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rampa

declive | n. m. | adj. 2 g.

Grau de inclinação de uma superfície....


drope | n. m.

Descida vertical (de uma onda, rampa, duna, etc.)....


aclive | adj. 2 g. | n. m.

Que apresenta uma subida ou inclinação para cima....


rola-pipas | n. m. ou f. 2 núm.

Rampa escavada nas rochas junto ao mar, para facilitar o transporte das pipas até aos barcos, na ilha açoriana do Pico....


talude | n. m.

Inclinação, rampa....


rampeiro | adj. n. m.

Que ou quem é considerado de baixo nível....


dropar | v. tr. e intr.

Iniciar a descida de uma rampa em cima de um skate (ex.: não arriscou e saiu sem dropar a rampa)....


rampear | v. tr. e intr.

Cortar em rampa ou declive (um terreno)....


rampar | v. tr. e intr.

Subir terreno muito inclinado (ex.: ramparam a ribanceira; o brinquedo consegue rampar)...


ribalta | n. f.

Renque de luzes ao nível do chão do palco, no proscénio....


rampa | n. f.

Superfície ou estrutura com inclinação, usada geralmente para facilitar o acesso a algum lado (ex.: rampa para cadeira de rodas)....


itaipaba | n. f.

Rampa íngreme à beira-mar....


itaipava | n. f.

Rampa íngreme à beira-mar....


porta-carros | n. m. 2 núm.

Camião, dotado de uma carroçaria com um ou mais pisos e rampa de acesso, que faz o transporte de veículos automóveis (ex.: estes porta-carros estão preparados para transportar qualquer tipo de viatura). [Equivalentes no português do Brasil: camião-cegonha, cegonheiro.]...


Camião, dotado de uma carroçaria com um ou mais pisos e rampa de acesso, que faz o transporte de veículos automóveis (ex.: camião-cegonha bate em portagem e pega fogo). [Equivalente no português de Portugal: porta-carros.]...


cegonha | n. f.

Camião, dotado de uma carroçaria com um ou mais pisos e rampa de acesso, que faz o transporte de veículos automóveis (ex.: cegonha tomba e interdita pista)....


cegonheiro | n. m. | adj. n. m.

Camião, dotado de uma carroçaria de um ou mais pisos e rampa de acesso, que faz o transporte de veículos automóveis (ex.: acidente com cegonheiro causa um ferido ligeiro)....



Dúvidas linguísticas



Qual destas frases está correcta: «Ele assegurou-me que viria» ou «Ele assegurou-me de que viria»? Li que o verbo "assegurar" é regido pela preposição "de" quando é conjugado pronominalmente; no entanto, só me soa bem dessa forma quando ele é conjugado reflexivamente, como em "Eles asseguraram-se de que não eram seguidos". Afinal, como é que é? Obrigada.
Os dicionários que registam as regências verbais, como o Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa ou o Dicionário sintáctico de verbos portugueses, estipulam que o verbo assegurar é regido pela preposição de apenas quando usado como pronominal (ex.: quando saiu de casa assegurou-se de que as janelas estavam fechadas). Para além do uso pronominal, o verbo assegurar pode ainda ser transitivo directo ou bitransitivo, isto é, seleccionar complementos não regidos por preposição (ex.: os testes assegurariam que o programa iria funcionar sem problemas; o filho assegurou-lhe que iria estudar muito).

Este uso preposicionado do verbo assegurar na acepção pronominal nem sempre é respeitado, havendo uma tendência generalizada para a omissão da preposição (ex.: quando saiu de casa assegurou-se que as janelas estavam fechadas). O fenómeno de elisão da preposição de como iniciadora de complementos com frases finitas não se cinge ao verbo assegurar, acontecendo também com outros verbos, como por exemplo aperceber (ex.: não se apercebeu [de] que estava a chover antes de sair de casa) ou esquecer (ex.: esquecera-se [de] que havia greve dos transportes públicos).




Gostaria de saber qual destas frases está correcta e porquê: a) Se eu fosse rico, ofereceria-lhe... b) Se eu fosse rico, oferecer-lhe-ia...
Quando utiliza um pronome clítico (ex.: o, lo, me, nos) com um verbo no futuro do indicativo (ex. oferecer-lhe-ei) ou no condicional, também chamado futuro do pretérito, (ex.: oferecer-lhe-ia), deverá fazer a mesóclise, isto é, colocar o pronome clítico entre o radical do verbo (ex.: oferecer) e a terminação que indica o tempo verbal e a pessoa gramatical (ex.: -ei ou -ia). Assim sendo, a frase correcta será Se eu fosse rico, oferecer-lhe-ia...

Esta colocação dos pronomes clíticos é aparentemente estranha em relação aos outros tempos verbais, mas deriva de uma evolução histórica na língua portuguesa a partir do latim vulgar. As formas do futuro do indicativo (ex.: oferecerei) derivam de um tempo verbal composto do infinitivo do verbo principal (ex.: oferecer) seguido de uma forma do presente do verbo haver (ex.: hei), o que corresponderia hipoteticamente, no exemplo em análise, a oferecer hei. Se houvesse necessidade de inserir um pronome, ele seria inserido a seguir ao verbo principal (ex.: oferecer lhe hei). Com as formas do condicional (ex. ofereceria), o caso é semelhante, com o verbo principal (ex.: oferecer) seguido de uma forma do imperfeito do verbo haver (ex.: hia < havia), o que corresponderia hipoteticamente, no exemplo em análise, a oferecer hia e, com pronome, a oferecer lhe hia.

É de notar que a reflexão acima não se aplica se houver alguma palavra ou partícula que provoque a próclise do clítico, isto é, a sua colocação antes do verbo (ex.: Jamais lhe ofereceria flores. Sei que lhe ofereceria flores).


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