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mediterrânea

suezense | adj. 2 g.

Relativo ao canal de Suez, que liga o Mar Vermelho e o Mar Mediterrâneo, ou à cidade egípcia de Suez....


Designa um limite de que não se pode passar (ex.: o nec plus ultra da cortesia); segundo a fábula, inscrição de Hércules nos montes Calpe e Ábila, tidos como limites do mundo, e que separou para unir o Oceano Atlântico ao Mediterrâneo....


Segundo a fábula, inscrição de Hércules nos montes Calpe e Ábila, que julgou os limites do mundo e que separou para unir o Oceano Atlântico ao Mediterrâneo; designa um limite de que não se pode passar (ex.: o non plus ultra da cortesia)....


jula | n. f.

Género de peixes acantopterígios do Mediterrâneo....


siroco | n. m.

Vento muito quente e seco do sudeste que sopra no Mediterrâneo....


xaroco | n. m.

Vento muito quente e seco do sudeste que sopra no Mediterrâneo....


xaveco | n. m.

Pequena embarcação de três mastros e velas latinas, do Mediterrâneo, que também se pode deslocar a remos....


xifia | n. f.

Grande peixe-espada do Mediterrâneo e do Atlântico....


âmio | n. m.

Planta da família das apiáceas, semelhante à cenoura e pertencente à flora açoriense e mediterrânea....


anfioxo | n. m.

Pequeno peixe sem crânio nem cérebro que vive oculto nas areias do Mediterrâneo....


judia | n. f.

Mulher de raça hebraica....


rosmaninho | n. m.

Planta (Lavandula stoechas) aromática labiada, nativa do Mediterrâneo, de folhas lineares tomentosas e flores em forma de espiga, rosadas ou violáceas....


terebinto | n. m.

Árvore da família das anacardiáceas, resinosa e sempre verde que abunda nas margens do Mediterrâneo....


corso | adj. | n. m.

Relativo à Córsega, ilha francesa do Mediterrâneo....


escoftalmídeo | adj. | n. m. | n. m. pl.

Relativo aos escoftalmídeos....


pita | n. f.

Pão de trigo, redondo e achatado, tradicional da cozinha do Médio Oriente e do Mediterrâneo....


alcar | n. m.

Planta da família das cistáceas (Helianthemum tuberaria), nativa do Mediterrâneo....


caneja | n. f.

Espécie de cação (Mustelus mustelus), encontrado no Atlântico e no Mediterrâneo, de corpo pequeno e alongado....



Dúvidas linguísticas



Apesar de ter lido as várias respostas sobre o assunto, ainda me restam duas dúvidas quanto ao hífen: carbo-hidrato ou carboidrato? Uma vez que contra-ataque tem hífen, o correto é escrever contra-indicação em vez de contraindicação?
A aposição prefixal de elementos de composição de palavras começadas por h suscita geralmente dúvidas, devido ao facto de as regras para a manutenção ou elisão do h não serem coerentes nem inequívocas.

Se com alguns elementos de formação o h se mantém (sempre antecedido de hífen, como em anti-higiénico, co-herdeiro ou sobre-humano), com outros, como é o caso de carbo-, a remoção do h é permitida. Sendo assim, e seguindo os critérios da tradição lexicográfica, deverá grafar-se carboidrato e não carbo-hidrato.

Segundo o Acordo Ortográfico de 1945, o elemento de composição contra- apenas se hifeniza quando precede elemento começado por vogal, h, r ou s (ex.: contra-argumento, contra-indicação, contra-harmónico, contra-reforma, contra-senha).

Com a aplicação do novo Acordo Ortográfico de 1990 (ver base II e base XVI), o elemento de composição contra- apenas se hifeniza quando precede elemento começado por h ou por a, a mesma vogal em que termina (ex.: contra-harmónico, contra-argumento), aglutinando-se nos restantes casos, havendo duplicação da consoante quando o elemento seguinte começa por r ou s (ex.: contraindicação, contrarreforma, contrassenha).




Penso que há um erro no vosso conjugador quando consultamos o verbo ruir (presente do indicativo), quando confrontado com outro conjugador.
É muito frequente não haver consenso quanto à defectividade de um verbo e o caso do verbo ruir é paradigmático, divergindo as fontes de referência.

Das obras consultadas, o Dicionário Gramatical de Verbos Portugueses (Lisboa: Texto Editores, 2007), o Dicionário Houaiss Eletrônico ([CD_ROM] versão 3.0, Rio de Janeiro: Instituto Antônio Houaiss / Objetiva, 2009), o Dicionário Aurélio ([CD_ROM] versão 6.0, Curitiba: Positivo Informática, 2009) e o Dicionário Houaiss de verbos da Língua Portuguesa (Rio de Janeiro: Objetiva, 2003) consideram este verbo como defectivo, isto é, não apresentam todas as formas do paradigma de conjugação a que o verbo pertence (neste caso, as formas da primeira pessoa do presente do indicativo, todo o presente do conjuntivo e as formas do imperativo que deste derivam).

O Dicionário de Verbos e Regimes, de Francisco FERNANDES (44.ª ed., São Paulo: Ed. Globo, 2001) cita Ernesto Ribeiro, que considera este verbo geralmente defectivo nas formas homófonas com formas do verbo roer, e as outras formas pouco usadas.

 A Nova Gramática do Português Contemporâneo, de Celso CUNHA e Lindley CINTRA (Lisboa: Edições Sá da Costa, 1998) refere (p. 420), por outro lado, que o verbo ruir se conjuga pelo modelo regular de influir. É esta também a opção do Dicionário de Verbos Portugueses, da Porto Editora (Porto: Porto Editora, 1996).

Da informação acima apresentada se pode concluir que uma resposta peremptória a este tipo de questões é impossível e mesmo inadequada, estando a opção do Conjugador do Dicionário Priberam da Língua Portuguesa justificada e secundada por sólidas referências. No entanto, qualquer verbo considerado defectivo pode ser hipoteticamente conjugado em todas as pessoas, pelo que as formas eu ruo ou que ele rua são possíveis.


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