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provisão

Desprovido ou desguarnecido de provisões ou apercebimentos....


anonário | adj.

Relativo a provisões, mantimentos (ex.: contribuições anonárias)....


componenda | n. f.

Convenção com a Cúria Romana sobre direitos pecuniários por concessão de dispensas ou provisões que não têm tarifa certa....


escamões | n. m. pl.

Cavidades que nos barcos rabelos são ligadas por uma tábua e nas quais os tripulantes guardam as provisões para a jornada....


paiol | n. m.

Parte do navio onde se guardam as provisões....


provisão | n. f.

Reserva de dinheiro ou valores (ex.: falta de provisão; cheque sem provisão)....


víveres | n. m. pl.

Conjunto de provisões para comer; géneros alimentícios....


cartuchame | n. m.

Provisão de cartuchos para armas de fogo....


cash-flow | n. m.

Conjunto constituído pelo lucro líquido após imposto, ao qual se juntaram as amortizações e as reservas e provisões não tendo o carácter de dívidas. (Representa a capacidade de autofinanciamento da empresa.)...


esquipação | n. f.

Provisão de mantimentos e aprestos para um navio poder fazer-se ao mar....


firmão | n. m.

Decreto, provisão, alvará ou carta régia emanada de um soberano ou autoridade muçulmana e por ela assinada....


munição | n. f.

Conjunto dos meios de defesa e de subsistência de uma praça ou de um exército....


mantimento | n. m. | n. m. pl.

Provisão, conservação....


montaria | n. f.

Provisão ou reforço de cavalos para o exército....




Dúvidas linguísticas



Pontapé: esta palavra é composta por justaposição ou por aglutinação?
A palavra pontapé é composta por justaposição.

De facto, é possível identificar neste vocábulo as palavras distintas que lhe deram origem – os substantivos ponta e – sem que nenhuma delas tenha sido afectada na sua integridade fonológica (em alguns casos pode haver uma adequação ortográfica para manter a integridade fonética das palavras simples, como em girassol, composto de gira + s + sol. Se não houvesse essa adequação, a palavra seria escrita com um s intervocálico (girasol) a que corresponderia o som /z/ e as duas palavras simples perderiam a sua integridade fonética e tratar-se-ia de um composto aglutinado). Daí a denominação de composto por justaposição, uma vez que as palavras apenas se encontram colocadas lado a lado, com ou sem hífen (ex.: guarda-chuva, passatempo, pontapé).

O mesmo não se passa com os compostos por aglutinação, como pernalta (de perna + alta), por exemplo, cujos elementos se unem de tal modo que um deles sofre alterações na sua estrutura fonética. No caso, o acento tónico de perna subordina-se ao de alta, com consequências, no português europeu, na qualidade vocálica do e, cuja pronúncia /é/ deixa de ser possível para passar à vogal central fechada (idêntica à pronúncia do e em se). Note-se ainda que as palavras compostas por aglutinação nunca se escrevem com hífen.

Sobre este assunto, poderá ainda consultar o cap. 24 da Gramática da Língua Portuguesa, de Maria Helena Mira MATEUS, Ana Maria BRITO, Inês DUARTE, Isabel Hub FARIA et al. (5.ª ed., Editorial Caminho, Lisboa, 2003), especialmente as pp. 979-980.




Estava com dúvida quanto à escrita do algarismo 16, e procurando resposta no site, fiquei com mais dúvida ainda: dezesseis ou dezasseis? E porquê?
O algarismo 16 pode escrever-se de duas formas: dezasseis é a forma usada em Portugal e dezesseis a forma usada no Brasil. A forma com e aparenta ser a mais próxima da etimologia: dez + e + seis; a forma com a é uma divergência dessa. Esta dupla grafia, cuja razão exacta se perde na história da língua, verifica-se também com os números 17 (dezassete/dezessete) e 19 (dezanove/dezenove).


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