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polónio

palatinado | n. m.

Dignidade do eleitor palatino....


palatino | adj. | n. m.

Relativo ou pertencente ao palácio real, imperial ou pontifício....


zlóti | n. m.

Unidade monetária da Polónia (código: PLN)....


hétman | n. m.

Chefe militar na Polónia e na Lituânia (séculos XV-XVIII), bem como na Moldávia....


polaco | adj. | n. m.

Relativo ou pertencente à Polónia, país europeu....


zloty | n. m.

Unidade monetária da Polónia (código: PLN)....


pomerânio | adj. n. m. | n. m.

Relativo à Pomerânia, região da Polónia, ou o que é seu natural ou habitante....


báltico | adj. | n. m.

Relativo ao mar Báltico, no Norte da Europa, ou aos países por ele banhados....


Po | símb.

Símbolo químico do polónio....


dácio | adj. | n. m.

Relativo à Dácia, antiga região a norte dos Balcãs, que correspondia ao território que hoje é da Roménia e da Moldávia, e de partes da Bulgária, da Hungria, do Montenegro, da Polónia, da Sérvia e da Ucrânia....


daco | adj. | n. m.

Relativo à Dácia, antiga região a norte dos Balcãs, que correspondia ao território que hoje é da Roménia e da Moldávia, e de partes da Bulgária, da Hungria, do Montenegro, da Polónia, da Sérvia e da Ucrânia....


vodca | n. f. ou m.

Bebida alcoólica destilada a partir de cereais, consumida originalmente na ex-U.R.S.S. e na Polónia....


Propriedade que têm certos corpos (rádio, polónio, urânio, etc.) de emitirem raios susceptíveis de produzir efeitos físicos e fisiológicos....


brisca | n. m.

Carro leve de tracção animal, usado sobretudo na Rússia e na Polónia....


lulu-da-pomerânia | n. m. | n. 2 g.

Raça de cães de companhia de pequeno porte, com pelagem espessa e comprida....


sudeta | adj. 2 g. | adj. 2 g. n. 2 g.

Relativo aos Montes Sudetas, cadeia montanhosa entre a Alemanha, a República Checa e a Polónia....


polonês | adj. | n. m.

Relativo ou pertencente à Polónia, país europeu....



Dúvidas linguísticas



o primeiro "e" de brejeiro é aberto ou fechado?
De acordo com os dicionários de língua portuguesa que registam a transcrição fonética das palavras, como o Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea da Academia das Ciências de Lisboa ou o Grande Dicionário Língua Portuguesa, da Porto Editora, o primeiro e de brejeiro lê-se [ɛ], como o e aberto de vela ou neto.

No português de Portugal é comum a elevação e centralização das vogais átonas, como por exemplo a alteração da qualidade da vogal [ɛ] para [i] em pesca > pescar ou vela > veleiro, mas há palavras que mantêm inalterada a qualidade da vogal, sendo este o caso de brejeiro, que mantém a qualidade do e da palavra brejo.




Tenho uma dúvida: a gramática da língua portuguesa não diz que um advérbio antes do verbo exige próclise? Não teria de ser "Amanhã se celebra"?
Esta questão diz respeito a uma diferença, sobretudo no registo coloquial, entre as variedades europeia e brasileira do português, que, com a natural evolução da língua, se foram distanciando relativamente a este fenómeno linguístico. No que é considerado norma culta (portuguesa e brasileira), porém, sobretudo na escrita, e em registo formal, ainda imperam regras da gramática tradicional ou normativa, fixas e pouco permissivas.

No português de Portugal, se não houver algo que atraia o pronome pessoal átono, ou clítico, para outra posição, a ênclise é a posição padrão, isto é, o pronome surge habitualmente depois do verbo (ex.: Ele mostrou-me o quadro); os casos de próclise, em que o pronome surge antes do verbo (ex.: Ele não me mostrou o quadro), resultam de condições particulares, como as que são referidas na resposta à dúvida posição dos clíticos. Nessa resposta sistematizam-se os principais contextos em que a próclise ocorre na variante europeia do português, sendo um deles a presença de certos advérbios ou locuções adverbiais, como ainda (ex.: Ainda ontem as vi), (ex.: o conheço bem), oxalá (ex.: Oxalá se mantenha assim), sempre (ex.: Sempre o conheci atrevido), (ex.: lhes entreguei o documento hoje), talvez (ex.: Talvez te lembres mais tarde) ou também (ex.: Se ainda estiverem à venda, também os quero comprar). Note-se que a listagem não é exaustiva nem se aplica a todos os advérbios e locuções adverbiais, pois como se infere a partir de pesquisas em corpora com advérbios como hoje (ex.: Hoje decide-se a passagem à final) ou com locuções adverbiais como mais tarde (ex.: Mais tarde compra-se outra lente), a tendência na norma europeia é para a colocação do pronome após o verbo. A ideia de que alguns advérbios (e não a sua totalidade) atraem o clítico é aceite até por gramáticos mais tradicionais, como Celso Cunha e Lindley Cintra, que referem, na página 313 da sua Nova Gramática do Português Contemporâneo, que a língua portuguesa tende para a próclise «[...] quando o verbo vem antecedido de certos advérbios (bem, mal, ainda, já, sempre, só, talvez, etc.) ou expressões adverbiais, e não há pausa que os separe».

No Brasil, a tendência generalizada, sobretudo no registo coloquial de língua, é para a colocação do pronome antes do verbo (ex.: Ele me mostrou o quadro). Daí a relativa estranheza que uma frase como Amanhã celebra-se o Dia Mundial do Livro possa causar a falantes brasileiros que produzirão mais naturalmente um enunciado como Amanhã se celebra o Dia Mundial do Livro. O gramático brasileiro Evanildo Bechara afirma, na página 589 da sua Moderna Gramática Portuguesa, que «Não se pospõe pronome átono a verbo modificado diretamente por advérbio (isto é, sem pausa entre os dois, indicada ou não por vírgula) ou precedido de palavra de sentido negativo.». Contrariamente a Celso Cunha e Lindley Cintra, Bechara propõe um critério para o uso de próclise que parece englobar a totalidade dos advérbios. Resta saber se se trata de um critério formulado a partir do tendência brasileira para a próclise ou de uma extensão da regra formulada pela gramática tradicional. Estatisticamente, porém, é inequívoca a diferença de uso entre as duas normas do português.


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