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nacionalistas

Forma de governo autoritário, ditatorial e nacionalista, correspondente ao governo de Getúlio Vargas no Brasil, de 1937 a 1945....


jingo | n. m.

Patriota inglês belicoso, defensor de uma política hostil durante um período de tensão com a Rússia, na segunda metade do século XIX....


fenianismo | n. m.

Conjunto de princípios, atitudes e objectivos do movimento nacionalista irlandês que, entre o final do século XIX e o início do século XX, se opunha ao domínio britânico, lutando por uma Irlanda independente....


nacionalista | adj. 2 g. | n. 2 g.

Relativo à independência e interesses nacionais....


falangista | adj. 2 g. | n. 2 g.

Relativo ou pertencente ao falangismo, movimento nacionalista associado à Falange Espanhola, partido político espanhol inspirado no fascismo italiano....


falangismo | n. m.

Movimento nacionalista associado à Falange Espanhola, partido político espanhol inspirado no fascismo italiano....


fáscio | n. m.

Após a Grande Guerra, coligação dos partidos nacionalistas opostos aos socialistas....


nacionalista | adj. 2 g. n. 2 g.

Relativo ao Clube Desportivo Nacional ou o que é seu jogador ou adepto....


alvinegro | adj. | adj. n. m.

Que é branco e preto....


feniano | adj. | adj. n. m.

Relativo a Fionn mac Cumhaill, herói da mitologia irlandesa e gaélica, ou aos Fianna, os guerreiros que o acompanhavam (ex.: histórias do ciclo feniano)....


estado | n. m.

Modo actual de ser (de pessoa ou coisa)....


integralismo | n. m.

Sistema político que reage contra as liberdades que formam a essência do liberalismo....




Dúvidas linguísticas



Pontapé: esta palavra é composta por justaposição ou por aglutinação?
A palavra pontapé é composta por justaposição.

De facto, é possível identificar neste vocábulo as palavras distintas que lhe deram origem – os substantivos ponta e – sem que nenhuma delas tenha sido afectada na sua integridade fonológica (em alguns casos pode haver uma adequação ortográfica para manter a integridade fonética das palavras simples, como em girassol, composto de gira + s + sol. Se não houvesse essa adequação, a palavra seria escrita com um s intervocálico (girasol) a que corresponderia o som /z/ e as duas palavras simples perderiam a sua integridade fonética e tratar-se-ia de um composto aglutinado). Daí a denominação de composto por justaposição, uma vez que as palavras apenas se encontram colocadas lado a lado, com ou sem hífen (ex.: guarda-chuva, passatempo, pontapé).

O mesmo não se passa com os compostos por aglutinação, como pernalta (de perna + alta), por exemplo, cujos elementos se unem de tal modo que um deles sofre alterações na sua estrutura fonética. No caso, o acento tónico de perna subordina-se ao de alta, com consequências, no português europeu, na qualidade vocálica do e, cuja pronúncia /é/ deixa de ser possível para passar à vogal central fechada (idêntica à pronúncia do e em se). Note-se ainda que as palavras compostas por aglutinação nunca se escrevem com hífen.

Sobre este assunto, poderá ainda consultar o cap. 24 da Gramática da Língua Portuguesa, de Maria Helena Mira MATEUS, Ana Maria BRITO, Inês DUARTE, Isabel Hub FARIA et al. (5.ª ed., Editorial Caminho, Lisboa, 2003), especialmente as pp. 979-980.




Seríssimo ou seriíssimo?
Ambas as formas seríssimo e seriíssimo podem ser consideradas correctas como superlativo absoluto sintético do adjectivo sério.

O superlativo absoluto sintético simples, isto é, o grau do adjectivo que exprime, através de uma só palavra, o elevado grau de determinado atributo, forma-se pela junção do sufixo -íssimo ao adjectivo (ex.: altíssimo).

No caso de grande número de adjectivos terminados em -eio e em -io, a forma gerada apresenta geralmente dois ii, um pertencente ao adjectivo, o outro ao sufixo (ex.: cheiíssimo, feiíssimo, maciíssimo, vadiíssimo).

Há alguns adjectivos, porém, como sério, que podem gerar duas formas de superlativo absoluto sintético: seriíssimo ou seríssimo. No entanto, como é referido por Celso Cunha e Lindley Cintra na sua Nova Gramática do Português Contemporâneo (Lisboa: Edições Sá da Costa, 1998, p. 260), parece haver uma maior aceitação das formas com apenas um i: “Em lugar das formas superlativas seriíssimo, necessariíssimo e outras semelhantes, a língua actual prefere seríssimo, necessaríssimo, com um só i”. O mesmo sucede com necessário, ordinário, precário ou sumário, por exemplo.


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