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pós-palato

semiaberto | adj.

Que está parcialmente aberto (ex.: olhos semiabertos)....


palato- | elem. de comp.

Exprime a noção de palato (ex.: palatoplastia)....


linguovelar | adj. 2 g.

Que é produzido com a aproximação da língua ao palato mole....


Relativo ao véu palatino ou palato mole (ex.: insuficiência velopalatina, reflexo velopalatino)....


Acto ou efeito de velarizar ou tornar velar....


palatino | adj. | n. m.

Relativo ao palato (ex.: mucosa palatina)....


goela | n. f.

Espaço que antecede imediatamente a laringe dos mamíferos....


tolano | n. m.

Rego ou sulco no palato do cavalo....


roncopatia | n. f.

Ruído continuado produzido pela vibração do palato e das paredes da faringe ao respirar durante o sono....


gula | n. f.

Excesso no gosto de comer e beber....


ronco | n. m.

Respiração cava e difícil, nos apoplécticos e agonizantes....


paladar | n. m.

Parte superior da cavidade bucal....


palato | n. m.

Parte superior da cavidade bucal....


palatizar | v. tr.

O mesmo que palatalizar....


ressonar | v. intr. | v. tr. | n. m.

Produzir ruído com a vibração do palato e das paredes da faringe ao respirar durante o sono....


roncar | v. intr. | v. tr.

Grunhir....




Dúvidas linguísticas



Desde sempre usei a expressão quando muito para exprimir uma dúvida razoável ou uma cedência como em: Quando muito, espero por ti até às 4 e 15. De há uns tempos para cá, tenho ouvido E LIDO quanto muito usado para exprimir o mesmo. Qual deles está certo?
No que diz respeito ao registo lexicográfico de quando muito ou de quanto muito, dos dicionários de língua que habitualmente registam locuções, todos eles registam apenas quando muito, com o significado de “no máximo” ou “se tanto”, nomeadamente o Grande Dicionário da Língua Portuguesa (coordenado por José Pedro Machado, Lisboa: Amigos do Livro Editores, 1981), o Dicionário Houaiss (Lisboa: Círculo de Leitores, 2002) e o Dicionário Aurélio (Curitiba: Positivo, 2004). A única excepção é o Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea da Academia das Ciências (Lisboa: Verbo, 2001), que regista como equivalentes as locuções adverbiais quando muito e quanto muito. Do ponto de vista lógico e semântico, e atendendo às definições e distribuições de quando e quanto, a locução quando muito é a que parece mais justificável, pois uma frase como quando muito, espero por ti até às 4 e 15 seria parafraseável por espero por ti até às 4 e 15, quando isso já for muito ou demasiado. Do ponto de vista estatístico, as pesquisas em corpora e em motores de busca evidenciam que, apesar de a locução quanto muito ser bastante usada, a sua frequência é muito inferior à da locução quando muito. Pelos motivos acima referidos, será aconselhável utilizar quando muito em detrimento de quanto muito.



Qual a forma correcta de colocar a frase: informamos que o seu cheque nos foi devolvido ou informamos que o seu cheque foi-nos devolvido.
Das construções frásicas que refere, a mais correcta é a que usa a próclise, isto é, a que apresenta o clítico antes da flexão do verbo ser (informamos que o seu cheque nos foi devolvido), visto que existe nesta frase uma conjunção subordinativa completiva (a conjunção que), responsável pela atracção do clítico para antes da locução verbal.

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