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medalhares

incuso | adj.

Que está cunhado só de um lado (moeda, medalha, etc.)....


numário | adj.

Relativo a numária ou a medalhas....


châtelaine | n. f.

Cadeia para trazer uma medalha suspensa do pescoço....


exergo | n. m.

Espaço da moeda ou da medalha em que se grava a data, a inscrição....


garfilha | n. f.

Orla de moeda ou medalha....


medalha | n. f.

Peça de metal com efígie ou emblema gravado....


medalhário | n. m.

Lugar onde se guardam medalhas....


módulo | n. m.

Semidiâmetro de uma coluna (tomado como medida reguladora das proporções arquitectónicas)....


punção | n. f. | n. m.

Picada ou furo feito com objecto pontiagudo....


símbolo | n. m.

Figura ou imagem que representa à vista o que é puramente abstracto....


tríquetro | adj. | n. m.

Que tem três lados ou faces....


éctipo | n. m.

Cópia estampada de uma medalha, de um sinete, etc....


medalheiro | n. m.

Lugar onde se guardam medalhas....


espíntria | n. 2 g. | n. f.

Pessoa considerada libertina....


anverso | n. m.

Face da moeda ou da medalha onde está a efígie ou o emblema....


grafila | n. f.

Orla que circunda, junto à serrilha, a moeda ou a medalha....


incusa | n. f.

Moeda ou medalha que ficou com um lado por gravar....


legenda | n. f.

Informação escrita que comenta ou ajuda a compreender, identificar ou interpretar uma imagem, um mapa, etc....


talismã | n. m.

Figura, medalha ou objecto a que se atribuem virtudes ou poderes sobrenaturais....



Dúvidas linguísticas



Gostaria de saber qual é a maior palavra da língua portuguesa.
As línguas vivas são capazes de produzir, sem limitações, palavras novas. Não é muito normal haver palavras excessivamente longas, mas elas também acontecem, principalmente com neologismos. Quando pertinente, essas palavras são registadas por dicionários e outras obras de referência que as atestam. Aparentemente (isto é falível), a maior palavra registada num dicionário de português é pneumoultramicroscopicossilicovulcanoconiótico, no Dicionário Houaiss. Este adjectivo é relativo a uma doença pulmonar chamada pneumoultramicroscopicossilicovulcanoconiose. A produtividade da língua é demonstrada no facto de este adjectivo, como outros, poder potencialmente formar um advérbio de modo em -mente, cuja forma seria ainda maior do que aquela registada naquele dicionário: pneumoultramicroscopicossilicovulcanoconioticamente.



Gostaria de saber a diferença entre os verbos gostar e querer, se são transitivos e como são empregados.
Não obstante a classificação de verbo intransitivo por alguns autores, classificação que não dá conta do seu verdadeiro comportamento sintáctico, o verbo gostar é essencialmente transitivo indirecto, sendo os seus complementos introduzidos por intermédio da preposição de ou das suas contracções (ex.: As crianças gostam de brincar; Eles gostavam muito dos primos; Não gostou nada daquela sopa; etc.). Este uso preposicionado do verbo gostar nem sempre é respeitado, sobretudo com alguns complementos de natureza oracional, nomeadamente orações relativas, como em O casaco (de) que tu gostas está em saldo, ou orações completivas finitas, como em Gostávamos (de) que ficassem para jantar. Nestes casos, a omissão da preposição de tem vindo a generalizar-se.

O verbo querer é essencialmente transitivo directo, não sendo habitualmente os seus complementos preposicionados (ex.: Quero um vinho branco; Ele sempre quis ser cantor; Estas plantas querem água; Quero que eles sejam felizes; etc.). Este verbo é ainda usado como transitivo indirecto, no sentido de "estimar, amar" (ex.: Ele quer muito a seus filhos; Ele lhes quer muito), sobretudo no português do Brasil.

Pode consultar a regência destes (e de outros) verbos em dicionários específicos de verbos como o Dicionário Sintáctico de Verbos Portugueses (Coimbra: Almedina, 1994), o Dicionário de Verbos e Regimes, (São Paulo: Globo, 2001) ou a obra 12 000 verbes portugais et brésiliens - Formes et emplois, (“Collection Bescherelle”, Paris: Hatier, 1993). Alguns dicionários de língua como o Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa (edição brasileira da Editora Objetiva, 2001; edição portuguesa do Círculo de Leitores, 2002) também fornecem informação sobre o uso e a regência verbais. O Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea (Lisboa: Academia das Ciências/Verbo, 2001), apesar de não ter classificação explícita sobre as regências verbais, fornece larga exemplificação sobre o emprego dos verbos e respectivas regências.


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