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prosarei

aprosado | adj.

Diz-se do verso em que não há poesia ou que se parece com a prosa....


prosaico | adj.

Da natureza da prosa....


prosa | n. f. | adj. 2 g.

Série de palavras dispostas sem obediência a metro nem a rima....


prosista | n. 2 g.

Pessoa que escreve prosa....


romance | n. m. | adj. 2 g.

Narração histórica em versos simples....


essaísta | n. 2 g.

Pessoa que escreve ensaios ou textos em prosa, geralmente não muito longos, cujo tema o autor pretende tratar, mas não de forma exaustiva ou definitiva....


antologia | n. f.

Parte da botânica que estuda as flores....


nefelibata | adj. 2 g. n. 2 g.

Que ou pessoa que anda ou vive nas nuvens....


ensaísta | n. 2 g.

Pessoa que escreve ensaios ou textos em prosa, geralmente não muito longos, cujo tema o autor pretende tratar, mas não de forma exaustiva ou definitiva....


terso | adj.

Lustroso, polido....


prosador | n. m.

O que escreve em prosa....


onusto | adj.

Que está muito cheio ou carregado (ex.: coração onusto de gratidão; pomar onusto; prosa onusta de fantasia)....


aprosar | v. tr.

Tornar aprosado....


erotizar | v. tr. e pron.

Dar ou ganhar um carácter erótico a (ex.: erotizaram o anúncio; a sua prosa erotizou-se)....


prosar | v. intr.

Escrever em prosa....


versificar | v. tr. e intr.

Pôr em verso o que está em prosa....


versejar | v. intr. | v. tr.

Fazer versos....



Dúvidas linguísticas



O verbo abrir já teve há alguns séculos dois particípios, aberto e abrido? Se já teve porque não tem mais? E desde quando não tem mais? Qual é a regra para que abrir não seja abundante e com dois particípios?
Regra geral, os verbos têm apenas uma forma para o particípio passado. Alguns verbos, porém, possuem duas ou mais formas de particípio passado equivalentes: uma regular, terminada em -ado (para a 1ª conjugação) ou -ido (para a 2ª e 3ª conjugações), e outra irregular, geralmente mais curta.

Como se refere na resposta secado, a forma regular é habitualmente usada com os auxiliares ter e haver para formar tempos compostos (ex.: a roupa já tinha secado; havia secado a loiça com um pano) e as formas do particípio irregular são usadas maioritariamente com os auxiliares ser e estar para formar a voz passiva (ex.: a loiça foi seca com um pano; a roupa estava seca pelo vento).

As gramáticas e os prontuários (ver, por exemplo, a Nova Gramática do Português Contemporâneo, de Celso Cunha e Lindley Cintra, das Edições João Sá da Costa, 1998, pp. 441-442) listam os principais verbos em que este fenómeno ocorre, como aceitar (aceitado, aceito, aceite), acender (acendido, aceso) ou emergir (emergido, emerso), entre outros.

Dessas listas (relativamente pequenas) não consta o verbo abrir, nem há registos de que tenha constado. No entanto, por analogia, têm surgido, com alguma frequência, sobretudo no português do Brasil, formas participiais irregulares como *cego (de cegar), *chego (de chegar), *pego (de pegar), *prego (de pregar) ou *trago (de trazer).

Por outro lado, há também aparecimento de formas regulares como *abrido (de abrir) ou *escrevido (de escrever), por regularização dos particípios irregulares aberto ou escrito.

Na norma da língua portuguesa as formas assinaladas com asterisco (*) são desaconselhadas e devem ser evitadas.




Gostaria que me esclarecessem acerca da leitura da palavra austero. Na 2ª sílaba dever-se-á ler como uma vogal aberta ou fechada? Ainda que a palavra em questão não contenha qualquer acento, qual a forma de leitura: áustero ou austéro?
O adjectivo austero é uma palavra grave, isto é, tem o acento de intensidade na penúltima sílaba (austero) e a pronúncia da vogal desta sílaba deverá ser e aberto (idêntico ao e da palavra ). Se esta palavra fosse esdrúxula, isto é, acentuada na antepenúltima sílaba, teria de apresentar acento gráfico (*áustero; o asterisco indica incorrecção ortográfica), como todas as palavras esdrúxulas do português (ex.: antídoto, cálice, cómico, técnico, telúrico).

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