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predomínio

dominativo | adj.

Que domina ou tem predomínio....


Em que a actividade motora corresponde ao predomínio de um hemisfério cerebral sobre o outro....


Relativo a linfócito ou em que há presença de linfócitos (ex.: células inflamatórias de predomínio linfocitário)....


concretismo | n. m.

Predomínio do que é concreto....


lateralidade | n. f.

Predomínio funcional de um lado do corpo sobre o outro....


mediocracia | n. f.

Predomínio social das classes médias....


Predomínio dos pedantes no governo da nação....


vulgocracia | n. f.

Predomínio da classe popular no governo ou no poder....


taiga | n. f.

Formação vegetal característica das regiões de clima frio no Norte da Europa, da Ásia e da América, com predomínio de floresta de coníferas....


sinistrismo | n. m.

Predomínio de uso do lado esquerdo do corpo, em especial da mão esquerda....


canhotismo | n. m.

Predomínio de uso do lado esquerdo do corpo, em especial da mão esquerda....


mancinismo | n. m.

Predomínio de uso do lado esquerdo do corpo, em especial da mão esquerda....


próstase | n. f.

Predomínio de um humor sobre outro....


rotativismo | n. m.

Predomínio de dois partidos políticos que se alternam no poder....


supremacia | n. f.

Primazia ou superioridade de algo ou alguém em relação aos da mesma espécie....


capitalismo | n. m.

Influência ou predomínio económico ou político do capital....


Predomínio do interesse ou do espírito mercantil....


tecnocracia | n. f.

Sistema de organização política e social fundado no predomínio dos técnicos....



Dúvidas linguísticas



Gostaria de saber se "frigidíssimo" é superlativo absoluto sintético de "frio".
Os adjectivos frio e frígido têm em comum o superlativo absoluto sintético frigidíssimo, pois provêm ambos do étimo latino frigidus.



Das seguintes, que forma está correcta? a) Noventa por cento dos professores manifestaram-se. b) Noventa por cento dos professores manifestou-se.
A questão que nos coloca não tem uma resposta peremptória, originando muitas vezes dúvidas quer nos falantes quer nos gramáticos que analisam este tipo de estruturas.

João Andrade Peres e Telmo Móia, na sua obra Áreas Críticas da Língua Portuguesa (Lisboa, Editorial Caminho, 1995, pp. 484-488), dedicam-se, no capítulo que diz respeito aos problemas de concordância com sujeitos de estrutura de quantificação complexa, à análise destes casos com a expressão n por cento seguida de um nome plural. Segundo eles, nestes casos em que se trata de um numeral plural (ex.: noventa) e um nome encaixado também plural (professores), a concordância deverá ser feita no plural (ex.: noventa por cento dos professores manifestaram-se), apesar de referirem que há a tendência de alguns falantes para a concordância no singular (ex.: noventa por cento dos professores manifestou-se). Nos casos em que a expressão numeral se encontra no singular, a concordância poderá ser realizada no singular (ex.: um por cento dos professores manifestou-se) ou no plural, com o núcleo nominal encaixado (ex.: um por cento dos professores manifestaram-se). Há, no entanto, casos, como indicam os mesmos autores, em que a alternância desta concordância não é de todo possível, sendo apenas correcta a concordância com o núcleo nominal que segue a expressão percentual (ex.: dez por cento do parque ardeu, mas não *dez por cento do parque arderam).

Face a esta problemática, o mais aconselhável será talvez realizar a concordância com o nome que se segue à expressão "por cento", visto que deste modo nunca incorrerá em erro (ex.: noventa por cento dos professores manifestaram-se, um por cento dos professores manifestaram-se, dez por cento da turma reprovou no exame, vinte por cento da floresta ardeu). De acordo com Evanildo Bechara, na sua Moderna Gramática Portuguesa (Rio de Janeiro: Editora Lucerna, 2002, p. 566), esta será também a tendência mais comum dos falantes de língua portuguesa.


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