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ralhação

pacas | adv.

Em elevado grau ou quantidade (ex.: curti o jogo pacas)....


pêlo | n. m.

Prolongamento filiforme que cresce na pele dos animais e em algumas partes do corpo humano....


disputa | n. f.

Acto ou efeito de disputar....


ralhete | n. m.

Ralho ligeiro; pequena repreensão....


ralho | n. m.

Acto de ralhar....


responso | n. m.

Antífona que se canta depois das lições e dos capítulos....


pregador | n. m.

Pessoa que faz pregações....


ralhador | adj. n. m.

Que ou aquele que ralha muito e por hábito....


ralheta | adj. 2 g. n. 2 g.

Que ou quem gosta de ralhar....


ochas | n. f. pl.

Discussão acalorada....


berrar | v. intr.

Soltar berros....


ganir | v. intr.

Soltar (o cão) ganidos....


gatear | v. tr. | v. intr.

Travar (com gatos de ferro ou outro metal); deitar gatos em (louça)....


grasnar | v. intr. | n. m.

Soltar (a rã, o corvo, o pato, o grou, etc.) a sua voz....


ladrar | v. intr. | v. tr.

Soltar latidos....



Dúvidas linguísticas



O verbo abrir já teve há alguns séculos dois particípios, aberto e abrido? Se já teve porque não tem mais? E desde quando não tem mais? Qual é a regra para que abrir não seja abundante e com dois particípios?
Regra geral, os verbos têm apenas uma forma para o particípio passado. Alguns verbos, porém, possuem duas ou mais formas de particípio passado equivalentes: uma regular, terminada em -ado (para a 1ª conjugação) ou -ido (para a 2ª e 3ª conjugações), e outra irregular, geralmente mais curta.

Como se refere na resposta secado, a forma regular é habitualmente usada com os auxiliares ter e haver para formar tempos compostos (ex.: a roupa já tinha secado; havia secado a loiça com um pano) e as formas do particípio irregular são usadas maioritariamente com os auxiliares ser e estar para formar a voz passiva (ex.: a loiça foi seca com um pano; a roupa estava seca pelo vento).

As gramáticas e os prontuários (ver, por exemplo, a Nova Gramática do Português Contemporâneo, de Celso Cunha e Lindley Cintra, das Edições João Sá da Costa, 1998, pp. 441-442) listam os principais verbos em que este fenómeno ocorre, como aceitar (aceitado, aceito, aceite), acender (acendido, aceso) ou emergir (emergido, emerso), entre outros.

Dessas listas (relativamente pequenas) não consta o verbo abrir, nem há registos de que tenha constado. No entanto, por analogia, têm surgido, com alguma frequência, sobretudo no português do Brasil, formas participiais irregulares como *cego (de cegar), *chego (de chegar), *pego (de pegar), *prego (de pregar) ou *trago (de trazer).

Por outro lado, há também aparecimento de formas regulares como *abrido (de abrir) ou *escrevido (de escrever), por regularização dos particípios irregulares aberto ou escrito.

Na norma da língua portuguesa as formas assinaladas com asterisco (*) são desaconselhadas e devem ser evitadas.




Quero saber se a palavra sarro é oxítona ou paroxítona.
A palavra sarro é uma palavra grave ou paroxítona, pois tem o acento de intensidade na penúltima sílaba (foneticamente a sílaba acentuada é ['sa]; na divisão silábica para translineação, a sílaba é sar-).

Ver todas