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manuscrito

chicha | n. f.

Significado manuscrito por cima da palavra do texto....


diplomática | n. f.

Arte de conhecer e ler os antigos manuscritos....


extracto | n. m.

Cópia de trechos isolados de um livro, de um manuscrito, etc....


paleógrafo | n. m.

Livro manuscrito para aprender a ler....


quirografia | n. f.

Arte de escrever ou de copiar à mão....


grafotecnia | n. f.

Estudo de textos, manuscritos ou não, para verificar a sua autenticidade ou autoria....


Estudo de textos, manuscritos ou não, para verificar a sua autenticidade ou autoria....


cartapácio | n. m.

Colecção de manuscritos em forma de livro....


códice | n. m.

Volume antigo manuscrito (particularmente se trata de história) organizado em cadernos, solidários entre si por cosedura e encadernação....


comento | n. m.

Comentário (ex.: as anotações e os comentos na margem do manuscrito são de um frade do século XVII)....


historiado | adj. | n. m.

Diz-se dos móveis, objectos, tecidos, manuscritos, ornados de figuras, vinhetas, etc....


rasa | n. f.

Medida antiga, de capacidade, equivalente ao alqueire....


antígrafo | n. m.

Sinal convencional para distinguir as palavras do texto que se vai glosando....


autografia | n. f.

Arte de reproduzir fielmente pela impressão litográfica qualquer manuscrito....


fólio | n. m.

Algarismo designativo do número da folha de um livro manuscrito....


Reprodução à distância de documentos gráficos de qualquer espécie, com fotografias, desenhos ou manuscritos....



Dúvidas linguísticas



Desde sempre usei a expressão quando muito para exprimir uma dúvida razoável ou uma cedência como em: Quando muito, espero por ti até às 4 e 15. De há uns tempos para cá, tenho ouvido E LIDO quanto muito usado para exprimir o mesmo. Qual deles está certo?
No que diz respeito ao registo lexicográfico de quando muito ou de quanto muito, dos dicionários de língua que habitualmente registam locuções, todos eles registam apenas quando muito, com o significado de “no máximo” ou “se tanto”, nomeadamente o Grande Dicionário da Língua Portuguesa (coordenado por José Pedro Machado, Lisboa: Amigos do Livro Editores, 1981), o Dicionário Houaiss (Lisboa: Círculo de Leitores, 2002) e o Dicionário Aurélio (Curitiba: Positivo, 2004). A única excepção é o Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea da Academia das Ciências (Lisboa: Verbo, 2001), que regista como equivalentes as locuções adverbiais quando muito e quanto muito. Do ponto de vista lógico e semântico, e atendendo às definições e distribuições de quando e quanto, a locução quando muito é a que parece mais justificável, pois uma frase como quando muito, espero por ti até às 4 e 15 seria parafraseável por espero por ti até às 4 e 15, quando isso já for muito ou demasiado. Do ponto de vista estatístico, as pesquisas em corpora e em motores de busca evidenciam que, apesar de a locução quanto muito ser bastante usada, a sua frequência é muito inferior à da locução quando muito. Pelos motivos acima referidos, será aconselhável utilizar quando muito em detrimento de quanto muito.



Gostaria de saber a etimologia e significado da palavra Fontoura, que, ao que sei, para além de nome é igualmente uma localidade nas Astúrias. E ainda a etimologia de Gouveia, igualmente nome próprio e localidade.
De acordo com o Dicionário Onomástico Etimológico da Língua Portuguesa, da autoria de José Pedro Machado (Lisboa, Livros Horizonte, 2003), o topónimo Fontoura, que dá o nome a localidades nas regiões de Carrazeda de Ansiães, Ílhavo, Lamego, Ponte de Lima, Resende, Valença, Vila do Conde, Vila Nova de Gaia, Vila Verde e Galiza, terá origem no latim Fonte Aurea, que significa “fonte dourada”.

O topónimo Gouveia, com ocorrência em Portugal e no Brasil, é de origem incerta, mas José Pedro Machado põe a hipótese de estar relacionado com o antropónimo Gaudila.

Os apelidos Fontoura e Gouveia terão origem nos respectivos topónimos.


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