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publicastes

afonsino | adj.

Que diz respeito à primeira dinastia dos reis portugueses. (Também se diz das Ordenações publicadas por D. Afonso V.)...


nós | pron. pess. 2 g.

Pronome pessoal sujeito correspondente à primeira pessoa do plural (ex.: onde é que nós vamos?)....


Nome das edições dos clássicos latinos feitas para o delfim de França, filho de Luís XIV, nas quais foram omitidos passos equívocos; emprega-se ironicamente esta fórmula a propósito de publicações expurgadas ou cujo texto sofreu deturpações para um fim....


Que tem uma forma de redacção definitiva (ex.: publicou uma edição ne varietur de Garrett)....


Sequência de palavras, geralmente latinas ou alatinadas, utilizada para preencher o espaço destinado a texto numa publicação, página de Internet, interface gráfico, etc. e testar as opções de formatação e edição e o arranjo dos elementos gráficos antes da inserção do conteúdo....


bafónico | adj.

Que tem qualidades positivas (ex.: publicou uma foto bafónica; quero um visual bafónico)....


encarte | n. m.

Acto ou efeito de encartar ou encartar-se....


errata | n. f.

Lista dos erros de um texto impresso ou publicado acompanhados das emendas correspondentes....


extratexto | n. m. | adj.

Gravura separada do texto....


simpósio | n. m.

Conjunto de trabalhos relacionados com o mesmo assunto e de autores diferentes....


triebdomadário | adj. | n. m.

Que se publica ou realiza três vezes por semana....


Publicação de uma parte de um texto, antes da data da sua publicação integral....


rebu | n. m.

Desordem, confusão (ex.: a publicação do artigo causou grande rebu)....


microblogue | n. m.

Página de Internet que funciona de maneira semelhante a um blogue, mas permitindo apenas publicações relativamente curtas....


copirraite | n. m.

Direito exclusivo que um autor ou o seu editor tem de explorar durante muitos anos uma obra literária, artística ou científica; direito autoral, direitos autorais, direitos de autor....


postagem | n. f.

Acto ou efeito de enviar pelo correio, de postar (ex.: despesas de postagem)....


ilustração | n. f.

Acto ou efeito de ilustrar ou de se ilustrar....


anais | n. m. pl.

Narração dos factos segundo a ordem por que se deram de ano em ano....



Dúvidas linguísticas



Sou de Recife e recentemente tive uma dúvida muito forte ao pensar sobre uma palavra: xexeiro, checheiro ou seixeiro (não sei na verdade como se escreve e se tem, realmente, uma forma correta). Essa palavra é usada para dizer quando uma pessoa é "caloteiro", mau pagador. Em Recife é comum ouvir isso das pessoas: fulano é um "xexeiro". Gostaria de saber de onde surgiu esse termo. Fiquei pensando o seguinte: seixo é uma pedra dura e lisa e quando uma pessoa está com pouco dinheiro dizem que ela está "lisa" ou "dura". Então na verdade o certo seria seixeiro. Essa é a minha dúvida.
A forma correcta é seixeiro, que, segundo o Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa, deriva mesmo de seixo, “calote”, acepção que o referido dicionário também regista como regionalismo nordestino.



Das seguintes, que forma está correcta? a) Noventa por cento dos professores manifestaram-se. b) Noventa por cento dos professores manifestou-se.
A questão que nos coloca não tem uma resposta peremptória, originando muitas vezes dúvidas quer nos falantes quer nos gramáticos que analisam este tipo de estruturas.

João Andrade Peres e Telmo Móia, na sua obra Áreas Críticas da Língua Portuguesa (Lisboa, Editorial Caminho, 1995, pp. 484-488), dedicam-se, no capítulo que diz respeito aos problemas de concordância com sujeitos de estrutura de quantificação complexa, à análise destes casos com a expressão n por cento seguida de um nome plural. Segundo eles, nestes casos em que se trata de um numeral plural (ex.: noventa) e um nome encaixado também plural (professores), a concordância deverá ser feita no plural (ex.: noventa por cento dos professores manifestaram-se), apesar de referirem que há a tendência de alguns falantes para a concordância no singular (ex.: noventa por cento dos professores manifestou-se). Nos casos em que a expressão numeral se encontra no singular, a concordância poderá ser realizada no singular (ex.: um por cento dos professores manifestou-se) ou no plural, com o núcleo nominal encaixado (ex.: um por cento dos professores manifestaram-se). Há, no entanto, casos, como indicam os mesmos autores, em que a alternância desta concordância não é de todo possível, sendo apenas correcta a concordância com o núcleo nominal que segue a expressão percentual (ex.: dez por cento do parque ardeu, mas não *dez por cento do parque arderam).

Face a esta problemática, o mais aconselhável será talvez realizar a concordância com o nome que se segue à expressão "por cento", visto que deste modo nunca incorrerá em erro (ex.: noventa por cento dos professores manifestaram-se, um por cento dos professores manifestaram-se, dez por cento da turma reprovou no exame, vinte por cento da floresta ardeu). De acordo com Evanildo Bechara, na sua Moderna Gramática Portuguesa (Rio de Janeiro: Editora Lucerna, 2002, p. 566), esta será também a tendência mais comum dos falantes de língua portuguesa.


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