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pontes

balouçante | adj. 2 g.

Que baloiça (ex.: ponte balouçante)....


baptismo | n. m.

Imersão ou aspersão de água que as igrejas cristãs consideram como o primeiro dos sacramentos. (Na Igreja católica há também o baptismo dos sinos, dos navios, das pontes, etc.)...


báscula | n. f.

Balança destinada a objectos pesados, geralmente com uma plataforma horizontal....


básculo | n. m.

Espécie de ponte levadiça....


exostro | n. m.

Ponte que se estabelecia entre os engenhos de bater muralhas e as ameias destas, para os assaltantes entrarem no recinto fortificado....


sambuca | n. f.

Antigo instrumento músico de cordas, usado na Grécia antiga....


sobreliminar | n. m.

Viga atravessada sobre os esteios perpendiculares da ponte levadiça....


barbacã | n. f.

Obra de fortificação avançada, geralmente erigida sobre uma porta ou ponte de acesso, que protegia a entrada de uma cidade ou castelo medieval....


mata-burro | n. m.

Ponte feita com tábuas ou traves colocadas de forma espaçada para impedir a passagem de gado ou de cavalos....


contratrilho | n. m.

Carril colocado no interior de um troço de rodagem das vias-férreas, paralelamente ao carril ordinário, destinado a aumentar a segurança e a evitar descarrilamentos, em especial nos cruzamentos de linha, nas passagens de nível, em pontes, em túneis e em curvas....


jacente | adj. 2 g. | n. m.

Que jaz....


rastrilho | n. m.

Grade de ferro armada de grossas puas que interceptava o passo entre a ponte levadiça e a porta da fortaleza....


medo | n. m.

Estado emocional resultante da consciência de perigo ou de ameaça, reais, hipotéticos ou imaginários....


barquense | adj. 2 g. | n. 2 g.

Relativo ou pertencente ao concelho português de Ponte da Barca, no distrito de Viana do Castelo....


blocausse | n. m.

Obra defensiva originariamente improvisada com troncos e árvores, barras de ferro, etc....


estiva | n. f. | n. f. pl.

Traves que formam o leito das pontes de madeira....


levadiça | n. f.

Ponte que se pode levantar ou baixar....


ponte-limense | adj. 2 g. | n. 2 g.

Relativo ou pertencente a Ponte de Lima....



Dúvidas linguísticas



Com a nova terminologia como é classificada a palavra "inverno"? Nome próprio ou comum? Esta dúvida prende-se ao facto de este vocábulo passar a ser escrito com letra minúscula por força do novo acordo ortográfico.
A classificação da palavra "inverno" não muda com a aplicação do Acordo Ortográfico de 1990, pois este acordo visa alterar apenas a ortografia e não a classificação das classes de palavras.

Para além da convenção de usar maiúsculas em início de frase e das opções estilísticas de cada utilizador da língua, o uso de maiúsculas está previsto pelos documentos legais que regulam a ortografia do português (o Acordo Ortográfico de 1990, ou, anteriormente, o Acordo Ortográfico de 1945, para o português europeu, e o Formulário Ortográfico de 1943, para o português do Brasil).

O Acordo Ortográfico de 1990 deixou de obrigar as maiúsculas, por exemplo, nas estações do ano, mas deve referir-se que o Acordo Ortográfico de 1945 também não obrigava a maiúscula inicial nas palavras "inverno", "primavera", "verão" e "outono" nos significados que não correspondem a estações do ano (ex.: o menino já tem 12 primaveras [=anos]; este ano não tivemos verão [=tempo quente]; o outono da vida).

Um nome próprio designa um indivíduo ou uma entidade única, específica e definida. Antes ou depois da aplicação do Acordo Ortográfico de 1990, a palavra "inverno" tem um comportamento que a aproxima de um nome comum, pois admite restrições (ex.: tivemos um inverno seco ) e pode variar em número (ex.: já passámos vários invernos no Porto), havendo inclusivamente uma acepção da palavra em que é sinónima de "ano" (ex.: era um homem já com muitos invernos).

A reflexão acima aplica-se a outras divisões do calendário (nomeadamente nomes de meses e outras estações do ano).




Dever-se-á escrever "A presença e a opinião dos pais é importante." ou "A presença e a opinião dos pais são importantes."?
Em português, regra geral, o sujeito composto por uma estrutura coordenada do tipo que refere (sintagma nominal “e” sintagma nominal) implica concordância verbal no plural, pois remete geralmente para um conjunto de entidades. Por essa razão, a frase “A presença e a opinião dos pais são importantes” está correcta.

No entanto, dado que a concordância com verbos copulativos (sobre este assunto, pode consultar também a resposta verbo predicativo ser) e com constituintes coordenados é uma área problemática em português, muitos falantes considerarão a frase “A presença e a opinião dos pais é importante” como gramatical. Isto acontece provavelmente devido à proximidade de um componente singular do sujeito composto junto do verbo (“a opinião dos pais é importante”) ou por um fenómeno de concordância lógica motivado por uma unidade semântica (“uma acção [que engloba a presença e a opinião] dos pais é importante”). Este último argumento é facilmente perceptível se eliminarmos o constituinte “dos pais”, que levará a maioria dos falantes a aceitar apenas a concordância no plural (“A presença e a opinião são importantes” por oposição a “*A presença e a opinião é importante” [o asterisco indica agramaticalidade]).

Resumindo, pode dizer-se que existe uma regra geral, a da concordância do sujeito composto com o plural, que, neste caso, não impede a aceitabilidade de concordância no singular. Note-se que esta é uma área onde os juízos de gramaticalidade de falantes e gramáticos variam, muitas vezes por razões de interpretação semântica. Em qualquer caso, a frase “A presença e a opinião dos pais são importantes” nunca poderá ser considerada incorrecta, enquanto a construção “A presença e a opinião dos pais é importante” poderá ser polémica ou discutível.


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