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raciocínio

Diz-se do raciocínio composto de um encadeamento de silogismos....


aguçado | adj.

Que tem sentido apurado de raciocínio ou de compreensão (ex.: crítica aguçada)....


dedução | n. f.

Raciocínio ascendente (da causa para os efeitos)....


misologia | n. f.

Aversão à razão e ao raciocínio....


psicose | n. f.

Doença mental que se caracteriza pela desintegração da personalidade e por uma distorção da percepção da realidade, do raciocínio e do comportamento, das quais o doente não se apercebe....


simplismo | n. m.

Vício de raciocínio que consiste em desprezar elementos necessários à solução....


síntese | n. f.

Método de demonstração que parte do simples para o composto, das causas para os efeitos, das partes para o todo; e, em matéria de raciocínio, do princípio para as consequências. (Opõe-se à análise.)...


acatalepsia | n. f.

Doença mental que impossibilita a capacidade de compreender ou de seguir um raciocínio....


Conclusão que, numa série prossilogística, se toma como premissa de um raciocínio subsequente....


antilogismo | n. m.

Raciocínio ou expressão opostos à lógica....


alho | n. m.

Pessoa muito inteligente, de raciocínio rápido....


eleatismo | n. m.

Doutrina filosófica, da escola de Eleia, que só admitia duas espécies de conhecimentos: os que provêm dos sentidos, e são apenas ilusão; e os que provêm do raciocínio, e são os únicos verdadeiros....


epilogismo | n. m.

Raciocínio pelo qual se induz um facto oculto de outro sensível ou patente....


Raciocínio que justifica uma das suas premissas com a conclusão de um raciocínio precedente....


metátese | n. f.

Transposição dos termos de um raciocínio....




Dúvidas linguísticas



O verbo abrir já teve há alguns séculos dois particípios, aberto e abrido? Se já teve porque não tem mais? E desde quando não tem mais? Qual é a regra para que abrir não seja abundante e com dois particípios?
Regra geral, os verbos têm apenas uma forma para o particípio passado. Alguns verbos, porém, possuem duas ou mais formas de particípio passado equivalentes: uma regular, terminada em -ado (para a 1ª conjugação) ou -ido (para a 2ª e 3ª conjugações), e outra irregular, geralmente mais curta.

Como se refere na resposta secado, a forma regular é habitualmente usada com os auxiliares ter e haver para formar tempos compostos (ex.: a roupa já tinha secado; havia secado a loiça com um pano) e as formas do particípio irregular são usadas maioritariamente com os auxiliares ser e estar para formar a voz passiva (ex.: a loiça foi seca com um pano; a roupa estava seca pelo vento).

As gramáticas e os prontuários (ver, por exemplo, a Nova Gramática do Português Contemporâneo, de Celso Cunha e Lindley Cintra, das Edições João Sá da Costa, 1998, pp. 441-442) listam os principais verbos em que este fenómeno ocorre, como aceitar (aceitado, aceito, aceite), acender (acendido, aceso) ou emergir (emergido, emerso), entre outros.

Dessas listas (relativamente pequenas) não consta o verbo abrir, nem há registos de que tenha constado. No entanto, por analogia, têm surgido, com alguma frequência, sobretudo no português do Brasil, formas participiais irregulares como *cego (de cegar), *chego (de chegar), *pego (de pegar), *prego (de pregar) ou *trago (de trazer).

Por outro lado, há também aparecimento de formas regulares como *abrido (de abrir) ou *escrevido (de escrever), por regularização dos particípios irregulares aberto ou escrito.

Na norma da língua portuguesa as formas assinaladas com asterisco (*) são desaconselhadas e devem ser evitadas.




O substantivo cota actualmente utilizado pela juventude com o sentido de "pessoa mais velha" tem a sua origem na língua latina. Certo?
Como poderá verificar no Dicionário Priberam da Língua Portuguesa, a palavra cota, no sentido de "pessoa mais velha", deriva do quimbundo, língua falada em Angola.

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