PT
BR
Pesquisar
Definições



Pesquisa nas Definições por:

namoradeiro

-deiro | suf.

Indica actividade ou profissão (ex.: namoradeiro; vindimadeiro)....


quebra-esquinas | n. m. 2 núm.

Pessoa que não tem ocupação ou não faz nada....


janeleira | n. f.

Mulher que gosta de estar à janela....


namoradeira | n. f.

Mulher que gosta muito de namorar ou que tem muitos namoros....


Mulher que conversa muito ou que gosta de conversar....


namoradeiro | adj. n. m.

Que ou o que gosta muito de namorar....


xavequeiro | adj. n. m.

Que ou aquele que, por hábito, engana ou faz trapaça, xaveco....


coquete | adj. 2 g. n. 2 g.

Que ou quem procura seduzir ou é namoradeiro....


leviano | adj. | adj. n. m.

Namoradeiro e inconstante....


namorador | adj. n. m.

Que ou aquele que gosta de namorar....


lambeta | n. f.

Guloseima, gulodice....


sapeca | n. f. | adj. 2 g. n. 2 g.

Acto ou efeito de sapecar....



Dúvidas linguísticas



Não será a palavra revivalismo portuguesa? Porque não existe no dicionário? Será um estrangeirismo? Mas quantos não foram já "absorvidos" por tão correntes no português escrito e falado?
A palavra revivalismo, apesar de não se encontrar na nomenclatura do Dicionário Priberam da Língua Portuguesa, encontra-se registada noutros dicionários de língua portuguesa como, por exemplo, o Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea (Academia das Ciências de Lisboa/Verbo, Lisboa, 2001). Deriva da palavra inglesa revivalism e refere-se ao ressurgimento de ideias, modas ou tendências que fizeram parte do passado.



A minha dúvida é a respeito da etimologia de determinadas palavras cuja raiz é de origem latina, por ex. bondade, sensibilidade, depressão, etc. No Dicionário Priberam elas aparecem com a terminação nominativa mas noutros dicionários parece-me que estão na terminação ablativa e não nominativa. Gostaria que me esclarecessem.
O Dicionário Priberam da Língua Portuguesa regista, por exemplo, na etimologia de bondade, sensibilidade ou depressão, as formas que são normalmente enunciadas na forma do nominativo, seguida do genitivo: bonitas, bonitatis (ou bonitas, -atis); sensibilitas, sensibilitatis (ou sensibilitas, -atis) e depressio, depressionis (ou depressio, -onis).

Noutros dicionários gerais de língua portuguesa, é muito usual o registo da etimologia latina através da forma do acusativo sem a desinência -m (não se trata, como à primeira vista pode parecer, do ablativo). Isto acontece por ser o acusativo o caso lexicogénico, isto é, o caso latino que deu origem à maioria das palavras do português, e por, na evolução do latim para o português, o -m da desinência acusativa ter invariavelmente desaparecido. Assim, alguns dicionários registam, por exemplo, na etimologia de bondade, sensibilidade ou depressão, as formas bonitate, sensibilitate e depressione, que foram extrapoladas, respectivamente, dos acusativos bonitatem, sensibilitatem e depressionem.

Esta opção de apresentar o acusativo apocopado pode causar alguma perplexidade nos consulentes dos dicionários, que depois não encontram estas formas em dicionários de latim. Alguns dicionários optam por assinalar a queda do -m, colocando um hífen no final do étimo latino (ex.: bonitate-, sensibilitate-, depressione-). Outros, mais raros, como o Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea da Academia das Ciências de Lisboa ou o Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa optaram por enunciar os étimos latinos (ex.: bonitas, -atis; sensibilitas, -atis, depressio, -onis), não os apresentando como a maioria dos dicionários; o Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea da Academia das Ciências de Lisboa não enuncia o étimo latino dos verbos, referenciando apenas a forma do infinitivo (ex.: fazer < facere; sentir < sentire).


Ver todas