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migração

diádromo | adj.

Que tem nervuras que divergem a partir da base e que depois se bifurcam repetidamente....


catádromo | adj.

Que migra da água doce para o mar para a reprodução, por oposição a anádromo (ex.: espécie catádroma)....


Que faz migrações dentro das massas de água doce (ex.: espécie potamódroma)....


Que faz migrações dentro das massas de água salgada (ex.: espécie oceanódroma)....


anfídromo | adj.

Que migra entre a água doce e a água salgada, geralmente por motivos de busca de alimento ou de refúgio (ex.: migradores anfídromos)....


fenologia | n. f.

Estudo de fenómenos ou processos biológicos periódicos (por exemplo, a floração, a frutificação, as migrações), na sua relação com o clima e as condições ambientais....


migrador | adj. n. m.

Que ou aquele que migra....


migrante | adj. 2 g. n. 2 g.

Que ou o que muda de país ou de região....


migrar | v. tr. e intr. | v. tr.

Deslocar-se para outro lugar, país ou região....


Passagem periódica de rebanhos, geralmente de carneiros, da planície para as montanhas e vice-versa....


anafásico | adj.

Relativo a anáfase (ex.: migração anafásica; movimento anafásico)....


êxodo | n. m.

Emigração....


pau-de-arara | n. m.

Suporte de madeira no qual se conduzem araras ou outras aves trepadoras....


oceânico | adj. | adj. n. m.

Relativo ao oceano (ex.: ecossistema oceânico; fundos oceânicos)....


intracontinental | adj. 2 g.

Que acontece dentro de um só continente (ex.: migrações intracontinentais)....



Dúvidas linguísticas



Gostaria de saber algo sobre a palavra tauba, pois ouvi dizer que a palavra não está errada, mas achei em dicionário algum... Então fiquei em dúvida se ela é uma palavra nativa da língua portuguesa, ou é uma forma errada de pronunciá-la!
A palavra tauba não se encontra averbada em nenhum dicionário de língua portuguesa por nós consultado e o seu uso é desaconselhado na norma portuguesa. Trata-se de uma deturpação por metátese (troca da posição de fonemas ou sílabas de um vocábulo) da palavra tábua. Essa forma deturpada é usada em registos informais ou populares de língua, mais característicos da oralidade.

Regra geral, os dicionários registam o léxico da norma padrão, respeitando a ortografia oficial e descurando as variantes dialectais e populares. Ao fazê-lo, demarca-se o português padrão, aquele que é ensinado oficialmente, do português não padrão, aquele que se vai mantendo por tradição oral, em diferentes regiões do espaço lusófono. Ainda assim, há alguns exemplos deste português não padrão que se encontram registados em dicionários da língua padrão, seja porque surgem com alguma frequência em textos literários, seja porque se generalizaram em alguns estratos, seja para reencaminhar o consulente para a forma correcta. Tal acontece em obras como o Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa (edição brasileira da Editora Objetiva, 2001; edição portuguesa do Círculo de Leitores, 2002), que regista, por exemplo, palavras como açucre, fror, frechada, prantar, pregunta, preguntar ou saluço a par das formas oficiais açúcar, flor, flechada, plantar, pergunta, perguntar, soluço, ou o Dicionário Priberam da Língua Portuguesa, que regista palavras como bonecra, noute e aguantar a par das formas boneca, noite e aguentar.




Devo dizer em Porto Moniz ou no Porto Moniz (Porto Moniz é um município)?
Como poderá verificar na resposta topónimos com e sem artigos, esta questão não pode ter uma resposta peremptória, pois as poucas e vagas regras enunciadas por alguns prontuários têm muitos contra-exemplos.

No caso de Porto Moniz, este topónimo madeirense enquadra-se na regra que defende que não se usa geralmente o artigo com os nomes das cidades, localidades e ilhas, regra que tem, contudo, muitas excepções. Nesse caso, seria mais indicado em Porto Moniz.

Por outro lado, não pode ser ignorado o facto de os falantes madeirenses geralmente colocarem artigo neste caso (no Porto Moniz, mas também no Porto da Cruz ou no Porto Santo, outros dois casos em que o mesmo problema se coloca). Do ponto de vista lógico, e uma vez que a regras das gramáticas são vagas, este pode ser o melhor critério para decidir utilizar o artigo com este topónimo.

Pelos motivos acima apontados, pode afirmar-se que nenhuma das duas opções está incorrecta, uma (em Porto Moniz) seguindo as indicações vagas e pouco fundamentadas de algumas gramáticas, outra (no Porto Moniz) podendo ser justificada pelo facto de os habitantes da própria localidade utilizarem o artigo antes do topónimo e também pelo facto de a palavra Porto ter origem num nome comum a que se junta uma outra denominação (no caso, o antropónimo Moniz que, segundo José Pedro Machado, no Dicionário Onomástico Etimológico da Língua Portuguesa, corresponde a “um dos mais antigos povoadores da ilha”).


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