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onomatopaico

cachapuz | interj.

Voz imitativa de queda com estrondo ou de chofre....


catatraz | interj.

Voz imitativa do estrondo produzido por queda ou pancadaria....


craque | interj.

Voz imitativa de um objecto que estala ou que cai....


fum | interj.

Onomatopeia indicativa de som nasal ou do acto de fungar....


gasguita | adj. 2 g.

Que fala com dificuldade....


heim | interj.

O mesmo que hem....


hem | interj.

Expressão usada, com entoação interrogativa, para indicar que não se percebeu o que foi dito e que se pretende que o interlocutor repita....


psiu | interj.

Expressão empregada para chamar....


pumba | interj.

Exprime o som de um estrondo, de uma pancada, de uma queda....


tripetrepe | adv.

Andando devagar e sem fazer ruído....


trape | interj.

Voz imitativa que exprime o som de golpe ou pancada....


truz-truz | interj.

Voz imitativa do som produzido por quem bate a uma porta....


xote | interj.

O mesmo que ....


zás | interj.

Voz imitativa de pancada, queda ou designativa de procedimento rápido....


zonzo | adj.

Que sente perturbação temporária dos sentidos ou da capacidade intelectual....


zumba | interj.

Voz imitativa de pancada ou queda....


zupa | interj.

Voz imitativa do som produzido por marrada ou pancada....



Dúvidas linguísticas



Desde sempre usei a expressão quando muito para exprimir uma dúvida razoável ou uma cedência como em: Quando muito, espero por ti até às 4 e 15. De há uns tempos para cá, tenho ouvido E LIDO quanto muito usado para exprimir o mesmo. Qual deles está certo?
No que diz respeito ao registo lexicográfico de quando muito ou de quanto muito, dos dicionários de língua que habitualmente registam locuções, todos eles registam apenas quando muito, com o significado de “no máximo” ou “se tanto”, nomeadamente o Grande Dicionário da Língua Portuguesa (coordenado por José Pedro Machado, Lisboa: Amigos do Livro Editores, 1981), o Dicionário Houaiss (Lisboa: Círculo de Leitores, 2002) e o Dicionário Aurélio (Curitiba: Positivo, 2004). A única excepção é o Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea da Academia das Ciências (Lisboa: Verbo, 2001), que regista como equivalentes as locuções adverbiais quando muito e quanto muito. Do ponto de vista lógico e semântico, e atendendo às definições e distribuições de quando e quanto, a locução quando muito é a que parece mais justificável, pois uma frase como quando muito, espero por ti até às 4 e 15 seria parafraseável por espero por ti até às 4 e 15, quando isso já for muito ou demasiado. Do ponto de vista estatístico, as pesquisas em corpora e em motores de busca evidenciam que, apesar de a locução quanto muito ser bastante usada, a sua frequência é muito inferior à da locução quando muito. Pelos motivos acima referidos, será aconselhável utilizar quando muito em detrimento de quanto muito.



Como grafar "marcha ré": marcha a ré, marcha-ré, marcha ré, marcha-a-ré?
A grafia correcta é sem hífen: marcha à ré (na norma europeia) e marcha a ré (na norma brasileira). A diferença ortográfica entre as duas normas do português deve-se ao facto de, na norma portuguesa, a locução incluir o artigo definido a, o que provoca a crase com a preposição a: marcha à. Na norma brasileira a locução não inclui o artigo definido, pelo que não há crase: marcha a.

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