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perspectivas

enquanto | conj.

Indica duração em simultaneidade; durante o tempo em que (ex.: enquanto estive em casa, o telefone não tocou)....


Relativo à perspectiva, em perspectiva....


relativizante | adj. 2 g.

Que relativiza (ex.: perspectiva relativizante)....


mátria | n. f.

Designação dada à pátria, numa perspectiva feminina ou feminista....


quareógrafo | n. m.

Instrumento para desenhar perspectivas com maior exactidão....


ângulo | n. m.

Espaço entre dois planos ou duas linhas que se encontram ou se cortam....


Instrumento que nos dá a sensação do relevo e da perspectiva, pela observação de duas imagens planas....


oportunidade | n. f. | n. f. pl.

Caminhos, futuro, perspectivas....


perspectiva | n. f.

Arte de figurar no desenho as distâncias diversas que separam entre si os objectos representados....


Facto de todo o conhecimento ser «perspectiva», isto é, relativo às necessidades vitais do ser que conhece....


Fotografia vertical, tirada de uma plataforma aérea ou de um satélite, transformada e rectificada geometricamente para corrigir as deformações decorrentes da perspectiva....


ortofotomapa | n. m.

Mapa feito a partir de uma fotografia vertical aérea transformada e rectificada para corrigir as deformações decorrentes da perspectiva....


Carta feita a partir de uma fotografia vertical aérea transformada e rectificada para corrigir as deformações decorrentes da perspectiva....


Arte de executar sobre o terreno as perspectivas da câmara clara....


cavaleira | n. f. | adj. f.

Mulher que monta a cavalo....


Aparelho provido de lentes de aumento e de espelhos laterais que permite a visualização aumentada de fotografias, dando a ilusão de profundidade, relevo e perspectiva....


corporativista | adj. 2 g. n. 2 g. | adj. 2 g.

Que ou pessoa que é partidária do corporativismo....


solidarista | adj. 2 g. | adj. 2 g. n. 2 g.

Relativo a solidarismo, doutrina social baseada na solidariedade e na defesa do bem comum (ex.: perspectiva solidarista)....



Dúvidas linguísticas



Como se escreve? Eu não consigo deitar-me cedo. Eu não consigo me deitar cedo. Não consigo perceber se o não está associado ao primeiro ou segundo verbo, pois nos verbos reflexos na negativa os pronomes vêm antes do verbo.
O verbo conseguir, à semelhança de outros verbos como desejar, querer ou tentar, tem algumas propriedades análogas às de um verbo auxiliar mais típico (como o verbo ir, por exemplo). Nestes casos, este verbo forma com o verbo principal uma locução verbal, podendo o clítico estar antes do verbo auxiliar (ex.: eu não me vou deitar cedo; eu não me consigo deitar cedo) ou depois do verbo principal (ex.: eu não vou deitar-me cedo; eu não consigo deitar-me cedo). Isto acontece porque o verbo considerado auxiliar ou semiauxiliar pode formar com o verbo que o sucede uma locução verbal coesa, como se fosse um só verbo (e, nesse caso, o clítico é atraído pela partícula de negação não e desloca-se para antes da locução verbal) ou, por outro lado, o verbo conseguir pode manter algumas características de verbo pleno (e, nesse caso, o clítico me pode manter-se ligado ao verbo principal deitar, de que depende semanticamente). Nenhuma das duas construções pode ser considerada incorrecta, apesar de a segunda ser frequentemente considerada preferencial.

Nesta frase, o marcador de negação (o advérbio não) está claramente a negar o verbo conseguir e é semanticamente equivalente a "eu deito-me tarde, porque não sou capaz de me deitar cedo". Se estivesse a negar o verbo deitar-se (eu consigo não me deitar cedo), teria um valor semântico diferente, equivalente a "eu sou capaz de me deitar tarde", devendo nesse caso o clítico estar colocado antes do verbo deitar.




Gostava de saber a evolução etimológica da palavra opinião.
Como poderá verificar no verbete opinião do Dicionário Priberam da Língua Portuguesa, a palavra deriva directamente do latim opinio, -onis, através do acusativo opinionem, como a maioria das palavras derivadas do latim, com queda da consoante nasal final (opinione).
Seguiu-se, de forma regular, a queda do -e átono do singular e consequente nasalização do -o- antes da consoante nasal (opinione > opinion > opiniõ), havendo ao longo do séc. XVI a transformação de em -ão no singular e a manutenção de -ões no plural (opiniones > opiniões).


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