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prendar

Que não tem prendas, talento ou habilidade....


dotado | adj.

Que recebe ou recebeu dote....


prendado | adj.

Que recebeu prenda ou dádiva....


irrealista | adj. 2 g.

Que não corresponde à realidade ou não se prende ao real....


ganchudo | adj.

Que tem a forma de ou é semelhante a um gancho....


aloquete | n. m.

Fechadura móvel, geralmente dotada de um anel metálico, que prende ou segura algo e que se abre por meio de chave ou de código....


armão | n. m.

Peça a que se prende a lança de uma viatura de tracção animal....


arriosta | n. f.

Pedra a que se prende arame entrançado para segurar ramadas....


arinque | n. m.

Cabo que prende a bóia à âncora....


cairo | n. m.

Filamento do entrecasco do coco....


calceta | n. f. | n. m.

Argola de ferro que, cingindo a perna dos condenados a trabalhos públicos, remata o grilhão que os prende....


calime | n. m.

A parte delgada do navio, entre a linha de água e o gio grande....


chavelhão | n. m.

Peça de ferro onde prende o cambão do arado....


fuzilhão | n. m.

Peça metálica da fivela, a que se prende cinto, correia ou afim....


gancho | n. m.

Ferro curvo de que se suspende ou com que se agarra alguma coisa....


ilhapa | n. f.

O laço que se prende à argola (entre gaúchos)....


laçador | n. m.

Aquele que prende cavalos a laço....



Dúvidas linguísticas



O verbo abrir já teve há alguns séculos dois particípios, aberto e abrido? Se já teve porque não tem mais? E desde quando não tem mais? Qual é a regra para que abrir não seja abundante e com dois particípios?
Regra geral, os verbos têm apenas uma forma para o particípio passado. Alguns verbos, porém, possuem duas ou mais formas de particípio passado equivalentes: uma regular, terminada em -ado (para a 1ª conjugação) ou -ido (para a 2ª e 3ª conjugações), e outra irregular, geralmente mais curta.

Como se refere na resposta secado, a forma regular é habitualmente usada com os auxiliares ter e haver para formar tempos compostos (ex.: a roupa já tinha secado; havia secado a loiça com um pano) e as formas do particípio irregular são usadas maioritariamente com os auxiliares ser e estar para formar a voz passiva (ex.: a loiça foi seca com um pano; a roupa estava seca pelo vento).

As gramáticas e os prontuários (ver, por exemplo, a Nova Gramática do Português Contemporâneo, de Celso Cunha e Lindley Cintra, das Edições João Sá da Costa, 1998, pp. 441-442) listam os principais verbos em que este fenómeno ocorre, como aceitar (aceitado, aceito, aceite), acender (acendido, aceso) ou emergir (emergido, emerso), entre outros.

Dessas listas (relativamente pequenas) não consta o verbo abrir, nem há registos de que tenha constado. No entanto, por analogia, têm surgido, com alguma frequência, sobretudo no português do Brasil, formas participiais irregulares como *cego (de cegar), *chego (de chegar), *pego (de pegar), *prego (de pregar) ou *trago (de trazer).

Por outro lado, há também aparecimento de formas regulares como *abrido (de abrir) ou *escrevido (de escrever), por regularização dos particípios irregulares aberto ou escrito.

Na norma da língua portuguesa as formas assinaladas com asterisco (*) são desaconselhadas e devem ser evitadas.




Havermos: usa-se hífen entre o r e o m ou escreve-se tudo junto?
As flexões do infinitivo pessoal ou do futuro do conjuntivo (subjuntivo, no Brasil) não se grafam com hífen (ex.: darmos, fazermos, partirmos, havermos).

Ver todas