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privais

acinésico | adj.

Que não se mexe; privado de movimento....


aglosso | adj.

Privado de língua....


anaeróbio | adj.

Que pode viver e reproduzir-se privado de ar....


anemático | adj.

Diz-se do animal privado de sangue....


Exonerado; deposto; demitido (de um cargo)....


espúrio | adj.

Que não tem pai certo ou que não pode ser perfilhado (ex.: filho espúrio)....


falto | adj.

Que tem necessidade, carência de algo; que precisa de (ex.: estavam faltos de víveres)....


peculiar | adj. 2 g.

Relativo a pecúlio....


intimista | adj. 2 g.

Relativo a intimismo....


sem- | elem. de comp.

Indica privação ou negação e é sempre seguido de hífen (ex.: sem-cerimónia)....




Dúvidas linguísticas



Gostaria de saber qual é a maior palavra da língua portuguesa.
As línguas vivas são capazes de produzir, sem limitações, palavras novas. Não é muito normal haver palavras excessivamente longas, mas elas também acontecem, principalmente com neologismos. Quando pertinente, essas palavras são registadas por dicionários e outras obras de referência que as atestam. Aparentemente (isto é falível), a maior palavra registada num dicionário de português é pneumoultramicroscopicossilicovulcanoconiótico, no Dicionário Houaiss. Este adjectivo é relativo a uma doença pulmonar chamada pneumoultramicroscopicossilicovulcanoconiose. A produtividade da língua é demonstrada no facto de este adjectivo, como outros, poder potencialmente formar um advérbio de modo em -mente, cuja forma seria ainda maior do que aquela registada naquele dicionário: pneumoultramicroscopicossilicovulcanoconioticamente.



Agradecia que me esclarecessem em que categoria gramatical podemos classificar a locução à espera e qual a melhor forma de dizer: estou à espera de ti ou estou à tua espera.
A locução à espera tem valor de advérbio (ex.: estou à espera há mais de 20 minutos), pelo que se pode classificá-la como uma locução adverbial.

Em relação à segunda questão, que diz respeito à locução prepositiva à espera de, de acordo com a Nova Gramática do Português Contemporâneo, de Lindley Cintra e Celso Cunha (p. 327), existem em português certas locuções prepositivas que permitem a substituição do pronome oblíquo tónico (neste caso, o pronome ti), quando antecedido da preposição de, pelo pronome possessivo correspondente (neste caso, o pronome tua). Assim sendo, ambas as construções devem ser consideradas correctas, à semelhança de casos como em frente de ti / à tua frente, em favor de ti / em teu favor ou à mercê de ti / à tua mercê.


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