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mariposa

medley | n. m.

Prova ou prática em que um nadador executa percursos em mariposa, costas, bruços e crol....


ambira | n. f.

Designação dada às lagartas de várias espécies de mariposas que têm pêlos urticantes que podem libertar toxinas perigosas....


marandová | n. m.

Lagarta de certas mariposas que corresponde muitas vezes a uma praga em plantações de mandioca....


taturana | n. f.

Designação dada às lagartas de várias espécies de mariposas que têm pêlos urticantes que podem libertar toxinas perigosas....


tatarana | n. f.

Designação dada às lagartas de várias espécies de mariposas que têm pêlos urticantes que podem libertar toxinas perigosas....


embira | n. f.

Designação dada às lagartas de várias espécies de mariposas que têm pêlos urticantes que podem libertar toxinas perigosas....


borboletista | n. 2 g.

Nadador que pratica ou é especialista no estilo de mariposa. (Equivalente no português de Portugal: mariposista.)...


mariposista | n. 2 g.

Nadador que pratica ou é especialista no estilo de mariposa. (Equivalente no português do Brasil: borboletista.)...


bicharvão | n. m.

Insecto lepidóptero da família dos esfingídeos (Agrius convolvuli), cuja lagarta tem um apêndice semelhante a um corno na zona caudal e cujo adulto é uma mariposa de grandes dimensões....


nado | n. m.

Maneira de nadar em que o nadador, de barriga para baixo, movimenta simultaneamente os dois braços, que se introduzem na água de cima para baixo, e se impulsiona batendo as duas pernas ao mesmo tempo. (Equivalente no português de Portugal: estilo de mariposa.)...


borboleta | n. f. | n. m.

Estilo de natação em que o nadador, de barriga para baixo, movimenta simultaneamente os dois braços, que se introduzem na água de cima para baixo, e se impulsiona batendo as duas pernas ao mesmo tempo. (Equivalente no português de Portugal: mariposa.)...


estilo | n. m. | n. m. pl.

Prova ou prática em que um nadador executa percursos em mariposa, costas, bruços e crol....


golfinho | n. m.

Maneira de nadar, semelhante ao estilo de mariposa em que o nadador está de barriga para baixo e impulsiona o corpo à semelhança de um golfinho....


Ave passeriforme (Passerina amoena) da família dos cardinalídeos....


Ave apodiforme (Lophornis verreauxii) da família dos troquilídeos....


Ave passeriforme (Passerina versicolor) da família dos cardinalídeos....


Ave passeriforme (Passerina ciris) da família dos cardinalídeos....


Insecto lepidóptero da família dos esfingídeos (Agrius convolvuli), cuja lagarta tem um apêndice semelhante a um corno na zona caudal e cujo adulto é uma mariposa de grandes dimensões....



Dúvidas linguísticas



Gostaria de saber algo sobre a palavra tauba, pois ouvi dizer que a palavra não está errada, mas achei em dicionário algum... Então fiquei em dúvida se ela é uma palavra nativa da língua portuguesa, ou é uma forma errada de pronunciá-la!
A palavra tauba não se encontra averbada em nenhum dicionário de língua portuguesa por nós consultado e o seu uso é desaconselhado na norma portuguesa. Trata-se de uma deturpação por metátese (troca da posição de fonemas ou sílabas de um vocábulo) da palavra tábua. Essa forma deturpada é usada em registos informais ou populares de língua, mais característicos da oralidade.

Regra geral, os dicionários registam o léxico da norma padrão, respeitando a ortografia oficial e descurando as variantes dialectais e populares. Ao fazê-lo, demarca-se o português padrão, aquele que é ensinado oficialmente, do português não padrão, aquele que se vai mantendo por tradição oral, em diferentes regiões do espaço lusófono. Ainda assim, há alguns exemplos deste português não padrão que se encontram registados em dicionários da língua padrão, seja porque surgem com alguma frequência em textos literários, seja porque se generalizaram em alguns estratos, seja para reencaminhar o consulente para a forma correcta. Tal acontece em obras como o Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa (edição brasileira da Editora Objetiva, 2001; edição portuguesa do Círculo de Leitores, 2002), que regista, por exemplo, palavras como açucre, fror, frechada, prantar, pregunta, preguntar ou saluço a par das formas oficiais açúcar, flor, flechada, plantar, pergunta, perguntar, soluço, ou o Dicionário Priberam da Língua Portuguesa, que regista palavras como bonecra, noute e aguantar a par das formas boneca, noite e aguentar.




A minha dúvida é relativa ao novo Acordo Ortográfico: gostava que me esclarecessem porque é que "lusodescendente" escreve-se sem hífen e "luso-brasileiro", "luso-americano" escreve-se com hífen. É que é um pouco difícil de se compreender, e já me informei com algumas pessoas que não me souberam dizer o porquê de ser assim. Espero uma resposta de vossa parte com a maior brevidade possível.
Não há no texto legal do Acordo Ortográfico de 1990 uma diferença clara entre as palavras que devem seguir o disposto na Base XV e o disposto na Base XVI. Em casos como euroafricano/euro-africano, indoeuropeu/indo-europeu ou lusobrasileiro/luso-brasileiro (e em outros análogos), poderá argumentar-se que se trata de "palavras compostas por justaposição que não contêm formas de ligação e cujos elementos, de natureza nominal, adjetival, numeral ou verbal, constituem uma unidade sintagmática e semântica e mantêm acento próprio, podendo dar-se o caso de o primeiro elemento estar reduzido" (Base XV) para justificar o uso do hífen. Por outro lado, poderá argumentar-se que não se justifica o uso do hífen uma vez que se trata de "formações com prefixos (como, por exemplo: ante-, anti-, circum-, co-, contra-, entre-, extra-, hiper-, infra-, intra-, pós-, pré-, pró-, sobre-, sub-, super-, supra-, ultra-, etc.) e de formações por recomposição, isto é, com elementos não autónomos ou falsos prefixos, de origem grega e latina (tais como: aero-, agro-, arqui-, auto-, bio-, eletro-, geo-, hidro-, inter-, macro-, maxi-, micro-, mini-, multi-, neo-, pan-, pluri-, proto-, pseudo-, retro-, semi-, tele-, etc.)" (Base XVI).

Nestes casos, e porque afro-asiático, afro-luso-brasileiro e luso-brasileiro surgem no texto legal como exemplos da Base XV, a Priberam aplicou a Base XV, considerando que "constituem uma unidade sintagmática e semântica e mantêm acento próprio, podendo dar-se o caso de o primeiro elemento estar reduzido". Trata-se de uma estrutura morfológica de coordenação, que estabelece uma relação de equivalência entre dois elementos (ex.: luso-brasileiro = lusitano e brasileiro; sino-japonês = chinês e japonês).

São, no entanto, excepção os casos em que o primeiro elemento não é uma unidade sintagmática e semântica e se liga a outro elemento análogo, não podendo tratar-se de justaposição (ex.: lusófono), ou quando o primeiro elemento parece modificar o valor semântico do segundo elemento, numa estrutura morfológica de subordinação ou de modificação, que equivale a uma hierarquização dos elementos (ex.:  eurodeputado = deputado [que pertence ao parlamento europeu]; lusodescendente = descendente [que provém de lusitanos]).

É necessário referir ainda que o uso ou não do hífen nestes casos não é uma questão nova na língua portuguesa e já se colocava antes da aplicação do Acordo Ortográfico de 1990. Em diversos dicionários e vocabulários anteriores à aplicação do Acordo Ortográfico de 1990 já havia práticas ortográficas que distinguiam, tanto em Portugal como no Brasil, o uso do hífen entre euro-africano (sistematicamente com hífen) e eurodeputado (sistematicamente sem hífen).


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