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nematóide

amarelão | n. m.

Doença provocada por vermes nematóides, caracterizada muitas vezes por uma anemia grave....


oxiúro | n. m.

Verme nematóide da família dos oxiurídeos, parasita do intestino dos mamíferos, inclusive do homem....


oxiurídeo | adj. | n. m. | n. m. pl.

Família de vermes nematóides que inclui várias espécies de parasitas intestinais....


nematelminto | adj. | n. m. | n. m. pl.

Grupo de vermes cilíndricos não anelados, providos de um tubo digestivo, tais como os nematóides....


anguílula | n. f.

Género de pequenos vermes nematóides, alguns parasitas dos animais ou das plantas....


opilação | n. f.

Doença provocada por vermes nematóides, caracterizada muitas vezes por uma anemia grave....


nematelminte | adj. 2 g. | n. m. | n. m. pl.

Grupo de vermes cilíndricos não anelados, providos de um tubo digestivo, tais como os nematóides....


nematóide | adj. 2 g. | n. m. | n. m. pl.

Relativo aos nematóides....


nematode | adj. 2 g. | n. m. | n. m. pl.

Relativo aos nematodes....


pseudoceloma | n. m.

Cavidade existente em animais como os nematóides, entre a endoderme e a mesoderme....


ascáride | n. f.

Verme parasita do intestino delgado do homem e do cavalo. (Comprimento de 10 a 25 centímetros, classe dos nematóides.)...


forquilha | n. f.

Verme nematóide que ataca os galináceos....


nematódeo | adj. | n. m. | n. m. pl.

Relativo aos nematódeos....


Doença provocada por vermes nematóides, caracterizada muitas vezes por uma anemia grave....


Doença provocada por vermes nematóides, caracterizada muitas vezes por uma anemia grave....


canguari | n. m.

Doença provocada por vermes nematóides, caracterizada muitas vezes por uma anemia grave....


necatoríase | n. f.

Doença provocada por vermes nematóides da espécie Necator americanus, caracterizada muitas vezes por uma anemia grave....


nemato- | elem. de comp.

Exprime a noção de fio ou filamento (ex.: nematóide; nematozoário)....



Dúvidas linguísticas



Gostaria de saber qual é o plural de pneumotórax: pneumotóraxes ou pneumotóraces?
A palavra pneumotórax é considerada uma palavra de dois números ou invariável, isto é, o seu plural deverá ser igual ao singular.

Segundo a Nova Gramática do Português Contemporâneo, de Celso Cunha e Lindley Cintra (Lisboa, Edições João Sá da Costa, 1998, p. 180), as palavras paroxítonas ou graves (palavras cujo acento de intensidade recai na penúltima sílaba) terminadas em -x (ex.: clímax, córtex, tórax) são invariáveis em número, seguindo a mesma regra das palavras paroxítonas terminadas em -s (ex.: lápis, oásis). Sendo assim, a sua forma mantém-se inalterada quer estejam no singular (ex.: córtex cerebral, um lápis, o pneumotórax) quer estejam no plural (ex.: córtex cerebrais, dois lápis, os pneumotórax).

Este não é, no entanto, um assunto consensual, havendo dicionários (nomeadamente brasileiros) que registam plural para palavras graves terminadas em -x. O Dicionário Houaiss, por exemplo, na sua edição portuguesa (Lisboa: Círculo de Leitores, 2002) regista córtex e pneumotórax como substantivos invariáveis, enquanto na edição brasileira (Rio de Janeiro: Editora Objetiva, 2001) regista os plurais córtices e pneumotóraces.

Adenda de 15-09-2010: Esta flutuação, principalmente em dicionários e vocabulários brasileiros, parece ser menor a partir da última edição do Vocabulário Ortográfico da Academia Brasileira de Letras (5.ª edição, 2009), uma vez que os dicionários brasileiros com edições posteriores registam grande parte destas palavras como substantivos invariáveis, seguindo a opção da Academia Brasileira de Letras (veja-se a edição do Dicionário Houaiss de 2009, por exemplo).




No Presente do Indicativo do verbo sair, qual a razão por que a 3ª pessoa do plural não acompanha a raiz do verbo? Porque é saem e não saiem?
O verbo sair é um verbo parcialmente irregular, devido ao hiato (encontro de vogais que não formam ditongo; no caso de sair, -ai-) no infinitivo, decorrente da evolução da palavra ao longo da história da língua (lat. salire > sa(l)ir(e) > port. sair). Como este verbo conjugam-se outros que apresentam o mesmo hiato, como cair (lat. cadere > ca(d)er(e) > port. cair) ou trair (lat. tradere > tra(d)er(e) > port. trair), e derivados.
Por comparação com um verbo regular da terceira conjugação, como partir, é possível verificar as pequenas irregularidades:
a) Normalmente o radical de um verbo corresponde à forma do infinitivo sem a terminação -ar, -er ou -ir que identifica o verbo como sendo, respectivamente, da primeira, segunda ou terceira conjugações; no caso do verbo partir será part-, no caso de sair o regular seria sa-, mas há formas em que é sai-, como se pode ver na alínea seguinte.
b) Um verbo regular conjuga-se adicionando ao radical as desinências de pessoa, número, modo e tempo verbal. Por exemplo, as desinências do futuro do indicativo (-irei, -irás, -irá, -iremos, -ireis, -irão) juntam-se aos radicais regulares para formar partirei, partirás, etc. ou sairei, sairás, etc. No caso do presente do indicativo, esta regularidade é alterada em verbos como sair, só sendo regulares as formas que têm o radical sa- seguido das desinências (saímos, saís, saem); as outras formas do presente do indicativo (saio, sais, sai) e todo o presente do conjuntivo (saia, saias, saiamos, saiais, saiam) formam-se a partir do radical sai-.
c) A estas irregularidades junta-se a adequação ortográfica necessária, através de acento gráfico agudo, para manter o hiato do infinitivo em outras formas verbais (ex.: saísse/partisse; saíra/partira).

Muitos verbos que apresentam hiatos nas suas terminações do infinitivo têm geralmente particularidades (principalmente no presente do indicativo) que os tornam parcialmente irregulares (vejam-se, por exemplo, as conjugações de construir ou moer).

Respondendo directamente à questão colocada, saem não tem i por ser uma forma que retoma o radical regular sa- e não o radical sai-, como em formas como saio, sais, saia ou saiamos.


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