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pensões

vitalício | adj.

Que é destinado a durar toda a vida (ex.: pensão vitalícia; subsídio vitalício)....


moiação | n. f.

Antiga pensão de frutos equivalente a certo número de moios ou a parte de um moio....


pensão | n. f.

Renda que se paga vitaliciamente ou por determinado tempo a alguém, ao abrigo de determinado regime jurídico ou como recompensa de serviços (ex.: pensão de invalidez; pensão de reforma; pensão vitalícia)....


quarteiro | n. m. | adj.

Quarta parte do moio....


subfundo | n. m.

Divisão de um fundo (ex.: o fundo de pensões é composto por dois subfundos)....


anata | n. f.

Direitos de mercê pela investidura de um benefício (calculados no que ele rendia num ano)....


comedia | n. f.

Pensão vitalícia que os soberanos davam aos militares beneméritos....


ordinária | n. f.

Gasto ou receita diária ou periódica....


prestimónio | n. m.

Pensão separada das rendas de um benefício para sustento de um sacerdote....


tença | n. f.

Pensão dada em remuneração de serviços....


marmiteiro | n. m.

Pessoa que transporta comida em marmita para o local de trabalho....


apanágio | n. m.

Privilégio, atributo, qualidade inerente....



Dúvidas linguísticas



Gostaria de saber se "frigidíssimo" é superlativo absoluto sintético de "frio".
Os adjectivos frio e frígido têm em comum o superlativo absoluto sintético frigidíssimo, pois provêm ambos do étimo latino frigidus.



Fui eu quem atirou nele ou fui eu quem atirei nele: qual é o correto e por que motivo?
Na frase em questão há duas orações, uma oração principal (fui eu) e uma oração subordinada relativa (quem atirou nele), que desempenha a função de predicativo do sujeito. O sujeito da primeira oração é o pronome eu e o sujeito da segunda é o pronome relativo quem. Este pronome relativo equivale a ‘a pessoa que’ e não concorda com o seu antecedente, pelo que, na oração subordinada, o verbo deverá concordar com este pronome de terceira pessoa (quem atirou nele) e não com o sujeito da oração principal (*fui eu quem atirei nele). Esta última construção é incorrecta, como se indica através de asterisco (*), pois apresenta uma concordância errada.

Relativamente à frase correcta (Fui eu quem atirou nele) pode colocar-se uma outra opção: Fui eu que atirei nele. Esta última frase seria também uma opção correcta, mas trata-se de uma construção diferente: contém igualmente duas orações, e da primeira oração (fui eu) depende também uma oração subordinada relativa (que atirei nele), mas esta é introduzida pelo pronome relativo que. Este pronome relativo, ao contrário do pronome quem, concorda obrigatoriamente com o antecedente nominal ou pronominal existente na oração anterior, no caso, o pronome eu, pelo que o verbo terá de estar na primeira pessoa (eu que atirei).

Do ponto de vista semântico, as frases Fui eu quem atirou nele e Fui eu que atirei nele equivalem a Eu atirei nele (que contém apenas uma oração), mas correspondem a uma construção sintáctica com duas orações, para focalizar ou dar maior destaque ao sujeito eu.


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