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nutrísseis

Diz-se dos animais que se nutrem de dardos....


alíbil | adj. 2 g.

Diz-se de uma substância própria para a nutrição....


esculento | adj.

Que é bom para se comer....


merdívoro | adj.

Que se nutre de excrementos....


nutritivo | adj.

Que nutre ou serve para nutrir....


nutrível | adj. 2 g.

Que se pode nutrir....


parenteral | adj. 2 g.

Cujo modo de administração é feito por qualquer via que não seja a oral ou intestinal (ex.: administração parenteral por injecção; nutrição parenteral)....


rizófago | adj.

Que se nutre de raízes....


Que se nutre de folhas de salgueiro....


vegetativo | adj.

Que determina a vegetação....


malnutrido | adj.

Que não está suficientemente nutrido ou alimentado....


-trofia | elem. de comp.

Exprime a noção de crescimento ou desenvolvimento (ex.: hipertrofia)....


alma mater | loc.

Expressão empregada muitas vezes pelos poetas latinos para designar a pátria, hoje usada especialmente para designar universidade ou instituição que formou intelectualmente alguém....


enteral | adj. 2 g.

Que é relativo aos intestinos (ex.: hemorragia enteral)....


subnutrido | adj.

Que não está suficientemente nutrido ou alimentado....



Dúvidas linguísticas



Há uma espécie de competição na qual são realizadas três provas de três diferente esportes e que recebe o nome de triátlon. Qual seria a definição para uma competição com dois esportes distintos: diátlon ou biátlon?
Como pode constatar no Dicionário Priberam da Língua Portuguesa, uma competição que reúne duas provas distintas pode ser referida como diatlo, diátlon, biatlo ou biátlon. Estas duas últimas formas são consideradas hibridismos, uma vez que o elemento de formação bi- é de origem latina (bis, que significa “duas vezes”) e -atlo/-átlon é de origem grega (áthlon, que significa “prova desportiva”). Os hibridismos são geralmente desaconselhados pelos gramáticos, daí que as formas diatlo e diátlon sejam consideradas preferenciais, uma vez que o elemento compositivo di- é, tal como -atlo/-átlon, de origem grega.



Escreve-se ei-la ou hei-la?
A forma correcta é ei-la.

A palavra eis é tradicionalmente classificada como um advérbio e parece ser o único caso, em português, de uma forma não verbal que se liga por hífen aos clíticos. Como termina em -s, quando se lhe segue o clítico o ou as flexões a, os e as, este apresenta a forma -lo, -la, -los, -las, com consequente supressão de -s (ei-lo, ei-la, ei-los, ei-las).

A forma hei-la poderia corresponder à flexão da segunda pessoa do plural do verbo haver no presente do indicativo (ex.: vós heis uma propriedade > vós hei-la), mas esta forma, a par da forma hemos, já é desusada no português contemporâneo, sendo usadas, respectivamente, as formas haveis e havemos. Vestígios destas formas estão presentes na formação do futuro do indicativo (ex.: nós ofereceremos, vós oferecereis, nós oferecê-la-emos, vós oferecê-la-eis; sobre este assunto, poderá consultar a resposta mesóclise).

Pelo que acima foi dito, e apesar de a forma heis poder estar na origem da forma eis (o que pode explicar o facto de o clítico se ligar por hífen a uma forma não verbal e de ter um comportamento que se aproxima do de uma forma verbal), a grafia hei-la não pode ser considerada regular no português contemporâneo, pelo que o seu uso é desaconselhado.


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