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néctar

melissugo | adj.

Que suga o suco ou néctar das flores....


levulose | n. f.

Açúcar contido no mel, no néctar e em muitas frutas....


frutose | n. f.

Açúcar existente nos frutos, no mel e no néctar....


lóri | n. m.

Designação dada a várias aves psitaciformes da família dos psitaculídeos, de plumagem bastante colorida e língua adaptada para se alimentarem de pólen e néctar das flores, encontradas sobretudo na Austrália e no sudeste asiático....


néctar | n. m.

Bebida dos deuses....


polinizador | adj. n. m.

Que ou o que faz polinização; que ou o que poliniza (ex.: animal polinizador; o néctar serve de estímulo aos polinizadores)....


nectário | n. m.

Parte da planta, geralmente na flor, que segrega o néctar, de que as abelhas fazem o mel (ex.: nectário extrafloral; nectário floral)....


nectáreo | adj.

Que é próprio de néctar....


colibri | n. m.

Pequeno pássaro tenuirrostro de formosa plumagem, com bico fino e longo, usado para sugar o néctar das flores....


nectarina | n. f.

Variedade de pessegueiro cujo pêssego tem casca lisa e glabra, sem aderência da polpa ao caroço....


nectarínia | n. f.

Designação dada a várias pequenas aves passeriformes da família dos nectariniídeos, em especial dos género Aethopyga, Anthreptes, Cinnyris e Nectarinia, com bico fino e longo, usado para sugar o néctar das flores....


suga-mel | n. m.

Pequeno pássaro tenuirrostro de formosa plumagem, com bico fino e longo, usado para sugar o néctar das flores....


lorito | n. m.

Designação dada a várias aves psitaciformes da família dos psitaculídeos, em especial do género Loriculus, de plumagem bastante colorida, maioritariamente verde, com uma língua adaptada para se alimentarem de pólen e néctar das flores e capazes de dormir de cabeça para baixo, encontrados sobretudo no sudeste asiático....


lorico | n. m.

Designação dada a várias aves psitaciformes da família dos psitaculídeos, em especial do género Loriculus, de plumagem bastante colorida, maioritariamente verde, com uma língua adaptada para se alimentarem de pólen e néctar das flores e capazes de dormir de cabeça para baixo, encontrados sobretudo no sudeste asiático....


loriquito | n. m.

Designação dada a várias aves psitaciformes da família dos psitaculídeos, de plumagem bastante colorida e língua adaptada para se alimentarem de pólen e néctar das flores, encontradas sobretudo na Austrália e no sudeste asiático....


espirotrompa | n. f.

Probóscide ou tromba dos insectos lepidópteros que serve para sugar o néctar das flores e se enrola em forma de espiral....


espirotromba | n. f.

Probóscide ou tromba dos insectos lepidópteros que serve para sugar o néctar das flores e se enrola em forma de espiral....


espiritrompa | n. f.

Probóscide ou tromba dos insectos lepidópteros que serve para sugar o néctar das flores e se enrola em forma de espiral....



Dúvidas linguísticas



Gostaria de saber qual é o plural de pneumotórax: pneumotóraxes ou pneumotóraces?
A palavra pneumotórax é considerada uma palavra de dois números ou invariável, isto é, o seu plural deverá ser igual ao singular.

Segundo a Nova Gramática do Português Contemporâneo, de Celso Cunha e Lindley Cintra (Lisboa, Edições João Sá da Costa, 1998, p. 180), as palavras paroxítonas ou graves (palavras cujo acento de intensidade recai na penúltima sílaba) terminadas em -x (ex.: clímax, córtex, tórax) são invariáveis em número, seguindo a mesma regra das palavras paroxítonas terminadas em -s (ex.: lápis, oásis). Sendo assim, a sua forma mantém-se inalterada quer estejam no singular (ex.: córtex cerebral, um lápis, o pneumotórax) quer estejam no plural (ex.: córtex cerebrais, dois lápis, os pneumotórax).

Este não é, no entanto, um assunto consensual, havendo dicionários (nomeadamente brasileiros) que registam plural para palavras graves terminadas em -x. O Dicionário Houaiss, por exemplo, na sua edição portuguesa (Lisboa: Círculo de Leitores, 2002) regista córtex e pneumotórax como substantivos invariáveis, enquanto na edição brasileira (Rio de Janeiro: Editora Objetiva, 2001) regista os plurais córtices e pneumotóraces.

Adenda de 15-09-2010: Esta flutuação, principalmente em dicionários e vocabulários brasileiros, parece ser menor a partir da última edição do Vocabulário Ortográfico da Academia Brasileira de Letras (5.ª edição, 2009), uma vez que os dicionários brasileiros com edições posteriores registam grande parte destas palavras como substantivos invariáveis, seguindo a opção da Academia Brasileira de Letras (veja-se a edição do Dicionário Houaiss de 2009, por exemplo).




Na frase: Nós convidámo-vos, o pronome é enclítico, o que obriga à omissão do -s final na desinência -mos ao contrário do que o V. corrector on-line propõe: Nós convidamos-vos, o que, certamente, é erro. Nós convidamos-vos, Nós convidámos-vos, Nós convidamo-vos, Nós convidámo-vos: afinal o que é que está correcto?
A forma nós convidámos-vos encontra-se correcta, tal como é verificado pelo FLiP on-line.

A forma *nós convidámo-vos corresponde a um erro muito frequente dos utilizadores da língua, por analogia com o uso enclítico do pronome nos (como em nós convidámo-nos); apesar de aparentemente semelhantes, estes dois casos correspondem a contextos diferentes que determinaram a grafia actual. Em casos como nós convidámo-nos, estamos perante a terminação da primeira pessoa do plural -mos, seguida do clítico nos; estas duas terminações são quase homófonas, pelo que a língua encontrou uma forma de as dissimilar ou diferenciar, num fenómeno designado “dissimilação das sílabas parafónicas” por Martins de Aguiar, citado por CUNHA e CINTRA na Nova Gramática do Português Contemporâneo (Ed. João Sá da Costa, 1998, p. 318). No caso de nós convidámos-vos não há necessidade de dissimilação, pelo que a grafia deverá incluir o -s final da desinência da primeira pessoa do plural.

Relativamente ao uso dos clíticos e às alterações ortográficas que estes implicam quando se seguem à forma verbal (ênclise), pode dizer-se que não há qualquer alteração ortográfica com os pronomes pessoais átonos que são complemento indirecto (me, te, lhe, vos, lhes), excepto com o pronome nos, que provoca a já referida redução da forma verbal da desinência da primeira pessoa do plural (de *-mos-nos para -mo-nos). A este respeito, veja-se o anexo relativo aos verbos no Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa (Círculo de Leitores, 2002) ou 12 000 verbes portugais et brésiliens - Formes et emplois (“Collection Bescherelle”, Paris, Hatier, 1993), duas das poucas obras de referência que explicitamente referem este fenómeno.

Em relação aos clíticos de complemento directo (o, a, os as), quando há ênclise apresentam alteração para -lo, la, -los, -las se se seguirem a forma verbal terminada em -r, -s ou -z ou ao advérbio eis, sendo que há redução da forma verbal (ex.: convidá-lo, convidamo-las, di-lo, ei-la), por vezes com necessidade de acentuação gráfica (ver também outra dúvida sobre este assunto em escreve-lo e escrevê-lo). Se a forma verbal terminar em nasal (ex.: convidam, convidaram), o pronome enclítico altera-se para -no, -na, -nos, -nas (ex.: convidam-no, convidaram-nas).

As construções *nós convidamo-vos e *nós convidámo-vos estão então incorrectas, pois não há motivo para retirar o -s à terminação da primeira pessoa do plural quando seguida do clítico vos. No português europeu, as construções nós convidamos-vos e nós convidámos-vos estão ambas correctas, distinguindo-se apenas pelo tempo verbal. A primeira corresponde ao presente do indicativo (ex.: Hoje convidamos-vos para uma visita às grutas) e a segunda ao pretérito perfeito do indicativo (ex.: Ontem convidámos-vos para um passeio de barco).


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