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ocorrências

ex ante | loc.

Relativo ao desenvolvimento de um facto económico antes da sua ocorrência (ex.: avaliação ex ante)....


fado | n. m. | n. m. pl.

Força superior que se crê controlar todos os acontecimentos....


moda | n. f.

Valor que possui maior número de ocorrências num levantamento de frequências....


sintoma | n. m.

Sinal que indica uma doença ou mudança no curso de uma doença....


sincronia | n. f.

Qualidade do que é síncrono ou sincrónico....


boletim | n. m.

Notícia de ocorrências militares ou policiais....


Tendência natural para utilizar membros ou órgãos do lado esquerdo do corpo....


antelação | n. f.

Preferência ou prioridade (ex.: os filhos de reis tinham o direito de herdar, com a antelação dos filhos mais velhos)....


vinda | n. f.

Acto ou efeito de vir....


sucesso | n. m.

Aquilo que sucede, que acontece (ex.: não é possível esquecer os trágicos sucessos que marcaram esse ano)....


cartograma | n. m.

Mapa ou carta geográfica que representa determinados dados relativos a uma zona geográfica, nomeadamente a ocorrência, a distribuição ou a intensidade de um fenómeno ou a relação entre valores ou medidas....


hápax | n. m. 2 núm.

Palavra ou locução de que se conhece apenas uma ocorrência ou abonação na língua....




Dúvidas linguísticas



Gostaria de saber qual é a diferença entre haver e ter, quando estes verbos são utilizados como auxiliares: eu tinha dito/eu havia dito, ele tinha feito/ele havia feito. Também gostaria de saber se há diferença entre o português luso do português do Brasil.
Os verbos ter e haver são sinónimos como auxiliares de tempos compostos e são usados nos mesmos contextos sem qualquer diferença (ex.: eu tinha dito/eu havia dito); sendo que a única diferença é a frequência de uso, pois, tanto no português europeu como no português brasileiro, o verbo ter é mais usado.

Estes dois verbos têm também uso em locuções verbais que não correspondem a tempos compostos de verbos e aí há diferenças semânticas significativas. O verbo haver seguido da preposição de e de outro verbo no infinitivo permite formar locuções verbais que indicam valor futuro (ex.: havemos de ir a Barcelona; os corruptos hão-de ser castigados), enquanto o verbo ter seguido da preposição de e de outro verbo no infinitivo forma locuções que indicam uma obrigação (ex.: temos de ir a Barcelona; os corruptos têm de ser castigados).

Note-se uma diferença ortográfica entre as normas brasileira e portuguesa relativa ao verbo haver seguido da preposição de: no português europeu, as formas monossilábicas do verbo haver ligam-se por hífen à preposição de (hei-de, hás-de, há-de, hão-de) enquanto no português do Brasil tal não acontece (hei de, hás de, há de, hão de). Esta diferença é anulada com a aplicação do Acordo Ortográfico de 1990, uma vez que deixa de haver hífen neste contexto (isto é, em qualquer das variedades deverão ser usadas apenas as formas hei de, hás de, há de, hão de).

Para outras diferenças entre as normas europeia e brasileira, queira, por favor, consultar outra resposta sobre o mesmo assunto em variedades de português.




Gostaria de saber qual é a maior palavra da língua portuguesa.
As línguas vivas são capazes de produzir, sem limitações, palavras novas. Não é muito normal haver palavras excessivamente longas, mas elas também acontecem, principalmente com neologismos. Quando pertinente, essas palavras são registadas por dicionários e outras obras de referência que as atestam. Aparentemente (isto é falível), a maior palavra registada num dicionário de português é pneumoultramicroscopicossilicovulcanoconiótico, no Dicionário Houaiss. Este adjectivo é relativo a uma doença pulmonar chamada pneumoultramicroscopicossilicovulcanoconiose. A produtividade da língua é demonstrada no facto de este adjectivo, como outros, poder potencialmente formar um advérbio de modo em -mente, cuja forma seria ainda maior do que aquela registada naquele dicionário: pneumoultramicroscopicossilicovulcanoconioticamente.

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