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magnésio

máfico | adj.

Que é rico em magnésio e em ferro (ex.: rochas máficas)....


cainite | n. f.

Sal de potássio e magnésio, usado como fertilizante....


sepiolite | n. f.

Silicato básico hidratado de magnésio, muito leve e absorvente, de cor esbranquiçada ou amarelada (ex.: cachimbo de sepiolite)....


magnesemia | n. f.

Presença de magnésio no sangue....


Presença acima do normal de magnésio no sangue....


Presença insuficiente ou abaixo do normal de magnésio no sangue....


dolomite | n. f.

Variedade de carbonato de cal e de magnésio....


duralumínio | n. m.

Liga composta de alumínio, cobre, magnésio e manganésio....


Elemento químico que existe em quantidade muito reduzida num organismo, mas cuja presença é indispensável à vida. (As vitaminas e numerosos metais [ferro, manganésio, boro, magnésio, cobalto, etc.] são oligoelementos.)...


prismatina | n. f.

Silicato natural de alumínio e magnésio....


piroxena | n. f.

Mineral que pertence a um grupo de minerais que se encontram nas lavas vulcânicas e rochas daí formadas, e que contêm geralmente dois óxidos metálicos, geralmente cálcio, sódio, magnésio, ferro ou alumínio....


magnésico | adj. | n. m.

Relativo a ou que contém magnésio....


piroxénio | n. m.

Mineral que pertence a um grupo de minerais que se encontram nas lavas vulcânicas e rochas daí formadas, e que contêm geralmente dois óxidos metálicos, geralmente cálcio, sódio, magnésio, ferro ou alumínio....


magnesite | n. f.

Silicato natural de magnésio, mais conhecido pelo nome de espuma-do-mar....


Mg | símb.

Símbolo químico do magnésio....


Que contém ferro e magnésio (ex.: minerais ferromagnesianos; silicatos ferromagnesiano)....


manganésio | n. m.

Elemento químico (símbolo: Mn), de número atómico 25, metal acinzentado, muito friável e duro, que existe no estado de óxido na natureza....


magnésio | n. m.

Elemento químico (símbolo: Mg), de número atómico 12, metal branco como a prata, muito leve, que arde ao ar com uma chama deslumbrante....



Dúvidas linguísticas



Os vocábulos disfrutar e desfrutar existem? Qual a diferença?
Como poderá verificar no Dicionário Priberam da Língua Portuguesa, a forma correcta é desfrutar e não disfrutar.



Tenho uma dúvida: a gramática da língua portuguesa não diz que um advérbio antes do verbo exige próclise? Não teria de ser "Amanhã se celebra"?
Esta questão diz respeito a uma diferença, sobretudo no registo coloquial, entre as variedades europeia e brasileira do português, que, com a natural evolução da língua, se foram distanciando relativamente a este fenómeno linguístico. No que é considerado norma culta (portuguesa e brasileira), porém, sobretudo na escrita, e em registo formal, ainda imperam regras da gramática tradicional ou normativa, fixas e pouco permissivas.

No português de Portugal, se não houver algo que atraia o pronome pessoal átono, ou clítico, para outra posição, a ênclise é a posição padrão, isto é, o pronome surge habitualmente depois do verbo (ex.: Ele mostrou-me o quadro); os casos de próclise, em que o pronome surge antes do verbo (ex.: Ele não me mostrou o quadro), resultam de condições particulares, como as que são referidas na resposta à dúvida posição dos clíticos. Nessa resposta sistematizam-se os principais contextos em que a próclise ocorre na variante europeia do português, sendo um deles a presença de certos advérbios ou locuções adverbiais, como ainda (ex.: Ainda ontem as vi), (ex.: o conheço bem), oxalá (ex.: Oxalá se mantenha assim), sempre (ex.: Sempre o conheci atrevido), (ex.: lhes entreguei o documento hoje), talvez (ex.: Talvez te lembres mais tarde) ou também (ex.: Se ainda estiverem à venda, também os quero comprar). Note-se que a listagem não é exaustiva nem se aplica a todos os advérbios e locuções adverbiais, pois como se infere a partir de pesquisas em corpora com advérbios como hoje (ex.: Hoje decide-se a passagem à final) ou com locuções adverbiais como mais tarde (ex.: Mais tarde compra-se outra lente), a tendência na norma europeia é para a colocação do pronome após o verbo. A ideia de que alguns advérbios (e não a sua totalidade) atraem o clítico é aceite até por gramáticos mais tradicionais, como Celso Cunha e Lindley Cintra, que referem, na página 313 da sua Nova Gramática do Português Contemporâneo, que a língua portuguesa tende para a próclise «[...] quando o verbo vem antecedido de certos advérbios (bem, mal, ainda, já, sempre, só, talvez, etc.) ou expressões adverbiais, e não há pausa que os separe».

No Brasil, a tendência generalizada, sobretudo no registo coloquial de língua, é para a colocação do pronome antes do verbo (ex.: Ele me mostrou o quadro). Daí a relativa estranheza que uma frase como Amanhã celebra-se o Dia Mundial do Livro possa causar a falantes brasileiros que produzirão mais naturalmente um enunciado como Amanhã se celebra o Dia Mundial do Livro. O gramático brasileiro Evanildo Bechara afirma, na página 589 da sua Moderna Gramática Portuguesa, que «Não se pospõe pronome átono a verbo modificado diretamente por advérbio (isto é, sem pausa entre os dois, indicada ou não por vírgula) ou precedido de palavra de sentido negativo.». Contrariamente a Celso Cunha e Lindley Cintra, Bechara propõe um critério para o uso de próclise que parece englobar a totalidade dos advérbios. Resta saber se se trata de um critério formulado a partir do tendência brasileira para a próclise ou de uma extensão da regra formulada pela gramática tradicional. Estatisticamente, porém, é inequívoca a diferença de uso entre as duas normas do português.


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