PT
BR
Pesquisar
Definições



Pesquisa nas Definições por:

reabilitaras

fisiatria | n. f.

Ramo da medicina que estuda a reabilitação ou o melhoramento de funções em pessoas com deficiências físicas ou doenças incapacitantes....


cuidado | n. m. | adj. | interj.

Cautela, precaução....


Acto ou efeito de reabilitar ou de ser reabilitado....


edificado | adj. | n. m.

Que se edificou ou construiu....


ergoterapia | n. f.

Processo terapêutico utilizado para reabilitação ou tratamento de doenças mentais e que consiste em ocupar o doente, geralmente com trabalhos manuais ou físicos....


ponteco | n. m.

Ponte ou viaduto de pequenas dimensões (ex.: foi feita a reabilitação de pontecos sobre o rio)....


fachadismo | n. m.

Prática de reabilitação urbana em que se preserva a fachada dos edifícios, operando-se profundas transformações no seu interior (ex.: operação de fachadismo)....


Sistema terapêutico que visa a reabilitação de funções neurológicas danificadas e a minimização ou recuperação das consequentes alterações físicas e cognitivas (ex.: tecnologia de neurorreabilitação)....


Relativo à neuropediatria ou ao ramo da medicina que se dedica ao estudo e ao tratamento de doenças neurológicas em crianças e jovens (ex.: reabilitação neuropediátrica)....


Acto ou efeito de justificar ou justificar-se....


auto-regenerar | v. pron.

Corrigir-se, reabilitar-se, regenerar-se....


deseliminar | v. tr.

Restabelecer, restituir ao primitivo estado; reabilitar....


desenxovalhar | v. tr. e pron.

Deixar ou ficar asseado, sem sujidade....


desinfamar | v. tr.

Limpar da infâmia; reabilitar moralmente....


gentrificar | v. tr. | v. tr. e pron.

Tornar nobre....



Dúvidas linguísticas



Se seis meses é um semestre, como se designam cinco meses?
Tal como é referido na resposta quinquimestral, o prefixo de origem latina quinqui- (que indica a noção de “cinco”) é bastante produtivo, sendo possível formar a palavra quinquimestre para designar um período de cinco meses. Esta palavra não se encontra registada em nenhum dos dicionários de língua portuguesa por nós consultados, mas a sua formação respeita as regras morfológicas da língua portuguesa.



Gostaria de saber a diferença entre os verbos gostar e querer, se são transitivos e como são empregados.
Não obstante a classificação de verbo intransitivo por alguns autores, classificação que não dá conta do seu verdadeiro comportamento sintáctico, o verbo gostar é essencialmente transitivo indirecto, sendo os seus complementos introduzidos por intermédio da preposição de ou das suas contracções (ex.: As crianças gostam de brincar; Eles gostavam muito dos primos; Não gostou nada daquela sopa; etc.). Este uso preposicionado do verbo gostar nem sempre é respeitado, sobretudo com alguns complementos de natureza oracional, nomeadamente orações relativas, como em O casaco (de) que tu gostas está em saldo, ou orações completivas finitas, como em Gostávamos (de) que ficassem para jantar. Nestes casos, a omissão da preposição de tem vindo a generalizar-se.

O verbo querer é essencialmente transitivo directo, não sendo habitualmente os seus complementos preposicionados (ex.: Quero um vinho branco; Ele sempre quis ser cantor; Estas plantas querem água; Quero que eles sejam felizes; etc.). Este verbo é ainda usado como transitivo indirecto, no sentido de "estimar, amar" (ex.: Ele quer muito a seus filhos; Ele lhes quer muito), sobretudo no português do Brasil.

Pode consultar a regência destes (e de outros) verbos em dicionários específicos de verbos como o Dicionário Sintáctico de Verbos Portugueses (Coimbra: Almedina, 1994), o Dicionário de Verbos e Regimes, (São Paulo: Globo, 2001) ou a obra 12 000 verbes portugais et brésiliens - Formes et emplois, (“Collection Bescherelle”, Paris: Hatier, 1993). Alguns dicionários de língua como o Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa (edição brasileira da Editora Objetiva, 2001; edição portuguesa do Círculo de Leitores, 2002) também fornecem informação sobre o uso e a regência verbais. O Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea (Lisboa: Academia das Ciências/Verbo, 2001), apesar de não ter classificação explícita sobre as regências verbais, fornece larga exemplificação sobre o emprego dos verbos e respectivas regências.


Ver todas