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plasmei

Relativo ou pertencente ao plasma....


plásmico | adj.

O mesmo que plasmático....


protoplasma | n. m.

Substância primordial do organismo vivo....


micoplasma | n. m.

Género de bactérias (Mycoplasma) caracterizado por não ter paredes celulares, que inclui diversas espécies patogénicas....


endoplasma | n. m.

Parte do citoplasma interno que envolve o núcleo....


germoplasma | n. m.

Colecção dos recursos genéticos de um organismo (ex.: o banco recolhe o germoplasma de espécies agrícolas)....


sérum | n. m.

Parte aquosa que se separa do leite depois de coagulado....


Globulina presente no plasma sanguíneo e que pertence ao grupo das imunoglobulinas....


Anomalia qualitativa ou quantitativa das imunoglobulinas no plasma sanguíneo....


gamapatia | n. f.

Anomalia qualitativa ou quantitativa das imunoglobulinas no plasma sanguíneo....


Concentração de fosfato no plasma sanguíneo inferior à que é considerada normal....


bioplasma | n. m.

O mesmo que protoplasma....


zomoterapia | n. f.

Método de tratamento, outrora usado contra a tuberculose, que consiste em administrar, em doses consideráveis, o plasma muscular ou suco extraído da carne fresca, após maceração em água salgada....


fibrinogénio | n. m. | adj.

Proteína solúvel do plasma, sintetizada pelo fígado, que, durante a coagulação sanguínea, se transforma em fibrina por acção da trombina....


haptoglobina | n. f.

Globulina existente no plasma sanguíneo e que se combina com a hemoglobina....


Técnica para extracção de plasma de uma determinada quantidade de sangue, com reinserção dos restantes elementos na corrente sanguínea....


plasmólise | n. f.

Reacção (perda de água, diminuição de volume) de uma célula viva mergulhada numa solução hipertónica....



Dúvidas linguísticas



Desde sempre usei a expressão quando muito para exprimir uma dúvida razoável ou uma cedência como em: Quando muito, espero por ti até às 4 e 15. De há uns tempos para cá, tenho ouvido E LIDO quanto muito usado para exprimir o mesmo. Qual deles está certo?
No que diz respeito ao registo lexicográfico de quando muito ou de quanto muito, dos dicionários de língua que habitualmente registam locuções, todos eles registam apenas quando muito, com o significado de “no máximo” ou “se tanto”, nomeadamente o Grande Dicionário da Língua Portuguesa (coordenado por José Pedro Machado, Lisboa: Amigos do Livro Editores, 1981), o Dicionário Houaiss (Lisboa: Círculo de Leitores, 2002) e o Dicionário Aurélio (Curitiba: Positivo, 2004). A única excepção é o Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea da Academia das Ciências (Lisboa: Verbo, 2001), que regista como equivalentes as locuções adverbiais quando muito e quanto muito. Do ponto de vista lógico e semântico, e atendendo às definições e distribuições de quando e quanto, a locução quando muito é a que parece mais justificável, pois uma frase como quando muito, espero por ti até às 4 e 15 seria parafraseável por espero por ti até às 4 e 15, quando isso já for muito ou demasiado. Do ponto de vista estatístico, as pesquisas em corpora e em motores de busca evidenciam que, apesar de a locução quanto muito ser bastante usada, a sua frequência é muito inferior à da locução quando muito. Pelos motivos acima referidos, será aconselhável utilizar quando muito em detrimento de quanto muito.



Podem informar-me se o verbo queixar-se pode ser utilizado sem o pronome reflexivo e em que situação isso ocorre.
O verbo queixar-se é um verbo pronominal; no entanto, o pronome se não é um pronome reflexo, mas o que é designado por “se inerente”. Esta construção é diferente da construção reflexa lavar-se, em que o sujeito é ao mesmo tempo agente e paciente da sua acção (eu lavo-me = eu sou lavado por mim), ou da construção reflexa recíproca beijar-se, em que um sujeito complexo ou colectivo é ao mesmo tempo agente e paciente da mesma acção (o casal beija-se = cada um dos elementos do casal beija e é beijado); em ambas estas construções, o pronome reflexo desempenha uma função de complemento directo. Na construção queixar-se, porém, não há uma acção do sujeito sobre si próprio (eu queixo-me = *eu sou queixado por mim; o asterisco indica agramaticalidade), e o pronome pessoal não tem valor reflexo, nem reflexo recíproco, nem impessoal, nem apassivante, mas parece fazer parte do verbo e das suas propriedades lexicais. No caso de queixar-se, nenhuma das acepções do verbo permite outra forma que não a pronominal (ex.: *ele queixou à irmã; *o doente queixava de dores de cabeça). Há ainda o caso de outros verbos que admitem quer uma construção não pronominal (ex.: esqueci o livro em casa) quer uma construção pronominal com um se inerente (ex.: esqueci-me do livro em casa).

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