréola....


Operação plástica que visa a construção ou a reconstrução de um mamilo....


areolomamilar | adj. 2 g.

Relativo a aréola e a mamilo (ex.: próteses areolomamilares; reconstrução do complexo areolomamilar)....


gaiola | n. f.

Sistema de construção com resistência anti-sísmica com uma estrutura de madeira nas paredes de alvenaria, utilizado na reconstrução da Baixa da cidade de Lisboa após o terramoto de 1755....


Acto ou efeito de reedificar; reconstrução....


neovagina | n. f.

Estrutura anatómica que resulta de a construção ou da reconstrução de uma vagina através de uma vaginoplastia....


craniofacial | adj. 2 g.

Relativo ao crânio e à face (ex.: reconstrução craniofacial; região craniofacial)....


orbitocranial | adj. 2 g.

Relativo às órbitas oculares e ao crânio (ex.: fontículo orbitocranial; reconstrução orbitocranial)....



Dúvidas linguísticas



Gostaria de saber se é correcto dizer a gente em vez de nós.
A expressão a gente é uma locução pronominal equivalente, do ponto de vista semântico, ao pronome pessoal nós. Não é uma expressão incorrecta, apenas corresponde a um registo de língua mais informal. Por outro lado, apesar de ser equivalente a nós quanto ao sentido, implica uma diferença gramatical, pois a locução a gente corresponde gramaticalmente ao pronome pessoal ela, logo à terceira pessoa do singular (ex.: a gente trabalha muito; a gente ficou convencida) e não à primeira pessoa do plural, como o pronome nós (ex.: nós trabalhamos muito; nós ficámos convencidos).

Esta equivalência semântica, mas não gramatical, em relação ao pronome nós origina frequentemente produções dos falantes em que há erro de concordância (ex.: *a gente trabalhamos muito; *a gente ficámos convencidos; o asterisco indica agramaticalidade) e são claramente incorrectas.

A par da locução a gente, existem outras, também pertencentes a um registo de língua informal, como a malta ou o pessoal, cuja utilização é análoga, apesar de terem menor curso.




"de que" ou apenas "que"? E.g.: "foram avisados que" ou "foram avisados de que"?
Nenhuma das formulações apresentadas pode ser considerada errada, apesar de a expressão "foram avisados de que" ser mais consensual do que a expressão em que se omite a preposição.

Para uma análise desta questão, devemos referir que os exemplos dados estão na voz passiva, mas a estrutura sintáctica do verbo é a mesma do verbo na voz activa, onde, no entanto, é mais fácil observar a estrutura argumental do verbo:

Eles foram avisados do perigo. (voz PASSIVA) = Ele avisou-os do perigo. (voz ACTIVA)
Eles foram avisados de que podia haver perigo. (voz PASSIVA) = Ele avisou-os de que podia haver perigo. (voz ACTIVA)

Trata-se de um verbo bitransitivo, que selecciona um complemento directo ("os", que na voz passiva corresponde ao sujeito "Eles") e um complemento preposicional, neste caso introduzido pela preposição "de" ("do perigo" ou "de que podia haver perigo"). Nas frases em que o complemento preposicional contém uma frase completiva introduzida pela conjunção "que" (ex.: "avisou-os de que" ou "foram avisados de que"), é frequente haver a omissão da preposição "de" (ex.: "avisou-os que" ou "foram avisados que"), mas este facto, apesar de ser muito frequente, é por vezes condenado por alguns puristas da língua.


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