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noitibó

noitibó | n. m.

Designação comum a vários géneros de aves da família dos caprimulgídeos, de hábitos nocturnos e voo muito silencioso....


Ave (Caprimulgus europaeus) da família dos caprimulgídeos, de plumagem acinzentada e hábitos nocturnos....


pita-cega | n. f.

Designação comum a vários géneros de aves da família dos caprimulgídeos, de hábitos nocturnos e voo muito silencioso....


pinta-cega | n. f.

Designação comum a vários géneros de aves da família dos caprimulgídeos, de hábitos nocturnos e voo muito silencioso....


Ave (Caprimulgus jotaka) da família dos caprimulgídeos....


caprimulgiforme | adj. 2 g. | n. m. | n. m. pl.

Ordem de aves de hábitos nocturnos que inclui os bacuraus e os noitibós....


Ave (Chordeiles pusillus) da família dos caprimulgídeos....


Ave (Nyctiprogne vielliardi) da família dos caprimulgídeos....


Ave (Antrostomus carolinensis) da família dos caprimulgídeos....


Ave (Caprimulgus europaeus) da família dos caprimulgídeos, de plumagem acinzentada e hábitos nocturnos....



Dúvidas linguísticas



Escreve-se interdisciplinaridade ou interdisciplinariedade? Também tenho dúvidas se devo escrever pré-estabelecidas ou preestabelecidas.
A forma correcta é interdisciplinaridade, como poderá confirmar no Dicionário Priberam da Língua Portuguesa. Esta palavra resulta da aposição do prefixo inter- ao substantivo disciplinaridade, que, por sua vez, deriva da junção do sufixo -idade ao adjectivo disciplinar. A terminação -iedade não é um sufixo produtivo em português, pelo que a forma *interdisciplinariedade não se considera bem formada; as palavras terminadas em -iedade resultam normalmente da aposição do sufixo -edade a um adjectivo com a terminação átona -io (ex.: arbitrário > arbitrariedade; solidário > solidariedade) ou derivam directamente do latim (ex.: propriedade < latim proprietatis; variedade < latim varietatis).

Os dicionários de língua portuguesa registam as formas preestabelecer e preestabelecido, sem hífen, pois na sua formação está presente o prefixo pre-, com o qual nunca se usa hífen para fazer a separação do elemento posterior (ex.: prealegar, predefinição, preexistente). Este prefixo está relacionado com o sufixo pré-, que, segundo o Acordo Ortográfico, na base XXIX, exige sempre a utilização do hífen por se tratar de um prefixo com acentuação gráfica (ex.: pré-escolar, pré-histórico, pré-molar).




Costumo usar frequentemente o termo vai vir, apesar de ter a noção que algures alguém me disse que está em desuso, mas que é correcto usar-se, porque se trata do reforço de uma acção. Gostava de saber a vossa opinião.
Do ponto de vista sintáctico e semântico, a locução verbal vai vir está correctamente formada, pois utiliza o verbo ir como auxiliar e o verbo vir como verbo principal, à semelhança de outras construções análogas com este auxiliar para indicar o futuro (ex.: Ele amanhã não vai trabalhar; O atleta vai iniciar a prova). Não se trata de um reforço da acção, mas de uma indicação temporal de uma acção que acontecerá no futuro ou está iminente e é uma construção muito usada, nomeadamente na oralidade, em substituição do futuro do indicativo (ex.: a construção ele vai vir amanhã é mais frequente do que ele virá amanhã, da mesma forma que a construção ele não vai trabalhar é muito mais frequente do que ele não trabalhará).
As locuções verbais com o verbo ir como auxiliar do verbo vir (vai vir) ou do verbo ir (vai ir), e todas as flexões possíveis do verbo auxiliar, são por vezes consideradas desaconselhadas sem que para tal haja outro motivo linguístico pertinente que não o de serem construções mais usadas num registo informal.


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