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longínquos

afastado | adj.

Que se afastou (ex.: pernas afastadas)....


distante | adj. 2 g.

Que não está junto; que está a uma certa distância (ex.: coloque os braços distantes um do outro)....


remoto | adj.

Que sucedeu há muito tempo....


fuzilada | n. f.

Relâmpagos longínquos....


psicanálise | n. f.

Investigação psicológica que tem por fim fazer acudir à consciência os sentimentos obscuros e adormecidos ou longínquos....


propínquo | adj. | n. m. pl.

Que está perto....


Qualidade ou condição do que é longínquo....


Sismógrafo especial, muito sensível, que regista a amplitude das vibrações longínquas da superfície da Terra....


geral | adj. 2 g. | n. m. | n. f. | n. m. pl.

Lugares longínquos e despovoados....


ábdito | adj.

Que está fora da vista ou do alcance....


termo | n. m. | n. m. pl.

Limite em relação ao espaço ou ao tempo....


casa | n. f.

Nome genérico de todas as construções destinadas a habitação....


casco | n. m.

Aquilo que envolve ou protege....


biboca | n. f.

Barranco feito por enxurradas....


extremo | adj. | n. m. | n. m. pl.

Situado na extremidade....



Dúvidas linguísticas



As palavras Malanje, Uíje, Cassanje, etc., levam a letra g ou j ?
Os topónimos angolanos referidos deverão ortografar-se correctamente nas formas Malanje, je e Caçanje (esta última grafia corresponde também ao nome comum caçanje).

É esta a grafia registada nas principais obras de referência para o português europeu, nomeadamente no Tratado de Ortografia da Língua Portuguesa (Coimbra: Atlântida Editora, 1947) e no Vocabulário da Língua Portuguesa (Coimbra: Coimbra Editora, 1966), de Rebelo Gonçalves, ou no Grande Vocabulário da Língua Portuguesa, de José Pedro Machado (Lisboa: Âncora Editora, 2001). Apesar disso, é esmagadora a ocorrência de grafias alternativas como *Malange, *Uíge, *Cassange ou *Cassanje (o asterisco indica incorrecção, de acordo com as obras de referência para a ortografia e com a tradição lexicográfica).

É de referir que com o Acordo Ortográfico de 1990 (nomeadamente na Base III) não há qualquer alteração a este respeito.




Escreve-se ei-la ou hei-la?
A forma correcta é ei-la.

A palavra eis é tradicionalmente classificada como um advérbio e parece ser o único caso, em português, de uma forma não verbal que se liga por hífen aos clíticos. Como termina em -s, quando se lhe segue o clítico o ou as flexões a, os e as, este apresenta a forma -lo, -la, -los, -las, com consequente supressão de -s (ei-lo, ei-la, ei-los, ei-las).

A forma hei-la poderia corresponder à flexão da segunda pessoa do plural do verbo haver no presente do indicativo (ex.: vós heis uma propriedade > vós hei-la), mas esta forma, a par da forma hemos, já é desusada no português contemporâneo, sendo usadas, respectivamente, as formas haveis e havemos. Vestígios destas formas estão presentes na formação do futuro do indicativo (ex.: nós ofereceremos, vós oferecereis, nós oferecê-la-emos, vós oferecê-la-eis; sobre este assunto, poderá consultar a resposta mesóclise).

Pelo que acima foi dito, e apesar de a forma heis poder estar na origem da forma eis (o que pode explicar o facto de o clítico se ligar por hífen a uma forma não verbal e de ter um comportamento que se aproxima do de uma forma verbal), a grafia hei-la não pode ser considerada regular no português contemporâneo, pelo que o seu uso é desaconselhado.


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