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náuseas

Nojento ou repugnante a ponto de causar náuseas....


nauseado | adj.

Que tem náuseas ou nojo....


nausi- | elem. de comp.

Exprime a noção de náusea ou enjoo (ex.: aeronausifobia)....


ad nauseam | loc.

Até provocar náuseas ou aborrecimento (ex.: argumento repetido ad nauseam)....


engulho | n. m.

Ânsia que precede o vómito....


enojo | n. m.

Nojo, náuseas....


ânsia | n. f.

Perturbação acompanhada por dificuldade em respirar....


náusea | n. f.

Vontade de vomitar....


agonia | n. f. | n. f. pl.

Náuseas....


nojo | n. m.

Repulsão do estômago; repugnância; náusea....


vasca | n. f. | n. f. pl.

Grande convulsão; ânsia excessiva....


hiperémese | n. f.

Estado caracterizado por náuseas e vómitos abundantes e prolongados, geralmente associado à gravidez....


giardíase | n. f.

Infecção parasitária intestinal que causa dores abdominais, diarreia e náuseas, provocada pela giárdia....


lamblíase | n. f.

Infecção parasitária intestinal que causa dores abdominais, diarreia e náuseas, provocada pela giárdia....


cinetose | n. f.

Conjunto de perturbações causadas por movimentos não habituais e geralmente exteriores ao organismo, como, por exemplo, por transporte num veículo ou por visualização de movimentos em ecrãs (ex.: a cinetose pode causar náuseas ou vómitos)....


revolução | n. f.

Marcha circular de um corpo celeste no espaço, em torno de um outro....



Dúvidas linguísticas



Uma professora minha disse que nunca se podia colocar uma vírgula entre o sujeito e o verbo. É verdade?
Sobre o uso da vírgula em geral, por favor consulte a dúvida vírgula antes da conjunção e. Especificamente sobre a questão colocada, de facto, a indicação de que não se pode colocar uma vírgula entre o sujeito e o verbo é verdadeira. O uso da vírgula, como o da pontuação em geral, é complexo, pois está intimamente ligado à decomposição sintáctica, lógica e discursiva das frases. Do ponto de vista lógico e sintáctico, não há qualquer motivo para separar o sujeito do seu predicado (ex.: *o rapaz [SUJEITO], comeu [PREDICADO]; *as pessoas que estiveram na exposição [SUJEITO], gostaram muito [PREDICADO]; o asterisco indica agramaticalidade). Da mesma forma, o verbo não deverá ser separado dos complementos obrigatórios que selecciona (ex.: *a casa é [Verbo], bonita [PREDICATIVO DO SUJEITO]; *o rapaz comeu [Verbo], bolachas e biscoitos [COMPLEMENTO DIRECTO]; *as pessoas gostaram [Verbo], da exposição [COMPLEMENTO INDIRECTO]; *as crianças ficaram [Verbo], no parque [COMPLEMENTO ADVERBIAL OBRIGATÓRIO]). Pela mesma lógica, o mesmo se aplica aos complementos seleccionados por substantivos (ex. * foi a casa, dos avós), por adjectivos (ex.: *estava impaciente, por sair) ou por advérbios (*lava as mãos antes, das refeições), que não deverão ser separados por vírgula da palavra que os selecciona.

Há, no entanto, alguns contextos em que pode haver entre o sujeito e o verbo uma estrutura sintáctica separada por vírgulas, mas apenas no caso de essa estrutura poder ser isolada por uma vírgula no início e no fim. Estes são normalmente os casos de adjuntos nominais (ex.: o rapaz, menino muito magro, comeu muito), adjuntos adverbiais (ex.: o rapaz, como habitualmente, comeu muito), orações subordinadas adverbiais (ex.: as pessoas que estiveram na exposição, apesar das más condições, gostaram muito), orações subordinadas relativas explicativas (ex.: o rapaz, que até não tinha fome, comeu muito).




Gostaria de saber se é correcto dizer a gente em vez de nós.
A expressão a gente é uma locução pronominal equivalente, do ponto de vista semântico, ao pronome pessoal nós. Não é uma expressão incorrecta, apenas corresponde a um registo de língua mais informal. Por outro lado, apesar de ser equivalente a nós quanto ao sentido, implica uma diferença gramatical, pois a locução a gente corresponde gramaticalmente ao pronome pessoal ela, logo à terceira pessoa do singular (ex.: a gente trabalha muito; a gente ficou convencida) e não à primeira pessoa do plural, como o pronome nós (ex.: nós trabalhamos muito; nós ficámos convencidos).

Esta equivalência semântica, mas não gramatical, em relação ao pronome nós origina frequentemente produções dos falantes em que há erro de concordância (ex.: *a gente trabalhamos muito; *a gente ficámos convencidos; o asterisco indica agramaticalidade) e são claramente incorrectas.

A par da locução a gente, existem outras, também pertencentes a um registo de língua informal, como a malta ou o pessoal, cuja utilização é análoga, apesar de terem menor curso.


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